Imagine encontrar uma cena fossilizada, preservada por 67 milhões de anos, retratando um comportamento animal. Isso é raro, mas já ocorreu, como por exemplo os dinos lutadores, Velociraptor e Protoceratops, agarrados em uma batalha mortal. Um outro achado de 1987 também mostra uma cena mais ou menos parecida. Só em 2001 paleontólogos conseguiram estudar o fóssil a fundo e perceberam o que era: uma cobra matando um dinossauro! Veja mais sobre esta incrível descoberta a seguir.
O encontrado foi encontrado na Índia, em um ninho de dinossauros saurópodes, do grupo dos Titanossauros, contendo cascas de ovos e o esqueleto da cobra enrolado em restos de um pequeno filhote de dinossauro.
Em um artigo publicado no site Plos One, os pesquisadores afirmam que é a primeira evidência fóssil concreta dos hábitos alimentares de uma cobra fóssil. O réptil foi nomeado como Sanajeh indicus, a partir do idioma sâncrito e o significado é um pouco confuso para mim. Acredito que a tradução do sâncrito para o inglês e deste para o português pode comprometer o significado original, mas o que consegui compreender é que o nome quer dizer algo como "Antiga boca aberta da Índia".
Com 3,5 metros de comprimento, o animal encontrado enrolado em um filhote de titanossauro, parece ter comido pequenos dinossauros, que na idade adulta pesavam muito e chegavam a medidas titânicas, como já indica o nome dos animais.
O Dr. Dhananjay Mohabey do Geological Survey da India, que descobriu o fóssil, disse que "é excitante descobrir um momento tão impressionante como esse congelado no tempo"! O achado foi feito em 1987, mas só em 2001 especialistas da Universidade de Michigan e da Universidade de Toronto Mississaugua estudaram e identificaram o achado.
As cobras modernas tem mandíbulas adaptadas para deslocar-se, separando-se do resto do crânio para permitir a passagem de presas maiores que a boca, o que unido com uma pele elástica é uma prova da perfeita engenharia da natureza. Mas essa cobra que comia dinossauros era diferente, possuía mandíbulas como as de outros animais, imóveis, o que prova que não comia os ovos inteiros como fazem algumas serpente de hoje. Isso seria incômodo e inviável, exigiria um esforço grande para tentar engolir um ovo maior que a boca, por isso a cobra esperava o filhote sair do ovo e o comia, pois com seu pequeno tamanho e corpo relativamente flexível, passavam tranqüilamente pela garganta da serpente.
Os pesquisadores agora acreditam que a cobra estava atacando um filhote que havia acabado de eclodir. O evento foi então foi submetido a um desastre natural, possivelmente uma tempestade, ou desabamento de terra e a cena inteira foi preservada por milhões de anos.
Fontes
Em um artigo publicado no site Plos One, os pesquisadores afirmam que é a primeira evidência fóssil concreta dos hábitos alimentares de uma cobra fóssil. O réptil foi nomeado como Sanajeh indicus, a partir do idioma sâncrito e o significado é um pouco confuso para mim. Acredito que a tradução do sâncrito para o inglês e deste para o português pode comprometer o significado original, mas o que consegui compreender é que o nome quer dizer algo como "Antiga boca aberta da Índia".
Com 3,5 metros de comprimento, o animal encontrado enrolado em um filhote de titanossauro, parece ter comido pequenos dinossauros, que na idade adulta pesavam muito e chegavam a medidas titânicas, como já indica o nome dos animais.
O Dr. Dhananjay Mohabey do Geological Survey da India, que descobriu o fóssil, disse que "é excitante descobrir um momento tão impressionante como esse congelado no tempo"! O achado foi feito em 1987, mas só em 2001 especialistas da Universidade de Michigan e da Universidade de Toronto Mississaugua estudaram e identificaram o achado.
As cobras modernas tem mandíbulas adaptadas para deslocar-se, separando-se do resto do crânio para permitir a passagem de presas maiores que a boca, o que unido com uma pele elástica é uma prova da perfeita engenharia da natureza. Mas essa cobra que comia dinossauros era diferente, possuía mandíbulas como as de outros animais, imóveis, o que prova que não comia os ovos inteiros como fazem algumas serpente de hoje. Isso seria incômodo e inviável, exigiria um esforço grande para tentar engolir um ovo maior que a boca, por isso a cobra esperava o filhote sair do ovo e o comia, pois com seu pequeno tamanho e corpo relativamente flexível, passavam tranqüilamente pela garganta da serpente.
Os pesquisadores agora acreditam que a cobra estava atacando um filhote que havia acabado de eclodir. O evento foi então foi submetido a um desastre natural, possivelmente uma tempestade, ou desabamento de terra e a cena inteira foi preservada por milhões de anos.
Fontes
1 comentários :
coitado dos filhotes de sauropodes! boa postagem!
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