Réplica montada no museu
Vocês se lembram do "Crocodilo Tatu", descoberto aqui no Brasil há pouco tempo? Eu postei aqui uma notícia divulgando e agora volto para lhes mostrar como ficou a reconstrução de seu esqueleto. Ficou curioso? Clique para expandir a postagem e veja mais fotos e mais informações.
Na última terça-feira a réplica do esqueleto foi colocada em exposição, junto com uma réplica em tamanho natural do animal em vida, que com certeza é único. O fóssil achado no interior de São Paulo é diferente de todos os crocodilomorfos extintos já encontrados, pois sua pele era recoberta por uma carapaça dura, como um tatu. Daí o nome dele, Armadillosuchus, que vem da palavra "Armadillo", que em inglês significa Tatu. O animal, estimado em 2 metros de comprimento e 120 quilos, viveu aqui no Brasil no período Cretáceo, que apresentava um clima seco e quente, de acordo com o que afirmaram os paleontologistas do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Datado de 90 milhões de anos, o Armadillosuchus tinha um focinho curto e estreito em um crânio largo com placas ósseas, chamadas osteodermas, distribuídas deste o pescoço, dorso até o começo da cauda. Crocodilos geralmente só são encontrados em ambientes quentes e úmidos, mas o "Crocodilo Tatu" veio para provar o contrário, pois ele só é achado no interior de São Paulo, que naquela época não era nada úmido, afirmou o paleontólogo da UFRJ Ismar de Souza Carvalho.
Ele habitou a Bacia Bauru, área que abrange o interior de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná, região em que a temperatura média deveria ser de 45 graus Celsius.
Foi na cidade de General Salgado que o animal foi achado, em rochas que abrigavam o fóssil, com posto de cabeça, costelas e membros. O responsável pelo achado foi Tadeu Arruda, por isso seu nome é A. arrudai, em homenagem ao descobridor.
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1 comentários :
Muito boa post.Este é um animal magnífico!
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