O primeiro fóssil de Elasmosaurus platyurus foi coletado por um médico militar, chamado Theophilus Turner, no oeste do Kansas - Estados Unidos, nomeado posteriormente por Edward Drinker Cope em 1868. Depois, várias espécies de Elasmosaurus foram encontradas, em pontos variados dos Estados Unidos, no entanto em 1999 Carpenter determinou que somente E. platyurus pertenceria ao gênero.
O nome Elasmosaurus, provém dos termos gregos, Elasmos = placas finas + Saurus = Lagarto, ou seja, "Lagarto de Placas Finas". Este nome foi escolhido porque sua cintura pélvica possui finas placas ósseas.
Quando Cope recebeu o modelo para montar, observou-o e fez uma concepção mental do modo como o animal era em vida, sendo ele um especialista em lagartos colocou o crânio no lugar errado, porque imaginou o Elasmossauro como os lagartos, com cauda muito longa e pescoço curto. Então o animal teve a cabeça colocada na ponta da cauda, que era curta, deixando o esqueleto montado incorretamente. Segundo a lenda, Othniel Charles Marsh foi chamado por Cope para ver o animal montado, mas ao observar o réptil, Marsh notara o erro e assim começou a chamada "Bone War", ou Guerra dos Ossos, movida por uma rivalidade criada por Othniel ao corrigir o colega. No entanto, ainda não se conhecia Plesiossauros do Cretáceo, somente alguns encontrados na Europa, datados do Jurássico e estes tinham pescoço mais curto. Assim tudo contribuiu ao erro de Cope. Mas a história que teria criado a "Bone War" pode ser falsa, pois não há relatos oficiais de que isto ocorreu realmente. Mesmo Marsh tendo coletado vários animais semelhantes no Kansas, ele nunca havia publicado nada sobre eles.
O nome Elasmosaurus, provém dos termos gregos, Elasmos = placas finas + Saurus = Lagarto, ou seja, "Lagarto de Placas Finas". Este nome foi escolhido porque sua cintura pélvica possui finas placas ósseas.
Quando Cope recebeu o modelo para montar, observou-o e fez uma concepção mental do modo como o animal era em vida, sendo ele um especialista em lagartos colocou o crânio no lugar errado, porque imaginou o Elasmossauro como os lagartos, com cauda muito longa e pescoço curto. Então o animal teve a cabeça colocada na ponta da cauda, que era curta, deixando o esqueleto montado incorretamente. Segundo a lenda, Othniel Charles Marsh foi chamado por Cope para ver o animal montado, mas ao observar o réptil, Marsh notara o erro e assim começou a chamada "Bone War", ou Guerra dos Ossos, movida por uma rivalidade criada por Othniel ao corrigir o colega. No entanto, ainda não se conhecia Plesiossauros do Cretáceo, somente alguns encontrados na Europa, datados do Jurássico e estes tinham pescoço mais curto. Assim tudo contribuiu ao erro de Cope. Mas a história que teria criado a "Bone War" pode ser falsa, pois não há relatos oficiais de que isto ocorreu realmente. Mesmo Marsh tendo coletado vários animais semelhantes no Kansas, ele nunca havia publicado nada sobre eles.
Fábio Pastori |
Marsh então afirmou ter sido o primeiro a mostrar o erro de Cope em 1890, 20 anos após o engano, mas na realidade foi Joseph Leidy quem notou o erro em 1870, no documento "Remarks of Elasmosaurus Platyurus".
Hoje no entanto não podemos aceitar qualquer descrição deste animal, uma vez que o fóssil é muito precário e fragmentado, o qual não contém nadadeiras e algumas partes da cintura pélvica desapareceram, podendo até ter sido destruídas. O crânio é fragmentado, somente as vértebras são bem preservadas. Mesmo com um fóssil mal conservado, hoje Elasmosaurus platyurus é o único animal considerado válido ao gênero Elasmosaurus.
O Elasmossauro era um réptil marinho e não um dinossauro, viveu no final do período Cretáceo, era carnívoro e possuía um longo pescoço e cauda curta, fazendo seu corpo parecer com o de uma tartaruga, tanto que quando foi descoberto o definiram como "uma cobra enfiada do corpo de uma tartaruga".
Muitas ilustrações mostram o Elasmossauro com o pescoço dobrado ou curvado como o de uma cobra, no entanto, estudos recentes demonstram que ele não conseguiria dobrar seu pescoço de tal maneira. O máximo que este réptil conseguiria, era inclinar o pescoço acima do nível da água e expor somente a cabeça pequena, pois seus músculos do pescoço e a precária irrigação sanguínea não permitiriam que deixasse o pescoço na posição vertical.
Elasmosaurus caçando com o pescoço curvado
Obra que retrata incorretamente o animal
© Autor Knight, obra de domínio público
Esse réptil é o animal que possui o pescoço com mais vértebras, que eram em torno de 71 , enquanto os outros Plesiossauros mais primitivos tinham cerca de 28.
© Autor Knight, obra de domínio público
Talvez pudesse levantar o pescoço um pouco apenas, mas somente em águas rasas onde poderia apoiar o corpo no fundo, mas ainda há dúvidas sobre isto, porque tal tentativa poderia matar o animal com o peso sobre os pulmões ou facilitar ataque de predadores. Muitos que acreditam em mitos, creem que o famoso monstro do Lago Ness, da Escócia é na verdade um Elamossauro ou outro Plesiossauro que sobreviveu à extinção.
Sua cabeça ridiculamente pequena não permitia que devorasse presas grandes, talvez comessem apenas pequenos peixes capturados em perseguições aos cardumes.
Além disto comia pequenos moluscos e talvez crustáceos que naquela época povoavam os mares em que vivia, usando uma técnica de ataque surpresa, no qual aproximava-se lentamente do cardume, por baixo do mesmo, mas somente com o pescoço, então vagarosamente levantava a cabeça e atacava o animal por baixo. Sua visão parece ter sido estereoscópica, o que ajudaria na caçada de animais pequenos ou que viviam escondidos no fundo. Possivelmente em ataques como o descrito acima, usaria a luz solar vinda de cima para visualizar a vítima, pois sua silhueta se tornaria muito visível, se o animal é visto contra o sol.
Para ajudar na digestão, engolia pequenas pedras conhecidas como gastrólitos, que ajudavam a esmagar o alimento no estômago.
Observando a anatomia deste réptil, podemos notar que suas nadadeiras eram rígidas e fortes, adaptadas ao nado em alto mar, porém nunca funcionariam para rastejar como as tartarugas, o que põe em cheque a teoria de que botavam ovos em terra. Com as nadadeiras rijas, não poderia apoiar-se nelas para rastejar, além de ter os movimentos limitados pelo longo pescoço.
O Elasmossauro é um animal bem conhecido hoje em dia, porém muito confundido com um dinossauro ,o que ele definitivamente não é, pois é sim um Plesiossauro, réptil marinho.
No Brasil a empresa Nestle, distribuidora do antigo chocolate Surpresa, lançou em 1993 um álbum, com o título Dinossauros, que servia de livro ilustrado para colecionar os cartões que vinham nos chocolates. O cartão número 6 representa o Elasmossauro, mesmo ele não sendo um dinossauro e sim um réptil aquático. O álbum pode ser baixado na íntegra clicando aqui. Famoso há muito tempo, inspirou lendas como o Monstro do Lago Ness, instigando o ser humano a imaginar que um deles ainda pode ter sobrevivido, em algum lugar nas profundezas do mar. Geralmente aparece em filmes ou desenhos animados, também em documentários como Sea Monsters, lançado pela BBC. Livros, brinquedos, revistas também retratam o animal frequentemente.
Na coleção Descobrindo o Mundo dos Dinossauros, Editora Salvat, o Elasmossauro é tema do fascículo número 9, que pode ser baixado clicando aqui. Além disto, no jogo Dino Crisis 2, há um réptil marinho que é conhecido como Plesiossauro, mas pela aparência, tamanho representa com certeza o Elasmossauro.
Fontes
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