Boa notícia para os dinomaníacos brasileiros. O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estará inaugurando uma nova exposição chamada Dinossauros no Sertão, a partir do dia 15 deste mês. A exposição contará com fósseis brasileiros e réplicas de animais encontrados no sertão nordestino, precisamente da Chapada do Araripe - Ceará. Leia mais para saber o que compõe a exposição e como pode fazer uma visita.
A nova mostra é patrocinada pela Faperj e pelo CNPQ e vai ficar aberta ao público mediante ao pagamento de um ingresso de baixo custo.
A Chapada do Araripe fica onde hoje é a divisa entre os estados do Ceará, Piauí e Pernambuco e é muito rica em fósseis do Cretáceo.
Esta nova atração do museu inclui fósseis originais de insetos, plantas, tartarugas, sapos, lagartos e peixes, todos retirados da mesma região fossilífera, o que permite recriar com detalhes um ambiente extinto.
No entanto, estes animais são meros coadjuvantes perto das principais atrações desta exposição, sendo que uma delas é o pterossauro do período Cretáceo, réptil voador de 115 milhões de anos, conhecido como Tupandactylus imperator, do qual foi confeccionada uma réplica em tamanho natural.
O astro principal é o Angaturama limai, um grande dinossauro terópode, ou seja, bípede carnívoro que viveu no Cretáceo brasileiro, alimentando-se principalmente de peixes. A réplica em tamanho real, foi baseado nos fósseis do animal, que também serão expostos no museu junto da réplica. Os pesquisadores dispõe de um crânio parcial, ossos da perna, vértebras do pescoço e ossos das mãos, além de uma pélvis muito bem preservada. O Angaturama é um espinossaurídeo, ou seja, da família do Spinosaurus, terópodes de focinho alongado, dentes semelhantes ao de crocodilos. Alguns deles, como o Angaturama, são retratados com velas dorsais, formadas por vértebras alongadas.
O objetivo da exposição é mostrar ao visitante como era o nosso Brasil no Cretáceo, na Chapada do Araripe em duas "fatias" de tempo, uma há 115 milhões de anos, época em que reinavam os pterossauros em um lago de água doce que existia neste lugar naquela época. A outra "fatia" seria a que se passou há 110 milhões de anos, quando uma laguna formava um ecossistema completo, com dinossauros, répteis primitivos, pterossauros, talvez mamíferos pequenos, peixes e tantos outros animais, que além de nos mostrar um mundo extinto permite observar a mudança continental e a separação da América do Sul da África.
O Museu Nacional tem um grande história em produção de réplicas de dinossauros, pois foi em 1999 que paleontólogos apresentaram neste museu a primeira reconstituição de um dinossauro no Brasil, que foi o Staurikosaurus pricei, um carnívoro pequeno de 225 milhões de anos encontrado no Rio Grande do Sul. Em 2000 o museu fez a réplica do Santanaraptor e em 2006 a do saurópode grandalhão chamado Maxakalisaurus topai, de 13 metros de comprimento. Agora, o ano de 2009 será marcado com esta exposição e a elaboração da maior réplica de um carnívoro brasileiro. O paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional é o curador da exposição e um dos mais famosos pesquisadores da área no Brasil.
Com início dia 15 de Maio de 2009, a exposição Dinossauro no Sertão será aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 16h e o ingresso será de apenas R$3,00 reais para pessoas acima de 11 anos, R$1,00 para crianças entre 06 e 10 anos e crianças de menos de 5 anos e pessoas acima de 60 tem entrada grátis. O museu tem acesso para pessoas com necessidades especiais.
O Museu Nacional fica no seguinte endereço: Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
Telefone de contato é : 21-2562-6042
Fonte
A nova mostra é patrocinada pela Faperj e pelo CNPQ e vai ficar aberta ao público mediante ao pagamento de um ingresso de baixo custo.
A Chapada do Araripe fica onde hoje é a divisa entre os estados do Ceará, Piauí e Pernambuco e é muito rica em fósseis do Cretáceo.
Réplica do Angaturama limai
A maior réplica já feita de um carnívoro brasileiro
© Fabio Motta
© Fabio Motta
No entanto, estes animais são meros coadjuvantes perto das principais atrações desta exposição, sendo que uma delas é o pterossauro do período Cretáceo, réptil voador de 115 milhões de anos, conhecido como Tupandactylus imperator, do qual foi confeccionada uma réplica em tamanho natural.
O astro principal é o Angaturama limai, um grande dinossauro terópode, ou seja, bípede carnívoro que viveu no Cretáceo brasileiro, alimentando-se principalmente de peixes. A réplica em tamanho real, foi baseado nos fósseis do animal, que também serão expostos no museu junto da réplica. Os pesquisadores dispõe de um crânio parcial, ossos da perna, vértebras do pescoço e ossos das mãos, além de uma pélvis muito bem preservada. O Angaturama é um espinossaurídeo, ou seja, da família do Spinosaurus, terópodes de focinho alongado, dentes semelhantes ao de crocodilos. Alguns deles, como o Angaturama, são retratados com velas dorsais, formadas por vértebras alongadas.
O objetivo da exposição é mostrar ao visitante como era o nosso Brasil no Cretáceo, na Chapada do Araripe em duas "fatias" de tempo, uma há 115 milhões de anos, época em que reinavam os pterossauros em um lago de água doce que existia neste lugar naquela época. A outra "fatia" seria a que se passou há 110 milhões de anos, quando uma laguna formava um ecossistema completo, com dinossauros, répteis primitivos, pterossauros, talvez mamíferos pequenos, peixes e tantos outros animais, que além de nos mostrar um mundo extinto permite observar a mudança continental e a separação da América do Sul da África.
O Museu Nacional tem um grande história em produção de réplicas de dinossauros, pois foi em 1999 que paleontólogos apresentaram neste museu a primeira reconstituição de um dinossauro no Brasil, que foi o Staurikosaurus pricei, um carnívoro pequeno de 225 milhões de anos encontrado no Rio Grande do Sul. Em 2000 o museu fez a réplica do Santanaraptor e em 2006 a do saurópode grandalhão chamado Maxakalisaurus topai, de 13 metros de comprimento. Agora, o ano de 2009 será marcado com esta exposição e a elaboração da maior réplica de um carnívoro brasileiro. O paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional é o curador da exposição e um dos mais famosos pesquisadores da área no Brasil.
Pesquisadora arruma as réplicas
© AFP
© AFP
Com início dia 15 de Maio de 2009, a exposição Dinossauro no Sertão será aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 16h e o ingresso será de apenas R$3,00 reais para pessoas acima de 11 anos, R$1,00 para crianças entre 06 e 10 anos e crianças de menos de 5 anos e pessoas acima de 60 tem entrada grátis. O museu tem acesso para pessoas com necessidades especiais.
O Museu Nacional fica no seguinte endereço: Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
Telefone de contato é : 21-2562-6042
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1 comentários :
essaexposição deve ser muito legal, pena eu morar muito longe para ver...
mas já morei em uma cidade no lado pernambucano da chapada do araripe, Araripina, e lá te muitos fósseis de peixes.. do lado do Ceará, tem uma cidade que eu visitei onde há um museu muito legal, embora bem pequeno (era pequeno na época... não sei como está agora...)
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