O âmbar, resina de árvore petrificada, geralmente tem algum valor comercial, porém seu valor mais importante é o científico, porém para que a paleontologia tenha interesse em uma peça de âmbar ele precisa conter um exemplar orgânico em seu interior, um tipo de fossilização conhecida como inclusão. Esta semana está sendo divulgada a descoberta de um âmbar encontrado na Inglaterra, com diversos elementos inclusos em seu interior, incluindo até uma teia de aranha. Confira o restante da postagem expandindo-a e saiba tudo sobre a descoberta.
Não é comum encontrar âmbar do Cretáceo Inferior com inclusões, principalmente com inclusões de animais grandes ou plantas primitivas. Mas um exemplar deste tipo de rocha formada pela resina ou seiva de árvores foi achado na Formação Ashdown, perto de Hastings em Sussex. Este local, na Inglaterra, tem um depósito de solo aluvial, formado pelo acúmulo de sedimentos em um rio e data do Cretáceo Inferior.
Segundo os pesquisadores, o âmbar começou a se formar, ou seja, foi depositado no solo, pouco antes do surgimento das primeiras plantas com flores, que de acordo com pesquisas aparecem há cerca de 140 milhões de anos.
Estudos preliminares mostraram uma grande variedade de inclusões orgânicas no âmbar encontrado, incluindo tecido vascular, células de plantas e supostos dutos de resina de coníferas daquela época. Existem alguns traços de micróbios do solo, indícios do que pode ser actinobactérias ou algo semelhante, assim como também há no âmbar estruturas semelhantes aos fungos ou filamentos de cianobactérias e a surpreendente preservação do que seria os exemplos mais antigos de teias de aranha.
A teia de aranha inclui fios trançados, com um tipo de gota de um fluído pegajoso em certos pontos, que servia para aprisionar insetos. Isso é observado em algumas aranhas atuais, as quais são estudadas em resinas de cerejeiras, onde geralmente ficam grudadas, teias e animais.
Todos estes elementos orgânicos foram aprisionados na resina que vazou por aberturas em cascas de coníferas que foram afetadas por um grande incêndio, sendo carregadas por enchentes para uma área fluvial úmida, onde ocorreu a fossilização.
Estas resinas devem ser secretadas pelas árvores para combater os danos provocados por insetos, fungos e possíveis queimaduras de incêndios, como se fosse um curativo natural da planta.
Fonte
Segundo os pesquisadores, o âmbar começou a se formar, ou seja, foi depositado no solo, pouco antes do surgimento das primeiras plantas com flores, que de acordo com pesquisas aparecem há cerca de 140 milhões de anos.
Estudos preliminares mostraram uma grande variedade de inclusões orgânicas no âmbar encontrado, incluindo tecido vascular, células de plantas e supostos dutos de resina de coníferas daquela época. Existem alguns traços de micróbios do solo, indícios do que pode ser actinobactérias ou algo semelhante, assim como também há no âmbar estruturas semelhantes aos fungos ou filamentos de cianobactérias e a surpreendente preservação do que seria os exemplos mais antigos de teias de aranha.
A teia de aranha inclui fios trançados, com um tipo de gota de um fluído pegajoso em certos pontos, que servia para aprisionar insetos. Isso é observado em algumas aranhas atuais, as quais são estudadas em resinas de cerejeiras, onde geralmente ficam grudadas, teias e animais.
Todos estes elementos orgânicos foram aprisionados na resina que vazou por aberturas em cascas de coníferas que foram afetadas por um grande incêndio, sendo carregadas por enchentes para uma área fluvial úmida, onde ocorreu a fossilização.
Estas resinas devem ser secretadas pelas árvores para combater os danos provocados por insetos, fungos e possíveis queimaduras de incêndios, como se fosse um curativo natural da planta.
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