Este é um documentário feito pela empresa IMAX com parceria da National Geographic Society em 2007 e nos mostra um pouco da vida dos animais pré-históricos que habitaram os mares onde hoje é o meio dos Estados Unidos e Canadá. Não confundam este com o Sea Monsters da BBC, que não tem o subtítulo mostrado no título da postagem. Para conferir o resumo do Sea Monsters da National Geographic Society e ver fotos e vídeos acesse a postagem completa expandindo-a pelo botão abaixo.
Este documentário tem o objetivo de mostrar a vida de répteis marinhos extintos que viveram junto com os dinossauros durante a Era Mesozóica. A maioria dos animais são do Cretáceo, uma vez que o enredo gira em torno de uma espécie em especial, que é o Dolichorhynchops.
O Dolichorhynchops é o "protagonista" do filme, que é uma pequena fêmea apelidada de Dolly cuja história conhecemos da seguinte maneira.
O narrador nos conta como um fóssil às vezes surge do solo e também como era o Kansas nos Estados Unidos, há 82 milhões de anos atrás, durante o período Cretáceo Superior. Ali o terreno era coberto por um mar raso, que não tinha mais do que algumas centenas de metros de profundidade, se estendendo por longas ditâncias, literalmente dividindo a América do Norte ao meio. Neste mar viveram diversas espécies de moluscos, peixes, répteis e invertebrados, além de aves marinhas e dinossauros que habitavam os arredores.
Paleontólogos do Kansas recebem um chamado para ir a campo verificar um fóssil encontrado por acaso por uma garota e chegando lá deparam-se com um crânio bem preservado de um Dolichorhynchops.
A partir daí voltamos há 82 milhões de anos atrás, ao mar interno da América do Norte para conhecer a história deste pequeno réptil marinho, como viveu, o que comeu, como sobreviveu aos predadores e demais aspectos de sua vida.
Na margem do mar, vemos um Gorgossauro passeando pela praia e cruzando o mar um grupo de Pteranodons voam graciosamente, enquanto abaixo deles, na água, monstros gigantes nadam e levam a vida subaquática tranquilamente, mas as vezes perigosamente, quando precisam fugir de predadores ou lutar por seus territórios.
Nas águas rasas perto da praia uma fêmea de Dolichorhynchops adulta está dando á luz aos seus filhotes, 2 ao todo, um macho de cor igual à mãe e uma fêmea, a "nossa" Dolly, cuja diferença é ter a cor mais escura uma mancha branca abaixo do olho.
Eles ficam ali, vivendo no raso enquanto os peixes de que se alimentam ali estão vivendo e lembrando que os Dolichorhynchops eram pequenos répteis plesiossauros, com pescoço curto e mandíbula estreita, quase uma mistura de Liopleurodon com um Ictiossauro e eram carnívoros, então deveriam seguir a sua comida, que era composta principalmente de pequenos peixes chamados Enchodus. Quando os Enchodus migram para o mar aberto, a família de Dolly percebe que é necessário seguir o mesmo caminho.
Logo que Dolly começa a conhecer o mar e crescer, aprende que Amonites não são fáceis de capturar, principalmente porque soltam fortes jatos de tinta escura, embora para o mosassauro chamado Platecarpus, estes moluscos de casca dura sejam apenas lanchinhos. Também descobre o quão perigoso é o mar do Cretáceo, quando um tubarão da espécie Cretoxyrhina, maior que a própria mãe de Dolly, ataca a pequena fêmea e morde sua nadadeira traseira, sem ferir muito, mas deixando ali um dente preso no osso, pois tais estruturas nos tubarões são facilmente arrancadas e substituídas por novas diariamente. Perdendo a chance de capturar a jovem fêmea, o Cretoxyrhina ataca a mãe dela e consegue matá-la para saciar sua fome.
Sem a mãe, Dolly e seu irmão precisam se virar sozinhos naquele mundo perigosíssimo e assim proseguem mar adentro cautelosamente. Não só acompanhamos Dolly neste documentário, mas vemos outros seres, como o peixe enorme Xiphactinus e o mosassauro Platecarpus, além do Hesperornis, ave marinha pescadora daquela época, que não conseguia voar. Tubarões e outros peixes também aparecem. Assim como trechos em que paramos de ver os animais para assistir reconstituições de descobertas históricas dos fósseis destes bichos.
Voltando aos Dolichorhynchops, vemos a infeliz morte do irmão de Dolly atacado por um Tylosaurus, o maior dos répteis marinhos já descoberto até hoje. Dolly fica sozinha no vasto e perigoso mar, mas, instintivamente continua sua jornada em busca de comida, proteção e finalmente chega sua vez de procriar. Voltando ao mesmo local onde nasceu, agora Dolly dará a luz aos filhotes e assim prosseguirá com sua vida de forma saudável e quase tranquila durante muitos anos, vindo a cada temporada aos locais mais rasos para dar a luz a outros filhotes.
Dolly não foi devorada por predadores, não foi ferida mortalmente, morreu de causas naturais durante a velhice, de forma calma, muito tranquila, em um dia em que seu corpo já cansado de trabalhar, para de funcionar e Dolly recebe o merecido descanso, descendo ao fundo do mar raso, onde seu corpo ficaria depositado na areia e então, coberto pelos sedimentos viria a se tornar um fóssil incrível e que 82 milhões de anos no futuro seria desenterrado por um grupo de paleontólogos, que não deixariam passar despercebido o detalhe do dente do tubarão, preso na sua nadadeira traseira, sinais de uma espetacular fuga que ocorrera há muito tempo.
Temos diversos animais no documentário, então confira abaixo a lista de espécies:
O filme foi produzido pela IMAX em 3D, assim foi possível assistir no cinema usando os óculos 3D para obter um efeito legal, principalmente em momentos como o da foto acima, em que o Tilossauro salta para fora dágua mordendo o tubarão desprevenido. Parece que o bicho vai sair da tela na direção dos espectador, tudo efeito criado pela tecnologia 3D, que só pode ser vista nos cinemas com qualidade alta, a versão em DVD não tem o efeito 3D.
Dolly: a Dolichorhynchops de Sea Monsters
National Geographic Channel
National Geographic Channel
O Dolichorhynchops é o "protagonista" do filme, que é uma pequena fêmea apelidada de Dolly cuja história conhecemos da seguinte maneira.
O narrador nos conta como um fóssil às vezes surge do solo e também como era o Kansas nos Estados Unidos, há 82 milhões de anos atrás, durante o período Cretáceo Superior. Ali o terreno era coberto por um mar raso, que não tinha mais do que algumas centenas de metros de profundidade, se estendendo por longas ditâncias, literalmente dividindo a América do Norte ao meio. Neste mar viveram diversas espécies de moluscos, peixes, répteis e invertebrados, além de aves marinhas e dinossauros que habitavam os arredores.
Paleontólogos do Kansas recebem um chamado para ir a campo verificar um fóssil encontrado por acaso por uma garota e chegando lá deparam-se com um crânio bem preservado de um Dolichorhynchops.
A partir daí voltamos há 82 milhões de anos atrás, ao mar interno da América do Norte para conhecer a história deste pequeno réptil marinho, como viveu, o que comeu, como sobreviveu aos predadores e demais aspectos de sua vida.
Na margem do mar, vemos um Gorgossauro passeando pela praia e cruzando o mar um grupo de Pteranodons voam graciosamente, enquanto abaixo deles, na água, monstros gigantes nadam e levam a vida subaquática tranquilamente, mas as vezes perigosamente, quando precisam fugir de predadores ou lutar por seus territórios.
Nas águas rasas perto da praia uma fêmea de Dolichorhynchops adulta está dando á luz aos seus filhotes, 2 ao todo, um macho de cor igual à mãe e uma fêmea, a "nossa" Dolly, cuja diferença é ter a cor mais escura uma mancha branca abaixo do olho.
Eles ficam ali, vivendo no raso enquanto os peixes de que se alimentam ali estão vivendo e lembrando que os Dolichorhynchops eram pequenos répteis plesiossauros, com pescoço curto e mandíbula estreita, quase uma mistura de Liopleurodon com um Ictiossauro e eram carnívoros, então deveriam seguir a sua comida, que era composta principalmente de pequenos peixes chamados Enchodus. Quando os Enchodus migram para o mar aberto, a família de Dolly percebe que é necessário seguir o mesmo caminho.
Logo que Dolly começa a conhecer o mar e crescer, aprende que Amonites não são fáceis de capturar, principalmente porque soltam fortes jatos de tinta escura, embora para o mosassauro chamado Platecarpus, estes moluscos de casca dura sejam apenas lanchinhos. Também descobre o quão perigoso é o mar do Cretáceo, quando um tubarão da espécie Cretoxyrhina, maior que a própria mãe de Dolly, ataca a pequena fêmea e morde sua nadadeira traseira, sem ferir muito, mas deixando ali um dente preso no osso, pois tais estruturas nos tubarões são facilmente arrancadas e substituídas por novas diariamente. Perdendo a chance de capturar a jovem fêmea, o Cretoxyrhina ataca a mãe dela e consegue matá-la para saciar sua fome.
Sem a mãe, Dolly e seu irmão precisam se virar sozinhos naquele mundo perigosíssimo e assim proseguem mar adentro cautelosamente. Não só acompanhamos Dolly neste documentário, mas vemos outros seres, como o peixe enorme Xiphactinus e o mosassauro Platecarpus, além do Hesperornis, ave marinha pescadora daquela época, que não conseguia voar. Tubarões e outros peixes também aparecem. Assim como trechos em que paramos de ver os animais para assistir reconstituições de descobertas históricas dos fósseis destes bichos.
Voltando aos Dolichorhynchops, vemos a infeliz morte do irmão de Dolly atacado por um Tylosaurus, o maior dos répteis marinhos já descoberto até hoje. Dolly fica sozinha no vasto e perigoso mar, mas, instintivamente continua sua jornada em busca de comida, proteção e finalmente chega sua vez de procriar. Voltando ao mesmo local onde nasceu, agora Dolly dará a luz aos filhotes e assim prosseguirá com sua vida de forma saudável e quase tranquila durante muitos anos, vindo a cada temporada aos locais mais rasos para dar a luz a outros filhotes.
Dolly não foi devorada por predadores, não foi ferida mortalmente, morreu de causas naturais durante a velhice, de forma calma, muito tranquila, em um dia em que seu corpo já cansado de trabalhar, para de funcionar e Dolly recebe o merecido descanso, descendo ao fundo do mar raso, onde seu corpo ficaria depositado na areia e então, coberto pelos sedimentos viria a se tornar um fóssil incrível e que 82 milhões de anos no futuro seria desenterrado por um grupo de paleontólogos, que não deixariam passar despercebido o detalhe do dente do tubarão, preso na sua nadadeira traseira, sinais de uma espetacular fuga que ocorrera há muito tempo.
Temos diversos animais no documentário, então confira abaixo a lista de espécies:
- Gorgosaurus (dinossauro - Terópode)
- Pteranodon longiceps (Pterossauro)
- Dolichorhynchops (Réptil marinho - Plesiossauro)
- Tylosaurus (Réptil marinho - Mosassauro)
- Styxosaurus (Réptil marinho - Plesiossauro)
- Platecarpus (Réptil marinho - Mosassauro)
- Temnodontosaurus (Réptil marinho - Ictiossauro)
- Nothosaurus (Réptil marinho - Notossauro)
- Kronosaurus (Réptil marinho - Plesiossauro)
- Henodus (Réptil marinho - Tartaruga)
- Protostega (Réptil marinho - Tartaruga)
- Cretoxyrhina (Peixe - Tubarão)
- Amonite (Molusco)
- Tusoteuthis (Molusco - Lula gigante)
- Baculite (Molusco - Amonite de concha alongada)
- Squalicorax (Peixe - Tubarão)
- Enchodus (Peixe)
- Xiphactinus (Peixe)
- Bananogmius (Peixe)
- Caproberyx (Peixe)
- Gillicus (Peixe)
- Leptecodon (Peixe)
- Protosphyraena (Peixe)
- Água-Viva (Invertebrado - Cnidário - representado pelo animal real atual)
- Hesperornis (Ave)
- Uintacrinus (Invertebrado - Crinóide, seres semelhante a uma planta)
O filme foi produzido pela IMAX em 3D, assim foi possível assistir no cinema usando os óculos 3D para obter um efeito legal, principalmente em momentos como o da foto acima, em que o Tilossauro salta para fora dágua mordendo o tubarão desprevenido. Parece que o bicho vai sair da tela na direção dos espectador, tudo efeito criado pela tecnologia 3D, que só pode ser vista nos cinemas com qualidade alta, a versão em DVD não tem o efeito 3D.
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