Prestosuchus
© Rafael Albo
Este é um texto escrito pelo meu caro amigo Rafael Albo (Paleoartista e Biólogo em formação), que eu apenas tenho a satisfação de publicar no Ikessauro. A minha tarefa foi apenas de revisão, sendo o trabalho de escrita dele, assim como a ilustração. Clique em "Leia Mais" e leia este texto excelente.
Extinção. A mortandade em massa que chega como uma maré vermelha que extermina os peixes, porém muito mais terrível, mais devastadora, pois acontece em escala global. A Terra, com sua idade estimada de 4,5 bilhões de anos, já sofreu inúmeras extinções em massa. Um cálculo estima que a cada 26 milhões de anos uma grande extinção em massa ocorre, no entanto ninguém sabe precisamente quando foi que se sucedeu a última. Gostaria de comentar sobre uma extinção que considero bem extrema. A extinção Permiano - Triassico. Uma extinção que ocorreu antes do famoso reinado reptiliano dos dinossauros.
Imagine que em um curtíssimo espaço de tempo geológico, algo como um piscar de olhos, 95% de toda vida na Terra morresse. Pode parecer algo inconcebível, mas de fato isso ocorreu há cerca de 250 milhões de anos aproximadamente. Grande parte de toda a vida que demorou muitos milhares de anos para se desenvolver, desapareceu. Mas o que causou essa tragédia? Pesquisadores foram em busca dessa resposta estudando a brusca queda de biodiversidade. A principio imaginaram tratar-se do resultado de uma imensa colisão de asteroide no planeta, que causou a morte em massa. Quando um asteroide de grande porte atinge a Terra, o local e as redondezas do impacto são severamente afetados, sendo que o choque elimina toda a vida próxima. Um impacto de um asteroide de 10 km (o que se acredita ter ajudado na extinção dos dinossauros não avianos) causaria muitos estragos em longo prazo. A começar pelo repentino aumento na temperatura, mesmo longe do ponto de impacto, o que assaria os animais e qualquer ser vivente vulnerável ao calor. Tsunamis de quilômetros de altura engoliriam as costas cretáceas, carregando os animais desavisados. Porém, as consequências também seriam duradouras e atingiriam o globo todo, alterando todos os ciclos terrestres.
Um superimpacto poderia facilmente alterar o ciclo terreno a ponto de acordar os vulcões dormentes. Como se não bastasse a destruição trazida pela queda de um meteoro de grande porte, os animais se depararam com uma extinção em massa logo em seguida, há 250 milhões de anos. Graças à queda de um meteoro gigante, um vulcão monstruoso despertou. A Terra sangrava, o supervulcão expeliu gases mortais e poeira tóxica na atmosfera, que desceu sobre a superfície, asfixiando todos os animais marinhos e terrestres.
O mundo virou um “inferno”, com altíssimas temperaturas, o supervulcão acordou grandes vulcões com suas atividades, liberando ainda mais cinzas na atmosfera, encobrindo o sol, matando as plantas, que por sua vez alimentavam os animais herbívoros. E assim toda uma cadeia alimentar global foi afetada. Apenas os mais aptos sobreviveram a esse período de trevas. Estes bravos sobreviventes acabaram dando origem a um dos grupos mais espetaculares de animais que a Terra já viu, os Dinossauros!
Extinção. A mortandade em massa que chega como uma maré vermelha que extermina os peixes, porém muito mais terrível, mais devastadora, pois acontece em escala global. A Terra, com sua idade estimada de 4,5 bilhões de anos, já sofreu inúmeras extinções em massa. Um cálculo estima que a cada 26 milhões de anos uma grande extinção em massa ocorre, no entanto ninguém sabe precisamente quando foi que se sucedeu a última. Gostaria de comentar sobre uma extinção que considero bem extrema. A extinção Permiano - Triassico. Uma extinção que ocorreu antes do famoso reinado reptiliano dos dinossauros.
Imagine que em um curtíssimo espaço de tempo geológico, algo como um piscar de olhos, 95% de toda vida na Terra morresse. Pode parecer algo inconcebível, mas de fato isso ocorreu há cerca de 250 milhões de anos aproximadamente. Grande parte de toda a vida que demorou muitos milhares de anos para se desenvolver, desapareceu. Mas o que causou essa tragédia? Pesquisadores foram em busca dessa resposta estudando a brusca queda de biodiversidade. A principio imaginaram tratar-se do resultado de uma imensa colisão de asteroide no planeta, que causou a morte em massa. Quando um asteroide de grande porte atinge a Terra, o local e as redondezas do impacto são severamente afetados, sendo que o choque elimina toda a vida próxima. Um impacto de um asteroide de 10 km (o que se acredita ter ajudado na extinção dos dinossauros não avianos) causaria muitos estragos em longo prazo. A começar pelo repentino aumento na temperatura, mesmo longe do ponto de impacto, o que assaria os animais e qualquer ser vivente vulnerável ao calor. Tsunamis de quilômetros de altura engoliriam as costas cretáceas, carregando os animais desavisados. Porém, as consequências também seriam duradouras e atingiriam o globo todo, alterando todos os ciclos terrestres.
Um superimpacto poderia facilmente alterar o ciclo terreno a ponto de acordar os vulcões dormentes. Como se não bastasse a destruição trazida pela queda de um meteoro de grande porte, os animais se depararam com uma extinção em massa logo em seguida, há 250 milhões de anos. Graças à queda de um meteoro gigante, um vulcão monstruoso despertou. A Terra sangrava, o supervulcão expeliu gases mortais e poeira tóxica na atmosfera, que desceu sobre a superfície, asfixiando todos os animais marinhos e terrestres.
O mundo virou um “inferno”, com altíssimas temperaturas, o supervulcão acordou grandes vulcões com suas atividades, liberando ainda mais cinzas na atmosfera, encobrindo o sol, matando as plantas, que por sua vez alimentavam os animais herbívoros. E assim toda uma cadeia alimentar global foi afetada. Apenas os mais aptos sobreviveram a esse período de trevas. Estes bravos sobreviventes acabaram dando origem a um dos grupos mais espetaculares de animais que a Terra já viu, os Dinossauros!
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