sábado, 31 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Alguns pterossauros quase não voavam dizem paleontologistas britânicos
Algum tempo atrás os pesquisadores Mark Witton e Darren Naish começaram um estudo sobre Pterossauros e chegaram a uma conclusão surpreendente. Alguns pterossauros, não todos, viveriam mais caminhando que voando, tendo uma vida terrestre e não como se pensava, uma vida nas alturas. Veja os detalhes do estudo expandindo a postagem. Fonte
© Mark Witton Dsungaripterus em pares
© Mark Witton Tupandactylus no solo
© Mark Witton
domingo, 25 de maio de 2008
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Scelidosaurus completo é o novo "xodó" da paleontologia britânica
Recentemente um novo esqueleto de dinossauro foi descoberto e estudado e pra surpresa de todos está praticamente completo. É um Scelidosaurus, um dino de couraça dura, parente dos anquilossauros. Veja mais sobre a descoberta expandindo a postagem.
O esqueleto está inteiro, falta somente um pé e uns poucos ossos da cauda e pôde ser estudado por paleontólogos ingleses. É o dinossauro mais completo já encontrado na Grã-Bretanha, tanto que até restos da sua última refeição estavam fossilizados e bem preservados. Antes se pensava que o Scelidosaurus fosse um dinossauro com pele grossa mas não tanto como os anquilossauros, seus parentes próximos. Mas um caçador de fósseis de lá se intrigou com estranhas pedras que encontrou no sudoeste da Inglaterra, na Costa de Dorset. Na verdade as pedras eram calombos da carapaça do animal que na verdade era bem mais grossa que se pensava. No mês de junho vai ser mostrado ao público pela primeira vez o fóssil completo. O pesaquisador Tim Ewin disse à equipe da BBC "Eu fiquei... foi um momento desses de cair o queixo", de tanta surpresa que teve ao ver o fóssil e saber que o Scelidosaurus, com seus 4 metros da cabeça ao rabo, era bem mais "cascudo" do que se pensava.
Scelidosaurus como se pensava que fosse
© Adam Stuart Smith
Modelo do Scelidosaurus baseado no novo fóssil
© Divulgação
Fonte
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Deinosuchus
Nome científico: Deinosuchus hatcheri, D. riograndensis e D. rugosus
Significado do Nome: Crocodilo Terrível.
Tamanho: 12 metros de comprimento aproximadamente.
Peso: cerca de 9 a 11 toneladas.
Alimentação: Carnívora.
Período: Cretáceo, de 80 a 73 milhões de anos.
Local: Estados Unidos e México.
© Mapa modificado por Patrick Król Padilha

O primeiro fóssil oficialmente descrito do Deinosuchus, embora na época não reconhecido como tal, eram 2 dentes encontrados no estado de Carolina do Norte, em Bladen County, e descrito em 1858 por Ebenezer Emmons, que foram inseridos no gênero Polyptychodon, que na época era considerado um tipo de crocodiliano. Os dentes que eram grandes, grossos, levemente curvados e esmaltados, com ranhuras verticais, foram batizados como P. rugosus. Porém descobriu-se que os fósseis deste gênero eram na verdade um réptil marinho do grupo dos Plesiossauros.
Posteriormente encontraram um dente em Sampson County, que também pertenceu ao crocodilo, mas foi nomeado na época, 1869, como Polydectes biturgidus, por Edward Drinker Cope. Novos fósseis surgiram em 1903, em Willow Creek, no estado de Montana, porém foram atribuídos ao dinossauro Euoplocephalus porque eram osteodermas, que são placas ósseas que recobrem a pele de certos animais. Foi o paleontólogo John Bell Hatcher junto com T. W. Stanton e segundo eles, tais restos estavam "repousando na superfície do solo".
Uma escavação foi organizada no local por W. H. Utterback, que conseguiu encontrar mais fósseis, incluindo osteodermas, vértebas, costelas e parte da púbis, que permitiram definir a natureza crocodiliana do réptil, o que acabou por frustrar Hatcher que tinha interesse porque imaginava ser um dinossauro e por isso ele "abandonou" a pesquisa, voltando seu interesse para outras escavações.
Em 1904 Hatcher faleceu e seu colega W. K. Holland analisou o material e descreveu a criatura, criando o gênero Deinosuchus em 1909, que significa Crocodilo Terrível, proveniente do Grego, a partir das palavras Deinos = terrível e Soukhos = crocodilo. A espécie foi definida em homenagem a Hatcher, sendo o nome hatcheri escolhido, portanto a espécie holótipo, ou seja, que serviu para criação do gênero, é o Deinosuchus hatcheri.
Em 1940 o Museu Americano de História Natural enviou uma expedição ao Texas, que recuperou no Big Bend National Park alguns fósseis de crocodilianos gigantes, que foram descritos por Edwin H. Colbert e Roland T. Bird 14 anos depois da expedição. Foi em 1954 que eles nomearam o espécime como Phobosuchus riograndensis, a partir do gênero Phobosuchus já existente. Em uma nova análise, realizada por Donald Baird e Jack Horner, o espécime foi rebatizado para Deinosuchus riograndensis.
O gênero Phobosuchus, o qual foi criado em 1924 por Franz Nopsca, foi descartado porque era composto uma variedade de diferentes crocodilianos que não eram nem aparentados uns com os outros, o que só causava confusão nas classificações.
Um crânio e uma mandíbula fragmentados foram submetidos à uma restauração no Museu Americano de História Natural naquela época e a base foi o crânio de um Crocodilo Cubano atual. As partes faltantes do crânio foram recontruídas, provavelmente com algum tipo de massa e o resultado foi impactante. Mesmo assim, Colbert e Bird chamaram a reconstrução de "convervadora", uma vez que o crânio poderia ser maior ainda se fosse usada uma espécie atual com o crânio mais longo como base, como por exemplo o Crocodilo de água salgada.
Colbert e Bird não sabiam que o Deinosuchus tinha um focinho largo, e por isso estimaram o tamanho total do crânio exageradamente, tanto no comprimento quanto na largura, mas assim mesmo o crânio tornou-se o exemplar melhor conhecido deste animal e pela primeira vez conseguiu atrair a atenção do público em geral.
Diversos espécimes de Deinosuchus foram descobertos através das décadas, a maioria destes são bem fragmentados, mas eles expandiram o conhecimento sobre a distribuição geográfica deste predador. Como observou Christopher A. Brochu, as osteodermas são tão peculiares e marcantes que até ossos muito moídos poderiam confirmar adequadamente a presença do Deinosuchus. Melhor material craniano foi também encontrado e a partir dos fósseis, por volta de 2002, David R. Schwimmer criou um modelo do crânio cerca de 90% completo no computador.
O Deinosuchus foi classificado na família Crocodylidae por Colbert e Bird, com base principalmente em características dentais semelhantes às dos crocodilos modernos. No enquanto, uma reavaliação filogenética foi conduzida em 1999 por Brochu e tal estudo determinou que o animal era realmente um membro primitivo de Alligatoroidea.
Desta forma, Deinosuchus "não é o maior crocodilo do mundo, é um dos maiores alligatores", que talvez eu possa traduzir como Jacaré. Essa classificação foi reforçada em 2005 pela descoberta de uma caixa craniana bem preservada de um Deinosuchus na Formação Blufftown do Alabama. Tal exemplar mostra características que são observadas no moderno Alligator Americano, mas não se enganem com isso, pois embora o Deinosuchus fosse um membro pré-histórico do mesmo clado, não é um ancestral direto dos exemplares viventes hoje. Os parentes mais próximos do Crocodilo Terrível deve ser Leidyosuchus e Diplocynodon.
Como muitos seres pré-históricos, a classificação deste carnívoro é complicada e já foi alterada com o passar do tempo, como já mencionei o caso do Phobosuchus e do outro gênero agora atribuído a répteis marinhos.
Mas atualmente as discussões continuam, pois Schwimmer (2002) considerou todas os espécimes de Deinosuchus como uma única espécie e notou que existem mais semelhanças do que diferenças entre as populações encontradas no leste do país e do oeste, e que a maioria das diferenças estavam relacionadas apenas ao tamanho maior dos exemplares do oeste e que o tamanho não deve influenciar na definição das espécies. De acordo com a regra de prioridade do Codigo Internacional de Nomenclatura Zoológica, o primeiro nome de espécie usado deve permanecer caso seja necessário escolher um nome entre vários para ser válido , que neste caso seria o nome rugosus, criado para os dentes encontrados por Ebenezer Emmons. A Espécie deveria ser Deinosuchus rugosus, embora essa nova organização não tenha ocorrido, permanecendo válidos os diversos nomes existentes hoje.
Outros pesquisadores concordam com Schwimmer e também acham que deveriam reunir todos os exemplares de Deinosuchus em uma única espécie, como publicado em Lucas et al. (2006) - (et al. significa que além de Lucas, há mais autores que escreveram o estudo junto com ele).
No entanto, Brochu (2003) questionou a análise de Schwimmer, sugerindo que o tamanho é sim uma diferença significante para diferenciar espécies e que diversas características usadas por Schwimmer para estabelecer sinonimidade entre as duas populações são na verdade traços primitivos presentes em outros gêneros de crocodilos e que não seriam suficientes para definir parentesco.
Schwimmer (2002) informalmente referiu-se a populações do oeste como D. riograndensis, e diversos outros pesquisadores, incluindo Anglen e Lehman (2000) e Westgate et al. (2006) recentemente também definiram os restos do oeste a esta espécie.
Por enquanto acredito que as três espécies são válidas, sendo elas Deinosuchus hatcheri, Deinosuchus rugosus e Deinosuchus riograndensis.
A pesquisa ainda estima que levava pelo menos 35 anos para que o animal estivesse na idade adulta, ou seja, os mais velhos poderiam sim passar dos 50 anos e com certeza, de acordo com Edirckson, um desde répteis totalmente desenvolvido deve ter "assistido diversas gerações de dinossauros ir e vir", pois estes cresciam bem mais rápido e viviam bem menos. Mas há um porém, pois a pesquisa usou as osteodermas como base, contando os anéis de crescimento das mesmas, da mesma forma que contamos a idade dos crocodilianos atuais. Mas os exemplares de hoje tem osteodermas com anéis que refletem um período de crescimento anual, e para que a análise feita no Deinosuchus seja válida, deve-se supor que os anéis de suas osteodermas representam o mesmo tempo de desenvolvimento visto nos répteis vivos, porque se não for assim, a velocidade do crescimento pode ter sido calculada incorretamente, levando conseqüentemente a uma estimativa incorreta de duração da vida do animal. Por exemplo, se os anéis representam períodos de dois anos, o Deinosuchus cresceria mais rápido que os crocodilos de hoje e poderia viver a mesma quantia de tempo, ou seja, a ideia de se tornarem verdadeiros veteranos no ambiente não se comprova.
Mas supondo que a estimativa inicial esteja correta, o animal podia chegar a este tamanho enorme se o ambiente estiver a seu favor, ou seja, grande território, comida em abundância e clima adequado. Decerto que os Deinosuchus do Oeste cresciam mais porque viviam em menor número, podendo dominar um território maior e com mais presas disponíveis, evitando assim brigas com outros de sua espécie. Se por exemplo houvesse uma temporada de seca em que as presas migravam, o animal ficava sem comida e cresceria pouco. As primeiras estimativas de tamanho estavam na faixa dos 15 metros com um crânio de 2 metros de comprimento, mas hoje calcula-se que o tamanho do animal é bem menor, com avaliações indicando um comprimento não mais de 9 metros, enquanto o maior crânio achado, não permite muitos cálculos porque infelizmente é bem fragmentado.
© Matt Martyniuk

A partir do tamanho das vértebras calcula-se que o animal em completo crescimento atingia os 12 metros, e apesar de por isso ter sido chamado diversas vezes de "o maior crocodilo do mundo", outros crocodilomorfos gigantes como africano Sarcosuchus e o brasileiro Purussaurus que poderiam superar o Deinosuchus em tamanho.
Usava seus dentes, em torno de 44 dentes ao todo, que eram grossos e pouco curvados, usados mais partir partes da presa do que para furar e isso funcionava muito bem com uma mandíbula que era larga, robusta e que aplicava uma mordida de aproximadamente 2 toneladas, mais forte que a de qualquer animal vivente, até mesmo superando a bocada do Tiranossauro rex.
Para capturar a presa ele ficava submerso, só com o topo da cabeça acima do nível da água, respirando pelas narinas, que funcionavam mesmo quando ele estava com a boca aberta embaixo da água devido à um palato duro especializado, que fecha a garganta impedindo que a água entre, mas sem bloquear a respiração. Deste modo, podia camuflar-se na água entre galhos ou plantas aquáticas esperando um animal que passa para atacar. Seu corpo era revestido com osteodermas arredondadas, com ranhuras ou cicatrizes, o que tornava seu corpo resistente e ao mesmo tempo funcionava como camuflagem, quebrando a silhueta do animal com um padrão irregular. As cores do Deinosuchus devem ter sido semelhantes ao que se observa em répteis vivos hoje, ou seja, cores mais escuras, manchas irregulares e afins, como é de costume em predadores de grande porte.
© Tuomas Koivurinne

©Alan/Dewlap

© Alan/Dewlap

Em 1954 Colbert e Bird especularam que o Deinosuchus "podia muito bem ter caçado e devorado alguns dos dinossauros comtemporâneos a ele". Colbert reafirmou sua opinião sobre a hipótese em 1961: " Certamente esse crocodilo deve ter sido um predador de dinossauros; senão porque seria tão gigantesco? Ele caçava em águas onde os Terópodes gigantes não chegavam. " David R. Schwimmer propôs em 2002 que diversas vértebras caudais de hadrossaurídeos encontradas próximo de Big Bend National Park mostram marcas de dentes de Deinosuchus, reforçando a hipótese de que o Deinosuchus comia dinosasuros em pelo menos alguns casos.
Em 2003 Christopher A. Brochu não encontrou as supostas evidências de marcas de dentes nos ossos, mas apesar de tudo concordou que o Deinosuchus de vez em quanto "jantava" um ou outro ornitópode.
© John Sibbick

Uma tartaruga chamada Bothremys que viveu no mesmo local, no lado leste do mar interior era bem comum por ali e diversos cascos foram encontrados com marcas de mordida parecidas com as de crocodilos gigantes.
Schwimmer concluiu em 2002 que os padrões alimentares do Crocodilo Terrível era mais variado de acordo com a localização geográfica; os Deinosuchus menores do leste da América do Norte eram oportunistas em um ambiente similar ao do Aligator Americano dos nossos dias. Eles poderiam ter consumido tartarugas marinhas, grandes peixes e pequenos dinossauros. Os crocodilos maiores, porém menos comuns que viveram no Texas e Montana deve ter sido caçadores mais especializados, capturando e comendo grandes dinossauros. O pesquisador notou que não havia nenhum terópode na região leste que tivesse um tamanho aproximado ao do Deinosuchus, indicando que o crocodiliano era o predador máximo do local.
© Editora Salvat

Este crocodilo é famoso precisamente por seu tamanho, e muitas vezes é chamado de " o maior crocodilo do mundo" e por isso apareceu em vários tipos de mídia, como no documentário Caminhando com os Dinossauros, no 6º episódio intitulado "A morte de uma Dinastia", porém só aparece rapidamente, com o topo da cabeça para fora da água, sem exibir seu corpo.
© BBC

Na série que une ciência e ficção chamada Parque Pré-histórico, Nigel Marven usa um portal do tempo para voltar ao passado e capturar animais para montar um zoológico de animais extintos e um destes bichos é o Deinosuchus. Após ser trazido ao nosso tempo pelo portal quase que ele devora um dos jovens Tyrannosaurus do zoo, que havia escapado e estava ao redor do lago onde o crocodilo fora colocado. Antes disso, no Cretáceo um deles até enfrenta dois Albertossauros para roubar uma presa.
© Impossible Pictures

© Impossible Pictures

© Impossible Pictures

© Schleichanimobil.info

© Safari

© Sideshow Collectibles

© Sideshow Collectibles

© Sideshow Collectibles

quinta-feira, 22 de maio de 2008
Novas pegadas descobertas no Oriente médio
Alguns dias atrás no Oriente médio, mas exatamente no Iêmen, foram encontradas pegadas de dinossauros, coisa rara de se ver por lá. Veja um mapa abaixo, expandindo a postagem, para conferir o lugar onde foi encontrada a trilha e ainda foto das pegadas além do texto completo.
A idade das pegadas é de aproximadamente 150 milhões de anos atrás, possivelmente do final do período Jurássico e início do cretáceo. As pegadas estavam bem conservadas e só agora foram encontradas porque segundo informações vindas do local, estavam encobertas por escombros de alguma coisa, não me perguntem o que era, não faço a mínima idéia. Voltando ao que interessa, as ditas pegadas foram feitas por dinos de dois grupos. As primeiras pegadas foram vistas por uma jornalista perto de Madar e algum tempo depois estudadas e classificadas como sendo de Ornitópodes, dinos que são da mesma família dos Dryosaurus e outros hipsilofodontídeos, animais bípedes herbívoros. Mas agora notaram que existem mais pegadas redondas como as de elefantes, estas sendo da mesma época, criadas por dinossauros do grupo dos saurópodes, como o Diplodocus e Braquiossauro que são bem conhecidos. O grupo devia ter em média 11 animais, deduzindo pela quantia de pegadas e as suas posições, além de seus tamanhos variados que prova que o bando devia ter indivíduos adultos, jovens e filhotes que seguiam numa mesma direção.
A trilha de pegadas de um animal bípede
© Nancy Stevens
Há poucos fósseis encontrados nesse local e essa descoberta abre um caminho para futuras pesquisas, e esta é praticamente a primeira boa descoberta paleontológica da Península Arábica. Com novos estudos pode ser que descubramos mais fósseis e possamos ter uma idéia de como era o ecossistema da época dos dinossauros neste local, afirma Paul Barrett, um experiente paleontólogo do museu da Inglaterra.
Fonte
sábado, 17 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
The Lost World Jurassic Park (PS One)
Nome: The Lost World Jurassic Park
Plataforma: Playstation 1 (PSx ou PSOne)
Desenvolvedora: Dreamworks Int.
Publicado por: Eletronic Arts
Gênero: ação
Desenvolvido por: Dreamworks Interactive
domingo, 11 de maio de 2008
Maiassaura, Especial de Dia das Mães!

Nome científico: Maiasaura peeblesorum (lagarto boa mãe).
Tamanho: 7 a 9 metros de comprimento e 4 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: herbívora.
Peso: 4 toneladas aproximadamente.
Viveu: América do Norte.
Período: Cretáceo.

A área em vermelho indica a idade.

A maiassaura foi descoberta em 1979 por Horner e Makela em Montana nos Estados Unidos na formação rochosa conhecida como Two Medicine Formation. Seus ninhos muito bem preservados deram aos paleontólogos uma noção de como era seu comportamento entre pais e crias. As maiasauras filhotes nasciam e não saiam do ninho. Suas mães alimentavam ali mesmo com plantas e frutas, provavelmente estilo pássaros, mastigavam e depois cuspiam pros filhotes comer.

O maiassaura, mesmo adulto não tinha defesas, como as armaduras dos ankylosaurus ou chifres dos ceratopsianos. Era um dinossauro da família dos hadrossaurosm dinossauros bico de pato. Eram desprovidos de garras, chifres e placas ósseas, o que os tornava muito vulneráveis a ataques de carnívoros. Sua única defesa era a vida em bandos onde um avisava o outro sobre o perigo, para poderem correr e se esconder em florestas.
A aparência dos maiassaura era meio parecida com a de todos os hadrossauros, bico de pato com muitos dentes, corpo de 9 metros de comprimento, cauda forte e patas grossas, para se locomover tanto com 4 quanto com 2 pernas. Uma particularidade dos maiassauras era uma pequena crista, quase imperceptível acima dos olhos com um formato meio que de bastão ou de lombada,que ficava na horizontal sobre os olhos como se vê na foto abaixo.
Imagem da figurinha do álbum do chocolate surpresa
O maiassaura é mostrado no documentário do canal americano Discovery Channel intitulado Dinosaur Planet. No episódio DAS O CAÇADOR ( Das é ao nome dado a um jovem daspletosaurus) 2 maiassauras jovens se separam do mando e começam a brincar até serem perseguidos por Das que os leva direto para uma armadilha preparada por uma família de Daspletosaurus. Tudo isso ocorre em meio a uma erupção vulcânica que devasta tudo o que vê pela frente.
