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O mais famoso dinossauro de cabeça dura, foi descoberto na América do Norte e recebeu o nome que significa "Lagarto de cabeça grossa". Atualmente somente uma espécie de Pachycephalosaurus é conhecida, sendo esta P. Wyomingensis.
Os primeiros achados de fósseis deste herbívoro ocorreram em 1858 ou 1960, no estado de Montana - Estados Unidos, próximo ao Rio Missouri. O suposto descobridor seria Ferdinand Vandiveer Hayden, um dos primeiros colecionadores de fósseis do Oeste dos Estados Unidos. Somente em 1872 os restos foram descritos por Joseph Leidy, que afirmou ser uma espécie de réptil ou qualquer outro animal semelhante ao tatu, sendo os ossos descritos como parte de uma armadura de placas dermais de um animal que denominou Tylosteus ornatus.
Ninguém imaginava que a descrição estava incorreta, até que um século mais tarde por Donald Baird decidiu reestudar os restos. Finalmente reconheceu que eram ossos esquamosais (da parte de trás do crânio) de um dinossauro herbívoro com cabeça grossa.
Esta descoberta fazia necessária uma nomeação diferente, sendo o nome escolhido Pachycephalosaurus. Segundo o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, um mesmo animal, nomeado duas vezes com nomes diferentes deve ser considerado pertencente a uma espécie apenas, excluindo-se o nome mais recente e fixando o animal com o nome que foi dado há mais tempo. Neste caso o Paquicefalossauro deveria ser chamado de Tylosteus, mas Baird entrou com uma petição afirmando que o nome não era mais usado há 50 anos e que a descrição, tanto do fóssil como do local onde foi encontrado era muito pobre para que o nome fosse mantido. Sua petição foi aceita, e a espécie ficou conhecida como Pachycephalosaurus.
Em 1931, Charles W. Gilmore descreveu a espécie baseada em fósseis de um crânio parcial da Formação Lance no Wyoming, a mesma Formação onde fora achado o primeiro fóssil da espécie. O nome dado a espécie inicialmente foi Troodon Wyomingensis, devido ao fóssil do Troodon basear-se apenas em dentes muito similares ao do herbívoro Stegoceras. Imaginava-se que Troodon era um exemplar do dino de cabeça grossa, inseridos nesta época na família Troodontidae.
Em 1943 Barnum Brown e Erich Maren Schlaikjer recomeçaram estudos acerca deste dinossauro, depois de encontrar fósseis mais bem conservados. Nomearam a espécie Pachycephalosaurus grangeri como fóssil Tipo, usando um fóssil descoberto em Montana (TIPO é a denominação usada para marcar o fóssil usado para descrever uma espécie pela primeira vez).
No entanto, perceberam que o fóssil descrito por Gilmore em 1931, como Troodon Wyomingensis, era igual ao fóssil Tipo, então deveriam usar o nome mais antigo para definir a espécie. Sendo assim, o nome grangeri saiu e somente permaneceu o nome Wyomingensis, que é o que foi criado antes por Gilmore, que foi considerado o pesquisador que nomeou a espécie.
A partir destas pesquisas, em 1945 Charles M. Sternberg percebeu o erro na classificação taxonômica e inseriu Troodon em uma família própria, colocando todos os dinossauros de cabeça grossa na família Pachycephalosauridae.
No de 2006, Robert Sullivan, sugeriu que o fóssil com que foi descrita a espécie pertence ao recentemente descoberto Dracorex, outro dinossauro de cabeça dura. Levando em consideração estes dados, podemos supor, devido ao crânio menos grosso e desenvolvido do Dracorex em comparação com o parente maior, que este poderia ser um espécime juvenil de Pachycephalosaurus.
No Encontro anual da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados de 2007 Jack Horner da Universidade Estadual de Montana apresentou algumas evidências de que Dracorex e Stygimoloch poderiam ser espécimes juvenis do P. Wyomingensis.
O Pachycephalosaurus foi o maior dinossauros de cabeça dura já encontrado, media em torno de 4,5 metros de comprimento e América do Norte do período Cretáceo. Wyoming foi o local onde encontraram o primeiro exemplar, daí seu nome wyomingensis, que significa "Do Wyoming". O nome Pachycephalosaurus vem das palavras Gregas Pachy = grosso Cephale = cabeça e Saurus = Lagarto. Devia ser um animal calmo, mas territorial, se alimentava de plantas e possuia um crãnio maciço de 25 centímetros de puro osso. Anteriormente se imaginava que esse crânio servia como arma de defesa e para lutar com os rivais do grupo dando marradas como os carneiros atuais. Isso era reforçado porque pensava-se que uma característica do dinossauro o fazia alinhar a coluna com o crânio durante um ataque, absorvendo o impacto. No entanto não existem marcas ou cicatrizes provando que realmente usavam os crânios em lutas de marradas. A superfície arredondada do crânio não seria adequada para isso e causaria danos nos olhos durante um choque. Devido a estes dados, hoje em dia esta teoria já não é tão levada a sério e aos poucos este comportamento está sendo descartado. Outra hipótese mais aceita, criada por Sues em 1978, e expandida por Ken Carpenter em 1997, é que em vez de chocar-se cabeça com cabeça, eles apenas exibiam seu espesso calombo e com chacoalhões da cabeça e gritos tentariam intimidar o inimigo. Também pode ser que se enroscassem e dessem batidas com o crânio no abdomem e quadril do rival, pois o corpo de dinossauros desta família parece ser bem robusto.
O crânio terminava em um bico córneo, usado para cortar plantas que eram moídas por pequeninos dentes em forma de folha com borda serrilhada. Mas não há como ter certeza sobre o tipo de alimentação desse animal, inclusive alguns especialistas afirmam que ele poderia ser onívoro, ou seja, come tanto plantas quanto outros animais. Pelo seu tipo físico ele dificilmente seria um predador, então complementaria sua dieta comendo pequenos insetos. Seu corpo não foi encontrado, por isso é baseado em outros dinossauros da mesma família, cujo corpo estava melhor preservado. Deveria ter um corpo forte e musculoso, com pequenos e grossos braços na parte dianteira e pernas traseiras adaptadas a corridas de curta distânia. Sua cauda era robusta e ajudava a equilibrar o corpo e possivelmente teria tendões ossificados que ajudavam a dar rigidez. Seu crânio permitia que tivesse uma visão boa, talvez visão binocular, permitindo uma melhor precisão no cálculo de distância e profundidade.
Vivendo nos Estados Unidos durante o Cretáceo conviveu com vários dos mais famosos dinossauros, incluindo seus parentes próximos Dracorex e Stygimoloch. Também coexistiu com Triceratops, Edmontosaurus, Ankylosaurus, Tyrannosaurus rex, Bugenasaura, Ornithomimus, Dromaeosaurus e Anatotitan. Alguns competiam com ele por comida, outros podem ser que fossem seus predadores.
Este dinossauro, mesmo tendo fósseis bem fragmentados e bem famoso, talvez por ser o maior de sua família. Frequentemente é retratado em filmes ou livros entre outros tipos de mídia.
No filme The Lost World Jurassic Park, o Pachycephalosaurus aparece sendo capturado por mercenários que saqueiam a Ilha Sorna, local onde os dinossauros viviam soltos após uma tempestade devastar as instalações da INGEN. Abaixo você pode ver as Concept Arts (Arte conceitual) criada para que pudessem recriar um modelo do animal.
Além de aparecer em TLW, esse dinossauro aparece frequentemente em outras publicações, inclusive em 1993, época de lançamento de Jurassic Park, foi lançado o ábum Dinossauros, do chocolate Surpresa Nestle em que uma das figuras em forma de cartão retrata o Pachycephalosaurus.
Os primeiros achados de fósseis deste herbívoro ocorreram em 1858 ou 1960, no estado de Montana - Estados Unidos, próximo ao Rio Missouri. O suposto descobridor seria Ferdinand Vandiveer Hayden, um dos primeiros colecionadores de fósseis do Oeste dos Estados Unidos. Somente em 1872 os restos foram descritos por Joseph Leidy, que afirmou ser uma espécie de réptil ou qualquer outro animal semelhante ao tatu, sendo os ossos descritos como parte de uma armadura de placas dermais de um animal que denominou Tylosteus ornatus.
Ninguém imaginava que a descrição estava incorreta, até que um século mais tarde por Donald Baird decidiu reestudar os restos. Finalmente reconheceu que eram ossos esquamosais (da parte de trás do crânio) de um dinossauro herbívoro com cabeça grossa.
Esta descoberta fazia necessária uma nomeação diferente, sendo o nome escolhido Pachycephalosaurus. Segundo o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, um mesmo animal, nomeado duas vezes com nomes diferentes deve ser considerado pertencente a uma espécie apenas, excluindo-se o nome mais recente e fixando o animal com o nome que foi dado há mais tempo. Neste caso o Paquicefalossauro deveria ser chamado de Tylosteus, mas Baird entrou com uma petição afirmando que o nome não era mais usado há 50 anos e que a descrição, tanto do fóssil como do local onde foi encontrado era muito pobre para que o nome fosse mantido. Sua petição foi aceita, e a espécie ficou conhecida como Pachycephalosaurus.
Em 1931, Charles W. Gilmore descreveu a espécie baseada em fósseis de um crânio parcial da Formação Lance no Wyoming, a mesma Formação onde fora achado o primeiro fóssil da espécie. O nome dado a espécie inicialmente foi Troodon Wyomingensis, devido ao fóssil do Troodon basear-se apenas em dentes muito similares ao do herbívoro Stegoceras. Imaginava-se que Troodon era um exemplar do dino de cabeça grossa, inseridos nesta época na família Troodontidae.
Em 1943 Barnum Brown e Erich Maren Schlaikjer recomeçaram estudos acerca deste dinossauro, depois de encontrar fósseis mais bem conservados. Nomearam a espécie Pachycephalosaurus grangeri como fóssil Tipo, usando um fóssil descoberto em Montana (TIPO é a denominação usada para marcar o fóssil usado para descrever uma espécie pela primeira vez).
No entanto, perceberam que o fóssil descrito por Gilmore em 1931, como Troodon Wyomingensis, era igual ao fóssil Tipo, então deveriam usar o nome mais antigo para definir a espécie. Sendo assim, o nome grangeri saiu e somente permaneceu o nome Wyomingensis, que é o que foi criado antes por Gilmore, que foi considerado o pesquisador que nomeou a espécie.
A partir destas pesquisas, em 1945 Charles M. Sternberg percebeu o erro na classificação taxonômica e inseriu Troodon em uma família própria, colocando todos os dinossauros de cabeça grossa na família Pachycephalosauridae.
No de 2006, Robert Sullivan, sugeriu que o fóssil com que foi descrita a espécie pertence ao recentemente descoberto Dracorex, outro dinossauro de cabeça dura. Levando em consideração estes dados, podemos supor, devido ao crânio menos grosso e desenvolvido do Dracorex em comparação com o parente maior, que este poderia ser um espécime juvenil de Pachycephalosaurus.
No Encontro anual da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados de 2007 Jack Horner da Universidade Estadual de Montana apresentou algumas evidências de que Dracorex e Stygimoloch poderiam ser espécimes juvenis do P. Wyomingensis.
O Pachycephalosaurus foi o maior dinossauros de cabeça dura já encontrado, media em torno de 4,5 metros de comprimento e América do Norte do período Cretáceo. Wyoming foi o local onde encontraram o primeiro exemplar, daí seu nome wyomingensis, que significa "Do Wyoming". O nome Pachycephalosaurus vem das palavras Gregas Pachy = grosso Cephale = cabeça e Saurus = Lagarto. Devia ser um animal calmo, mas territorial, se alimentava de plantas e possuia um crãnio maciço de 25 centímetros de puro osso. Anteriormente se imaginava que esse crânio servia como arma de defesa e para lutar com os rivais do grupo dando marradas como os carneiros atuais. Isso era reforçado porque pensava-se que uma característica do dinossauro o fazia alinhar a coluna com o crânio durante um ataque, absorvendo o impacto. No entanto não existem marcas ou cicatrizes provando que realmente usavam os crânios em lutas de marradas. A superfície arredondada do crânio não seria adequada para isso e causaria danos nos olhos durante um choque. Devido a estes dados, hoje em dia esta teoria já não é tão levada a sério e aos poucos este comportamento está sendo descartado. Outra hipótese mais aceita, criada por Sues em 1978, e expandida por Ken Carpenter em 1997, é que em vez de chocar-se cabeça com cabeça, eles apenas exibiam seu espesso calombo e com chacoalhões da cabeça e gritos tentariam intimidar o inimigo. Também pode ser que se enroscassem e dessem batidas com o crânio no abdomem e quadril do rival, pois o corpo de dinossauros desta família parece ser bem robusto.
© Orlando Grillo
O crânio terminava em um bico córneo, usado para cortar plantas que eram moídas por pequeninos dentes em forma de folha com borda serrilhada. Mas não há como ter certeza sobre o tipo de alimentação desse animal, inclusive alguns especialistas afirmam que ele poderia ser onívoro, ou seja, come tanto plantas quanto outros animais. Pelo seu tipo físico ele dificilmente seria um predador, então complementaria sua dieta comendo pequenos insetos. Seu corpo não foi encontrado, por isso é baseado em outros dinossauros da mesma família, cujo corpo estava melhor preservado. Deveria ter um corpo forte e musculoso, com pequenos e grossos braços na parte dianteira e pernas traseiras adaptadas a corridas de curta distânia. Sua cauda era robusta e ajudava a equilibrar o corpo e possivelmente teria tendões ossificados que ajudavam a dar rigidez. Seu crânio permitia que tivesse uma visão boa, talvez visão binocular, permitindo uma melhor precisão no cálculo de distância e profundidade.
Vivendo nos Estados Unidos durante o Cretáceo conviveu com vários dos mais famosos dinossauros, incluindo seus parentes próximos Dracorex e Stygimoloch. Também coexistiu com Triceratops, Edmontosaurus, Ankylosaurus, Tyrannosaurus rex, Bugenasaura, Ornithomimus, Dromaeosaurus e Anatotitan. Alguns competiam com ele por comida, outros podem ser que fossem seus predadores.
Este dinossauro, mesmo tendo fósseis bem fragmentados e bem famoso, talvez por ser o maior de sua família. Frequentemente é retratado em filmes ou livros entre outros tipos de mídia.
No filme The Lost World Jurassic Park, o Pachycephalosaurus aparece sendo capturado por mercenários que saqueiam a Ilha Sorna, local onde os dinossauros viviam soltos após uma tempestade devastar as instalações da INGEN. Abaixo você pode ver as Concept Arts (Arte conceitual) criada para que pudessem recriar um modelo do animal.
Além de aparecer em TLW, esse dinossauro aparece frequentemente em outras publicações, inclusive em 1993, época de lançamento de Jurassic Park, foi lançado o ábum Dinossauros, do chocolate Surpresa Nestle em que uma das figuras em forma de cartão retrata o Pachycephalosaurus.
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