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sábado, 3 de novembro de 2018

Lavocatisaurus agrioensis: um novo saurópode argentino

Reconstrução do Lavocatisaurus em vida
© Gabriel Lío

Fala galera, notícia fresquinha saindo, um novo dinossauro saurópode acaba de ser descrito a partir de fósseis achados na Argentina! Este novo dinossauro se chama Lavocatisaurus agrioensis e é um herbívoro! Confira a matéria toda clicando em "Leia Mais" a seguir!
O dinossauro foi encontrado em rochas datadas de 110 milhões de anos, na província de Neuquén, o que corresponde ao período Cretáceo Inferior! Ao menos três espécimes do dinossauro foram descobertos. O estudo descrevendo o dinossauro foi publicado no periódico Acta Palaeontologica Polonica e divulgada na mídia pela Agência de Divulgação Científica da Universidade Nacional de La Matanza, Argentina. O trabalho é intitulado "A new rebbachisaurid sauropod from the Aptian–Albian, Lower Cretaceous Rayoso Formation, Neuquén, Argentina.
Segundo José Luis Carballido, paleontólogo do Museu Egidio Feruglio e que faz parte do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas da Argentina, os fósseis incluem a maior parte do crânio como focinho, mandíbulas, vários dentes, além dos ossos da órbita ocular, permitindo uma boa reconstrução da aparência do animal. Além disso vértebras do pescoço e cauda, bem como vértebras dorsais foram encontradas. 
Reconstrução do Lavocatisaurus em vida
© Canudo et al. (2018)

Carballido diz que não é uma simples descoberta de um novo dinossauro, pois os ossos vem de um local onde não se esperava que houvessem fósseis, o local da descoberta é incomum, porque naquela época dos dinos era uma área desértica, com lagoas esporádicas, e o fato do crânio do dinossauro estar quase completo é uma vitória. Sabemos que dinossauros saurópodes são raramente encontrados com o crânio bem preservado.

O esqueleto maior pertenceu a um dinossauro adulto com aproximadamente 12 metros de comprimento, além disso acharam dois esqueletos menores de dinos jovens de seis e sete metros. Isso sugeriu aos pesquisadores que eles morreram juntos e possivelmente viviam em grupos. É a primeira vez que isso é registrado em dinossauros da família Rebbachisauridae, disse José Ignacio Canudo, da Universidade de Zaragoza e principal autor do estudo. 
Supõe-se que este grupo de saurópode poderia ter se adaptado para viver em ambientes áridos com vegetação baixa, pouca água e umidade diz Carballido.

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