Às vezes o conteúdo que você procura não está na primeira página. Seja um paleontólogo no Ikessauro e procure aqui o conteúdo que deseja!



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mamíferos que comiam dinossauros

É isso mesmo, nossos ancestrais pequeninos da Era Mesozóica não eram fracos não... comiam dinossauros! Tente visualizar um pequeno bicho parecido com um musaranho, ele sai de sua toca, corre furtivamente pela planícia e derruba um Hadrossauro! É lógico que eu estou brincando! Eles comiam restos de cadáveres e agora sabe-se que roíam os ossos dos dinos em busca de cálcio e outras substâncias nutritivas. Veja mais sobre a descoberta no resto da postagem.

Nicholas R. Longrich, autor da pesquisa e paleontólogo da Universidade de Yale e seu colega e co-autor do estudo, Michael J. Ryan, do Museu de História Natural de Cleveland, encontraram marcas de mordida enquanto estudavam coleções de fósseis no Laboratório de Paleontologia da Universidade de Alberta e no Museu Royal Tyrrell, ambos em Alberta. Depois em pesquisas de campo em Alberta, acharam mais ossos com as marcas características.
Tais detalhes eram as marcas de dentes de mamíferos em ossos de costelas e de fêmur de alguns dinossauros e em outros ossos, até de répteis marinhos do período Cretáceo, todas no mesmo padrão, de dentes opostos roendo o duro tecido ósseo. Todos os animais roídos pertenciam ao Cretáceo, com idade de 75 milhões de anos aproximadamente.
Segundo Longrich, as marcas representam dentes de mamíferos tuberculados, um grupo de pequenos animais parecidos com ratos ou musaranhos, pois não há registo de outro grupo animal capaz de fazer marcas de dentes opostos como os roedores. Mas como saber se eles não marcaram os ossos enquanto comiam a carne dos animais mortos?
Possível é, plausível também, mas alguns indícios apontam em direção contrária. Longrich contou que "as marcas são profundas, eles estavam mordendo bem para dentro do osso e estavam retirando grandes pedaços de osso", por isso é improvável que os dentes marcaram os ossos sem querer.
O estudo que resultou da pesquisa foi publicado no último dia 16, pelo periódico científico "Palaeontology".

Fonte

0 comentários :