Nome científico: Pterodactylus antiquus, P. grandis, P. kochi, P. micronyx e P. longicollum (dedo com asa ou dedo voador).Tamanho: 50 a 75 centímetros de envergadura aproximadamente.
Alimentação: carnívora.
Viveu: Europa e África.
Peso: 5 a 10 quilos.
Período: Final do Jurássico.
Praticamente todo amante de dinossauros já deve ter ouvido falar desse animal, o Pterodactylus ou Pterodáctilo no bom e velho português, mas ao contrário do que muita gente ainda pensa ele não foi um dinossauro e sim um pterossauro. Mas sua história é bem interessante, e pretendo lhes contar um pouco sobre ela aqui. Muita gente associou o nome Pterodáctilo a todos os pterossauros e chamam todos eles assim, o que é um terrível engano, pois os pterossauros foram muito diferentes, existiam alguns tão pequenos como um pardal e outros do tamanho de uma girafa!!! Aí resta a questão, porque tanta gente chama os pterossauros em geral de pterodáctilo? A resposta pode estar na curiosa estória da descoberta do animal. Ele foi o primeiro réptil-voador que se identificou como capaz de voar, talvez por isso seja tão afamado. O primeiro fóssil deste réptil alado foi encontrado por Cosimo Collini em 1784 encontrado na Bavária. Esse pesquisador era curador de uma versão antiga de Museu de história natural, chamado na época de Nature Cabinet se for traduzido para o inglês. Este italiano porém nem imaginava se tratar de um réptil voador e sim pensou que fosse um animal marinho. Sim, devido ao oceano abrigar diversos seres estranhos e desconhecidos ele pensou ser um vertebrado marinho, e nem levou tanto em conta a anatomia dos fósseis. Só em 1830 é que um cientista chamado Johann Georg Wagler publicou um estudo sobre o pterodáctilo e outros vertebrados marinhos e o retratou em um desenho usando as asas como nadadeiras.
Em 1800, Johann Hermann começou a fazer suposições a respeito do espécime e foi o primeiro que sugeriu que o pterodáctilo tivesse uma membrana ligada do corpo ao quarto dedo estendido e a usasse como asa. Tendo isso em mente, explicou ao cientista francês George Cuvier a existência de tal fóssil, acreditando que os exércitos franceses liderados por Napoleão pudessem consfiscar o fóssil e levar à França para estudo, o que aparentemente ocorreu. Hermann enviou ao francês Cuvier uma carta com sua própria tese sobre o fóssil, que ele nem sequer havia visto pessoalmente, e talvez por isso acreditasse que o estranho animal fosse um mamífero. Cuvier aceitou essa hipótese e até comentrou que "era impossível duvidar que o dedo alongado não suportasse uma membrana, pois ligada a extremidade anterior do animal formava uma boa asa". Assim foi publicado o estudo em dezembro daquele ano, sendo que em 1817 foi encontrado um segundo esqueleto nomeado de Ornithocephalus brevirostrus, devido ter um bico curto, mas hoje aceito como sendo um exemplar juvenil da espécie. O nome Pterodáctilo como hoje conhecemos foi dado pelo próprio Cuvier em 1809 e em 1815 o nome foi latinizado para Pterodactylus antiquus. Em 1830 Hermann von Meyer nomeou a família pterodactylidae, para agrupar os pterossauros até o momento descobertos.
Voltarei agora para os aspectos do animal em si, pois este não era muito grande, chegando apenas a medir entre 50 e 75 centímetros de uma ponta da asa a outra, apenas alguns exemplares talvez chegassem a 2,5 metros, o que não é grande se comparado a outros pterossauros e até mesmo algumas aves de hoje. Era carnívoro e vivia provavelmente perto da água onde comia peixes e pequenos animais como mamíferos primitivos e talvez insetos.
Mas por ser pequeno provavelmente era alvo de predadores como este grande Liopleurodon, réptil marinho que vemos atacando um pterodáctilo enquanto o outro foge.
Seu nome vem do grego, pteron que significa asa e daktylos que significa dedo, formando um significado parecido como "dedo com asa" ou "dedo voador".
Viveu na Europa e África no fim do período Jurássico e voava usando suas finas asas, formadas por uma membrana esticada do 4º dedo alongado até os membros posteriores e reforçada por fibras queratinosas e estruturas internas de colágeno. Em 1998 encontraram um esqueleto relacionado a P. Kochi que preservou alguns tecidos moles em forma fóssil, o que dá uma boa pista da aparência do animal em vida. Teria um pequena crista mole no crânio e algumas penugens na parte de trás do pescoço e estruturas queratinosas revestindo as garras.
Até hoje foram descobertas várias espécies de pterodáctilo, mas a duas mais bem descritas e que tem bons vestígios fósseis são P. antiquus e P. kochi. Outras espécies foram nomeadas a partir de fósseis hoje considerados espécies jovens de outros pterossauros. Abaixo uma lista de nomes que são sinônimos de uma das espécies mais confiáveis e os "nomena dubia" traduzido para o português significa "Nome duvidoso".
Em 1800, Johann Hermann começou a fazer suposições a respeito do espécime e foi o primeiro que sugeriu que o pterodáctilo tivesse uma membrana ligada do corpo ao quarto dedo estendido e a usasse como asa. Tendo isso em mente, explicou ao cientista francês George Cuvier a existência de tal fóssil, acreditando que os exércitos franceses liderados por Napoleão pudessem consfiscar o fóssil e levar à França para estudo, o que aparentemente ocorreu. Hermann enviou ao francês Cuvier uma carta com sua própria tese sobre o fóssil, que ele nem sequer havia visto pessoalmente, e talvez por isso acreditasse que o estranho animal fosse um mamífero. Cuvier aceitou essa hipótese e até comentrou que "era impossível duvidar que o dedo alongado não suportasse uma membrana, pois ligada a extremidade anterior do animal formava uma boa asa". Assim foi publicado o estudo em dezembro daquele ano, sendo que em 1817 foi encontrado um segundo esqueleto nomeado de Ornithocephalus brevirostrus, devido ter um bico curto, mas hoje aceito como sendo um exemplar juvenil da espécie. O nome Pterodáctilo como hoje conhecemos foi dado pelo próprio Cuvier em 1809 e em 1815 o nome foi latinizado para Pterodactylus antiquus. Em 1830 Hermann von Meyer nomeou a família pterodactylidae, para agrupar os pterossauros até o momento descobertos.
Voltarei agora para os aspectos do animal em si, pois este não era muito grande, chegando apenas a medir entre 50 e 75 centímetros de uma ponta da asa a outra, apenas alguns exemplares talvez chegassem a 2,5 metros, o que não é grande se comparado a outros pterossauros e até mesmo algumas aves de hoje. Era carnívoro e vivia provavelmente perto da água onde comia peixes e pequenos animais como mamíferos primitivos e talvez insetos.
Mas por ser pequeno provavelmente era alvo de predadores como este grande Liopleurodon, réptil marinho que vemos atacando um pterodáctilo enquanto o outro foge.
Seu nome vem do grego, pteron que significa asa e daktylos que significa dedo, formando um significado parecido como "dedo com asa" ou "dedo voador".
Viveu na Europa e África no fim do período Jurássico e voava usando suas finas asas, formadas por uma membrana esticada do 4º dedo alongado até os membros posteriores e reforçada por fibras queratinosas e estruturas internas de colágeno. Em 1998 encontraram um esqueleto relacionado a P. Kochi que preservou alguns tecidos moles em forma fóssil, o que dá uma boa pista da aparência do animal em vida. Teria um pequena crista mole no crânio e algumas penugens na parte de trás do pescoço e estruturas queratinosas revestindo as garras.
Até hoje foram descobertas várias espécies de pterodáctilo, mas a duas mais bem descritas e que tem bons vestígios fósseis são P. antiquus e P. kochi. Outras espécies foram nomeadas a partir de fósseis hoje considerados espécies jovens de outros pterossauros. Abaixo uma lista de nomes que são sinônimos de uma das espécies mais confiáveis e os "nomena dubia" traduzido para o português significa "Nome duvidoso".
- Sinônimos de Pterodáctilo antiquus:
- Ornithocephalus antiquus von Soemmering, 1812
- Ornithocephalus brevirostris von Soemmering, 1816–17
- Ptenodracon brevirostris (von Soemmering, 1816–17) Lydekker, 1888
- Pterodactylus brevirostris (von Soemmering, 1816–17) Oken, 1819
- Pterodactylus longirostris Cuvier, 1819
- Macrotrachelus longirostris (Cuvier, 1819) Giebel, 1852
- Ornithocephalus longirostris (Cuvier, 1819) Ritgen, 1826
- Pterodactylus "suevicus" Oken, 1825 [ nomen nudum ]
- Pterodactylus crocodilocephaloides Ritgen, 1826
- Pterodactylus spectabilis von Meyer, 1861
- Sinônimos de Pterodáctilo micronyx:
- Pterodactylus nettecephaloides Ritgen, 1826
- Ornithocephalus redenbacheri Wagner, 1851
- Pterodactylus redenbacheri (Wagner, 1851) Wagner, 1861
- Pterodactylus pulchellus von Meyer, 1861
- Sinônimos de Pterodactylus Kochi :
- Ornithocephalus kochi Wagner, 1837
- Diopecephalus kochi (Wagner, 1837) Seeley, 1871
- Pterodactylus meyeri Muenster, 1842
- Ornithocephalus meyeri (Muenster, 1842) Wagner, 1851
- Pterodactylus scolopaciceps von Meyer, 1850
- Rhamphorhynchus scolopaciceps (von Meyer, 1850)
- Dubious species Espécies duvidosas de Pterodáctilo:
- P. cerinensis Meyer, 1860
- P. grandipelvis Meyer, 1860
- P. manseli Owen , 1874
- P. pleydelli Owen, 1874
- P. suprajurensis Sauvage , 1873
- P. arningi Reck , 1931
- P. maximus Reck, 1931
11 comentários :
Existiram algumas espécies de pterossauros que fossem, digamos assim, semi-"marinhas", com um nicho parecido como as atuais gaivotas, por exemplo?
Oi
Com certeza não posso afirmar, mas é bem provável. Como vários fósseis vem de rochas de origem marinha, isso indica que tais seres viveram em ambiente marinho. Talvez vivessem em ilhas ou rochedos próximos ao mar, indo ao mar aberto para comer.
Com quase toda a certeza, existiram algumas espécies de pterossauros que viviam próximos ao mar, um exemplo é o pteranodon. ;)
Ah, e amei o belíssimo trabalho! Pode apostar que sempre virei aqui visitar o blog *-*.
Ikessauro a espécie Pterodactylus sp pode ser considerada como um "Nome duvidoso"? A espécie Pteranodon ingens também?
Rafael Augusto
Quando uma espécie tem o nome sp. significa que o animal não foi propriamente identificado. Em outras palavras, quer dizer que faltou material adequado, em bom estado para classificar o animal com uma espécie e por isso só se pôde identificar o gênero (neste caso Pterodactylus). Se não me engano, o P. sp tem muito poucos ossos e por isso ainda não tem um nome particular. Já o PTeranodon ingens é sim nome duvidoso. Já foi chamado também de Ornithostoma ingens, mas é um sinônimo do P. longiceps.
Ola Ikessauro; quero te pedir um favor e à todos os visitantes do su blog.. Estou fazendo um vídeo p/ por no youtube em breve com o título pterosaurus de A-Z
Pretendo fazer algo como um " alfabeto", com ma espécie p/ cada letra (ex: P- Pteranodon Q-Quetzalcoatlus).
Mas não tenho nomes com as seguintes letras :
F, H, I, J, L, M, U V, X, Y, Z
se vc ou os visitasntes do blog tiverem o nome de qualquer espcie que comece com estas letras,por favor postem, um comentário
Toda a ajuda é bem-vinda(P.S- se vcs saberem o nome de algum com k, w ou y, também postem tá?)
Oi Lore
Boa ideia. Com as letras F, H, I, J, K, L, M, U V, X, Y, Z eu lembro dos seguintes:
F: Feilongus, Faxinalipterus
H: Hatzegopteryx, Haopterus, Hongshanopterus
I: Istiodactylus
J: Jeholopterus, Jidapterus
K: Kupengopterus
L:Lacusovagus, Laopteryx
M:Mesadactylus
Y: Yixianopterus
W: Wukongopterus
Z:Zhejiangopterus
U: Unwindia
V: Volgadraco
X: Não sei nenhum
Espero ter ajudado;
Valeu cara!!!
No momento estou na casa d um amigo, mas em breve acabarei meu video, posso postar o link dele depois se vc quiser.
Valeu pela ajuda!!!!!!!!!!!!!!!!1
Ii de novo ikessauro...
O Ornitocheirus e o Anhanguera são a mesma espécie?
Eram espécies diferentes.
Ikessauro, por vc ter me ajudado com os nomes de pterossauros p/ meu video,estou lhe enviando a URL dele com agradecimento:
http://www.youtube.com/watch?v=SE-dXzu9Sm8
Acabei de postar o video no youtube, e, tenho outros videos de seres pré-históricos caso vc queira assistir.
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