A Austrália já é famosa por ter sido lar de vários dinossauros, répteis marinhos e outros bichos pré-históricos e agora entra para a história da paleontologia como sendo o primeiro país do hemisfério sul no qual foi descoberto um tiranossaurídeo. Leia mais sobre esta importante e histórica descoberta no restante da postagem.
Ok, vamos devagar com nossos ânimos, pois o que encontraram no Dinosaur Cove, um famoso sítio de escavação no sudeste da Austrália na cidade de Victoria, não é nada muito espetacular do ponto de vista do público, porque só foi encontrada uma pélvis do animal, sem mais partes do esqueleto, o que impede uma reconstrução completa. O bicho está sendo definido como um tiranossaurídeo porque tal osso tem as mesmas características do osso encontrado nos tiranossauros, que antes imaginava-se habitarem só o hemisfério norte.
Segundo um dos autores do artigo publicado na revista Science sobre o achado, Roger Benson da Universidade de Cambridge - Reino Unido, o quadril de um tiranossauro é bem conhecido porque tem suas peculiaridades e difere da pélvis de outros predadores, como os espinossaurídeos e carcarodontossaurídeos. Esta pélvis australiana que mede 30 centímetros e data de 105 a 110 milhões de anos, tem as características de um quadril de tiranossaurídeo e isso animou os pesquisadores porque até então não havia registro algum de fósseis de tiranossauros ao sul da linha do Equador.
Existem fósseis de tiranossauros na América do Norte, Ásia e até na Europa, todos localizados no hemisfério norte do planeta, enquanto que no hemisfério sul predominam restos de espinossaurídeos, abelissaurídeos e carcarodontossaurídeos.
Essa clara diferença entre os fósseis levou os paleontólogos a crer que tiranossaurídeos não conseguiram migrar para o sul, o que agora muda com o achado do osso na Austrália, indicando que pequenos tiranossauros viveram em quase todo o planeta.
Agora falta encontrar fósseis de animais do mesmo grupo na América do Sul, África e Índia, para comprovar de vez que os tiranossauros viveram no hemisfério sul assim como no norte.
O animal australiano foi estimado em 3 metros de comprimento e cerca de 80 quilos, distribuídos em um corpo com braços curtos e cabeça robusta.
O animal recebeu a marcação "NMV P186069" e ainda não tem um nome científico porque o material é muito escasso, seria preciso mais do que uma pélvis para nomear o animal e descrevê-lo em detalhes.
Durante o início do Cretáceo a configuração dos continentes ainda não era a atual, pois a Austrália estava unida à América do Sul, África e Antártida, enquanto que os continentes do norte estavam unidos em outro bloco separado. Talvez algum ancestral dos tiranossauros conseguiu migrar para o sul e evolui neste animal pequeno e por enquanto misterioso, enquanto que seus parentes no norte cresceram muito mais, chegando a medir quase 13 metros, como é o caso do Tyrannosaurus rex. Resta descobrir se existem mais tiranossauros no sul do planeta e porque são tão raros e menores do que os previamente conhecidos.
Segundo um dos autores do artigo publicado na revista Science sobre o achado, Roger Benson da Universidade de Cambridge - Reino Unido, o quadril de um tiranossauro é bem conhecido porque tem suas peculiaridades e difere da pélvis de outros predadores, como os espinossaurídeos e carcarodontossaurídeos. Esta pélvis australiana que mede 30 centímetros e data de 105 a 110 milhões de anos, tem as características de um quadril de tiranossaurídeo e isso animou os pesquisadores porque até então não havia registro algum de fósseis de tiranossauros ao sul da linha do Equador.
Existem fósseis de tiranossauros na América do Norte, Ásia e até na Europa, todos localizados no hemisfério norte do planeta, enquanto que no hemisfério sul predominam restos de espinossaurídeos, abelissaurídeos e carcarodontossaurídeos.
Essa clara diferença entre os fósseis levou os paleontólogos a crer que tiranossaurídeos não conseguiram migrar para o sul, o que agora muda com o achado do osso na Austrália, indicando que pequenos tiranossauros viveram em quase todo o planeta.
Agora falta encontrar fósseis de animais do mesmo grupo na América do Sul, África e Índia, para comprovar de vez que os tiranossauros viveram no hemisfério sul assim como no norte.
O animal australiano foi estimado em 3 metros de comprimento e cerca de 80 quilos, distribuídos em um corpo com braços curtos e cabeça robusta.
O animal recebeu a marcação "NMV P186069" e ainda não tem um nome científico porque o material é muito escasso, seria preciso mais do que uma pélvis para nomear o animal e descrevê-lo em detalhes.
Durante o início do Cretáceo a configuração dos continentes ainda não era a atual, pois a Austrália estava unida à América do Sul, África e Antártida, enquanto que os continentes do norte estavam unidos em outro bloco separado. Talvez algum ancestral dos tiranossauros conseguiu migrar para o sul e evolui neste animal pequeno e por enquanto misterioso, enquanto que seus parentes no norte cresceram muito mais, chegando a medir quase 13 metros, como é o caso do Tyrannosaurus rex. Resta descobrir se existem mais tiranossauros no sul do planeta e porque são tão raros e menores do que os previamente conhecidos.
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