O professor da Universidade de Tóquio chamado Katsumi Sato publicou um estudo dizendo que os Pterossauros não podiam voar porque eram pesados demais. Segundo o pesquisador, animais voadores não chegam a pesar muito e se passassem de 40 quilos não conseguiriam bater asas com força e velocidade suficiente para voar. Veja mais dados sobre o assunto e o que acham outros pesquisadores desta afirmação expandindo esta postagem.
Além de dizer que o peso seria um empecilho para bater as asas, disse que em dias de mau tempo, com ventos e chuva o animal não tinha estabilidade alguma para voar.
Tapejara wellnhoferi
Bill Mueller
Paleontologistas do mundo todo não gostaram desta ideia, afinal, o pesquisador japonês não levou em conta as características anatômicas e fisiológicas mais específicas dos pterossauros.
Já na Universidade da Flórida o pesquisador Rick Lind e alguns estudantes da universidade resolveram testar o modo de voo dos pterossauros construindo uma replica do pterossauro brasileiro Tapejara wellnhoferi, usando dados sobre a pele do animal, vasos sanguíneos, tendões, nervos, crânio, estrutura esquelética e qualquer outro dado relevante. Na verdade o modelo mecânico não é bem uma réplica do verdadeiro, mas tem uma forma e aerodinâmica semelhante, além de peso igual, tudo para montar um pterossauro robótico bem parecido ao real, robô que eles apelidaram de Pterodrone.
A intenção não é fazer apenas o robô voar, mas também planar, caminhar mesmo que desajeitadamente em vários tipos de terreno e ainda flutuar sem se deslocar. Isto pode ser um passo a mais em direção à tecnologia dos aviões do futuro, que com menos espaço para voar vão ter que diminuir as asas para se adaptar ao voo entre edifícios e lugares de grande tráfego aéreo, assim como o som que os mesmos fazem deve sumir com novos modelos. Seria possível o pterossauro artificial fazer tanta coisa e ainda inspirar aviões futuristas?
Não se sabe ao certo, só um teste com o Pterodrone provará algo. Se voar, pode ser que estaremos provando a capacidade de voo dos répteis voadores, se não, talvez o professor Sato lá no Japão use a experiência como prova de sua teoria anti-voo dos pterossauros. Só nos resta esperar...
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