Felipe A. Elias
Muitos pesquisadores, paleontologistas afirmam que o fim do Cretáceo foi a época que mais teve diversidade de dinossauros. Seria no final do Cretáceo que os dinossauros explodiram em grande número de espécies diferentes, muito pouco antes de serem extintas. Seria mesmo este período o mais diversificado ou só acreditamos nisto devido à quantia maior de fósseis? Veja detalhes sobre isto lendo a matéria completa, com o ponto de vista dos especialistas no assunto.
Essa diversidade era de dinossauros, plantas, mamíferos, pterossauros e segundo essa teoria atingiu seu nível mais alto no fim do Cretáceo. Porém Graeme Lloyd, da Universidade de Bristol, que chefia uma equipe de pesquisa, estudou com outros cientistas essa evolução e diversificação de animais e plantas e chegou à conclusão de que por mais que o Cretáceo Superior tenha todas as características favoráveis à uma grande biodiversidade, não quer dizer que apenas nessa época isso aconteceu.
Um estudo publicado na "Proceedings of the Royal Society" afirma que os dinossauros não "esperaram"até o fim da Era Mesozóica para se diversificarem, já em períodos remotos havia essa enorme quantia de espécies. O último dos 3 períodos da era foi o chamado de período com maior diversidade talvez por ser desse período a maior diversidade de fósseis encontrados.
Já no primitivo período Triássico, entre 225 e 200 milhões de anos atrás aconteceu uma expansão em massa de espécies, seguida por outra diversificação menor no Jurássico, entre 170 a 160 milhões de anos. Então só porque o Cretáceo preservou mais fósseis é que deve receber o mérito de período chave para diversificação. A preservação em melhor condições e quantidade se deve ao fato de que o Cretáceo é mais recente, ou seja, os fósseis são mais novos e melhor conservados.
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