Brachylophosaurus
© Julius T. Csotonyi
© Julius T. Csotonyi
Pesquisadores fizeram uma descoberta incrível para a paleontologia, pois mostra que fósseis podem sim preservar tecidos moles durante milhões de anos. Veja o que foi preservado, em "quem" e como foi descoberto lendo o post todo.
A primeira descoberta de proteínas em ossos de dinossauros se deu em 2007, quando os paleontologistas extraíram proteína de um osso da coxa de um espécime de Tyrannosaurus rex, porém muitos cientistas contestaram a teoria dizendo que tais proteínas seriam resultado de bactérias que teriam invadido o osso e produzido este tecido ali dentro.
Desta vez, a equipe da cientista Mary Higby Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte - Estados Unidos, decidiram fazer um estudo mais complexo, impedindo as contaminações bacterianas, o que da mesma forma de antes, resultou em um achado muito importante, pois proteínas como colágeno e osteocalcina foram achados no fêmur de um exemplar do Brachylophosaurus canadensis, um dinossauro herbívoro dos grupo dos Hadrossaurídeos, popularmente chamados de dinossauros bico de pato.
O fóssil bem preservado, com cerca de 80 milhões de anos de idade, preservou vários tecidos como vasos sanguíneos, células que talvez ainda contenham o núcleo, além da matriz extra celular dos ossos, que é uma substância orgânica que mantém as células "grudadas".
Outro teste usado para provar que tal proteína não era resultado de uma contaminação, mas sim tecido do próprio animal, consistia em inserir anticorpos de colágeno de aves, o que logo se aderiram ao tecido fóssil. Isto prova que não eram bactérias, pois neste caso os anticorpos teriam tentado destruí-las.
Agora os cientistas imaginam se poderão retirar mais tecido de outros fósseis, se mais dinossauros reservam surpresas assim.
Fonte
A primeira descoberta de proteínas em ossos de dinossauros se deu em 2007, quando os paleontologistas extraíram proteína de um osso da coxa de um espécime de Tyrannosaurus rex, porém muitos cientistas contestaram a teoria dizendo que tais proteínas seriam resultado de bactérias que teriam invadido o osso e produzido este tecido ali dentro.
Desta vez, a equipe da cientista Mary Higby Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte - Estados Unidos, decidiram fazer um estudo mais complexo, impedindo as contaminações bacterianas, o que da mesma forma de antes, resultou em um achado muito importante, pois proteínas como colágeno e osteocalcina foram achados no fêmur de um exemplar do Brachylophosaurus canadensis, um dinossauro herbívoro dos grupo dos Hadrossaurídeos, popularmente chamados de dinossauros bico de pato.
Célula do Brachylophosaurus em meio à matriz fibrosa vista ao microscópio
© Mary Higby Schweitzer
Falando em pato, a análise revelou que geneticamente, as proteínas são mais próximas das aves do que de qualquer outro grupo animal atual.© Mary Higby Schweitzer
O fóssil bem preservado, com cerca de 80 milhões de anos de idade, preservou vários tecidos como vasos sanguíneos, células que talvez ainda contenham o núcleo, além da matriz extra celular dos ossos, que é uma substância orgânica que mantém as células "grudadas".
Outro teste usado para provar que tal proteína não era resultado de uma contaminação, mas sim tecido do próprio animal, consistia em inserir anticorpos de colágeno de aves, o que logo se aderiram ao tecido fóssil. Isto prova que não eram bactérias, pois neste caso os anticorpos teriam tentado destruí-las.
Agora os cientistas imaginam se poderão retirar mais tecido de outros fósseis, se mais dinossauros reservam surpresas assim.
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1 comentários :
bom acharam proteinas,para faser pesquisas,mas procurar DNA pra clonar ele que é bom nada né,qual melhor jeito de estudar um dinossauro,doque vendo ele,com carne e osso?,mas,é muito interessante isso
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