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sábado, 29 de novembro de 2008

Fósseis, o que são e como se formam?

Oi galera
Hoje, depois de muito tempo sem postar algo diferente por culpa de tantos afazeres da faculdade resolvi postar sobre a base de todo o nosso conhecimento sobre seres extintos.
Nós dinomaníacos amamos os dinossauros em geral e muitos outros animais pré-históricos, mas tudo o que restou deles está em baixo da terra ou em museus espalhados pelo mundo, que guardam para estudo os restos que são descobertos. Os FÓSSEIS são a matéria prima do estudo paleontológico, ou seja, sem fóssil não existe prova e sem prova não existe animal. Ouvimos muito sobre fósseis, mas o que são? Como se formam? Eu pretendo responder da forma mais clara possível estas duas questões, com boas ilustrações e um texto bem completo, então vamos lá.
FÓSSEIS: O que são?
são restos ou marcas de animais extintos, que após mortos tiveram seus corpos ou marcas de sua atividade preservados de alguma maneira. Os fósseis mas comuns são encontrados em rochas, mas também podem ser achados no gelo ou em âmbar, seiva de árvores que escorria pelo tronco e depois de um tempo endurecia preservando animais ou vegetais em seu interior. Esse material preservado pode ser formado de qualquer tipo de organismo, porém os mais comuns são animais vertebrados ou que possuem alguma parte dura, geralmente óssea no corpo e que conseguem superar a decomposição. Também existem fosseis de bactérias, invertebrados como insetos e plantas, podendo ser encontrados inteiros ou fragmentados. Mas os fósseis podem ser constituídos de rastros ou marcas deixadas, não apenas partes do próprio animal, às vezes aparecem em forma de pegadas, marcas de cauda, ovos, ninhos, excrementos etc; são considerados icnofósseis. Muitos pesquisadores consideram que um resto de ser vivo deve ter mais de 11.000 anos para ser considerado fóssil, sendo que organismos preservados que sejam mais recentes são considerados subfósseis. Porém outros consideram que qualquer vestígio de qualquer período geológico do passado da terra pode ser considerado fóssil. Até hoje a paleontologia, ciência que estuda os fósseis, descreve e classifica os fósseis em 2 tipos principais que você confere abaixo.
SOMATOFÓSSEIS: São os fósseis que mais chamam atenção, pois são compostos de partes do corpo de um ser vivo extinto, como dentes, carapaças, conchas, ossos, folhas, troncos de árvores ou partes moles do animais, que raramente se preservam.
ICNOFÓSSEIS: Compostos por indícios de que um ser vivo esteve ou viveu em determinado local, como pegadas, cascas de ovos, excrementos ou fezes (coprólitos), abrigos ou tocas onde viveram animais etc.
FÓSSEIS: como se formam?
Os fósseis, somatofósseis e icnofósseis, se formam depois que os restos do organismo é enterrado. São três as formas de preservação, mineralizações, moldes e as incarbonizações que conservam os restos durante milhões de anos.
MINERALIZAÇÕES: são processos em que os ossos e também os icnofósseis se formam. Os restos do organismo recebe uma adição de minerais ou uma alteração dos minerais originais já existentes no osso, que acabam transformando os restos praticamente em rocha, caracterizando o que se conhece por petrificação. São bons exemplos os troncos de árvores, ossos grandes e carapaças. Dentro da mineralização destacamos dois modos de fossilização que você confere abaixo.
Recristalização: O organismo original não é preservado em seu material original, osso por exemplo, que é substituído em sua maior parte por algum outro mineral e a estrutura ou forma do fóssil é parcialmente alterada.
Epigenização: Esse processo é dividido em dois tipos.
O primeiro, a permineralização, ocorre quando o material original do organismo sofre uma adição de minerais que penetram em um osso por exemplo, deixando este petrificado e mais pesado, pois além do material original soma-se o peso dos minerais adicionados pelo tempo.
O outro processo é conhecido como pseudomorfose, onde a forma original do organismo é preservada mas seu material é totalmente substituído por outro mineral.

MOLDES: são impressões em negativo (não representa o organismo como realmente é, apenas um molde invertido) ou positivo (representa o organismo como realmente é, ou seja, uma cópia), de partes dos organismos ou de seus icnofósseis. São formados moldes em 3 tipos.
Exterior: forma uma impressão do organismo em negativo, como da pele de um animal ou superfície de uma concha. O organismo é revestido em sua parte de fora por um tipo de material, como o barro por exemplo, e seu corpo com o tempo some e fica o formato do organismo no barro que se transforma em rocha, porém para isto ocorrer é necessário que os restos tenham alguma superfície com reentrâncias, buracos, textura irregular e que seja um tanto resistente, para que o material que formará a impressão possa penetrar ali e se solidificar. Veja o molde exterior de uma concha abaixo.

Observe o centro da foto, uma estrutura afundada em uma espécie de espiral trata-se de um molde externo da concha da espécie Turritella

Interior: forma uma impressão interna do organismo, comum ocorrer em conchas. O molde é negativo e se forma quando lama ou algum outro material penetra no interior dos orifícios e dentro do resto do animal acaba se solidificando. O cadáver se decompõe e sobra um molde da parte de dentro da concha ou do organismo em questão. No exemplo vemos um molde interno da concha da mesma espécie mostrada acima, em um molde exterior.
As estruturas na mão nesta foto, com forma de espiral, são moldes internos da concha da espécie Turritella
Contra molde: forma uma CÓPIA do organismo original, porém é mais difícil de ocorrer naturalmente, pois para que o contra molde seja feito é necessário que primeiramente um "primeiro molde" interno ou externo do animal já exista. Esse molde teria que ser preenchido com algum material e formaria uma cópia do organismo que formou o "primeiro molde". Geralmente este processo é utilizado para fazer artificialmente a cópia de algo, como por exemplo de uma pegada. A pegada é um molde externo, que ao ser preenchido com um material dá a forma do "pé" a esse material. Para testar isto você pode fazer uma experiência em casa. Pegue algum objeto, pode ser um boneco de dinossauro por exemplo que tenha o pé bem definido, como um terópode, e use um pouco de areia para fazer uma superfície plana. Na areia force o pé do boneco até formar uma pegada e retire lentamente para que ela fique inteira. Você verá que fica um buraco com a forma do pé, então use alguma substância que possa secar depois, como gesso em pó diluído com água para formar uma massa que você deve usar para preencher esta pegada bem devagar. Deixe secar e retire a areia e verá que uma cópia do pé do dino se formou em gesso.
Outro processo de fossilização é a mumificação, que preserva o organismo quase como em vida. Este processo é muito raro de ocorrer porque preserva grande parte do animal, que geralmente se decompõe em sua maior parte, mas quando ocorre e necessário que o cadáver fique preso dentro de um material impermeável e resistente à decomposição. Os materiais que surtem um melhor resultado são o gelo, que conserva tecidos moles com a temperatura baixa e o âmbar, resina das árvores que seca fica muito resistente e impermeável, ambos proporcionando uma mumificação total do animal. Pode ocorrer também a mumificação na rocha, mas esta geralmente é parcial. Lembrando que quando um cadáver fica preso no gelo e não permanece nele por muito tempo, como os Mamutes entre outros animais da Era do Gelo, ele não se fossiliza realmente e isso acontece porque quando um fóssil se forma, os restos são substituídos ou impregnados com minerais tornando os restos em rocha, mas os bichos encontrados no gelo, congelados devido ao habitat frio em que viveram são mumificados no gelo e não chegam a fossilizar-se, ou seja, trocar suas moléculas orgânicas por moléculas da rocha.
Ainda me resta fazer um comentário a respeito do s ICNOFÓSSEIS, que na verdade são registros ou marcas de atividade biológica em determinado local. Pegadas, ninhos, cascas de ovos, rastros de cauda, fezes (coprólitos) entre outras marcas de atividade biológica são considerados icnofósseis porque não faziam parte do corpo do animal, mas sim porque foram deixadas por ele.

Pegadas deixadas por um dinossauro terópode são icnofósseis
Excremento (fezes, cocô) de mamífero extinto é um icnofóssil
Existem algumas impressões formadas nas rochas por minerais ou ação de outros elementos da natureza, estas impressões são conhecidas como pseudofósseis (falsos fósseis), pois em aparência representam fósseis de plantas entre outros organismos, mas na verdade não passam de manchas nas rochas.
Alguns fósseis são chamados de fósseis de transição porque são de organismos extintos que representavam a transição de uma espécie para outra na história evolutiva do planeta Terra. Um grande erro ocorre na mídia quandos e fala em fóssil de transição, pois geralmente jornais ou sites de notícias usam o termo ELO PERDIDO para se referir à fósseis de transição, o que do ponto de vista paleontológico é errado, dar o título a todo fóssil de transição. Elo perdido seria um fóssil que ajudasse a exclarecer toda a linha evolutiva de um determinado grupo animal, mas esses fósseis transitivos geralmente ajudam a suprir dúvidas mas em parte, não dando aos pesquisadores uma informação sobre uma linhagem inteira.
Outro termo que envolve fóssil é um que gera muita polêmica, neste caso seria o emprego do termo Fóssil vivo, que geralmente se refere a animais que sobreviveram durante milhões de anos sem modificar sua aparência, hábitos ou metabolismo. Estes animais não são seres imortais, ou dinossauros ainda vivos. O termo fóssil vivo é de meu ponto de vista um tanto exagerado, pois os animais a que se refere, como a tuatara por exemplo, um réptil da Nova Zelândia que desde seu surgimento pouco alterou suas características, mas não quer dizer que seja a mesma espécie que viveu a milhões de anos atrás. São DESCENDENTES de animais extintos mas ainda preservam as características de seus antepassados. Outro exemplo desses animais são os peixes Celacantos que muitos julgavam extintos após encontrar um fóssil de milhões de anos, mas alguns séculos atrás pescadores capturaram exemplares vivos deste tipo de peixe na costa da África, sendo que a espécie atual é muito semelhante à espécie extinta.

Fontes: Site sobre temas paleontológicos com textos do paleontólogo português Carlos Marques da Silva, PhD em paleontologia pela Universidade de Lisboa (clique aqui para ver o site).
Wikipedia, A Enciclopédia Livre.

Feliz Aniversário

VIVA O BLOG DO IKESSAURO!!!!!!!
CLIQUEM PARA EXPANDIR A POSTAGEM E VEJA A MENSAGEM QUE DEIXO A VOCÊS!


ESTE MÊS O BLOG COMPLETA SEU PRIMEIRO ANO DE VIDA, OU DE PUBLICAÇÃO COMO ACHAR MELHOR, E ESTOU MUITO FELIZ E CONTENTE PELA REPERCUSSÃO QUE TEM TIDO NOS ÚLTIMOS MESES. ESTOU POSTANDO PARA COMEMORAR O 1º ANIVERSÁRIO DO BLOG E PRINCIPALMENTE PARA AGRADECER A TODOS OS VISITANTES QUE SÃO OS RESPONSÁVEIS POR TAL SUCESSO. UM BLOG SEM VISITANTES É O MESMO QUE UM PROFESSOR SEM ALUNOS! OBRIGADO DE CORAÇÃO A TODOS VOCÊS E CONTINUEM PARTICIPANDO, DANDO IDÉIAS, CORRIGINDO ALGUM ERRO QUE NOTARAM OU APENAS PARA ELOGIAR OU RECLAMAR. CLARO, TODOS TÊM O DIREITO DE RECLAMAR E ISSO SEMPRE SERÁ BEM VINDO, AJUDANDO-ME A SABER O QUE AGRADA E O QUE NÃO AGRADA AOS DINOMANÍACOS QUE POR AQUI PASSAM.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fóssil de Tartaruga sem casco é encontrada na China

© Marlene Donnelly

As tartarugas atualmente são conhecidas por ter uma carapaça bem dura, que é praticamente sua marca registrada. Mas nem sempre elas foram assim. Pelo menos é o que sugere um estudo em um fóssil de uma tartaruga extinta, que você confere nesta postagem.

Esta tartaruga chama-se Odontochelys semistestacea, que significa "Tartaruga dentada com meia carapaça" e foi achada no sudoeste da China, em rochas com idade próxima a 220 milhões de anos, o que torna esta a mais antiga tartaruga já encontrada.
A carapaça que é típica dos quelônios não existe neste animal, que só tem o plastrão, parte de baixo do casco que recobre a barriga.
O esqueleto que estava na província Guiyang e é datado do período Triássico Superior, está bem preservado e por ser tão antigo vai ajudar a esclarecer dúvidas sobre a evolução dos quelônios.
As próprias rochas onde estava o fóssil ajudam a tirar dúvidas, como o ambiente em que viveu o animal. Nota-se que esta tartaruga já era aquática, afinal as rochas são de um depósito de sedimentos marinhos, contrariando a ideia de que os quelônios mais antigos eram estritamente terrestres.
No estudo publicado na revista Nature, por paleontologistas americanos, chineses e canadenses, recebeu um comentário do paleontólogo Robert Reisz, que afirma que o animal deve ter vivido em margens de oceanos e deltas de rios. Antes de acharem a Odontochelys, o mais antigo registro de quelônios era o Proganochelys, achado na Alemanha, com idade de 210 milhões de anos, mas ao contrário desta nova espécie, o animal europeu já tinha o casco.
O fóssil não tinha carapaça, mas pelo estado de preservação podemos notar que são as costelas e a coluna vertebral do animal que se alargando deram origem ao casco, já que placas ossificadas se formaram na região onde deveria ficar o casco.

Fóssil da Odontochelys visto dos dois lados
© Instituto de Paleontologia Vertebrada e Paleantropologia de Pequim

O plastrão é um indício que os predadores da Odontochelys provavelmente atacavam de baixo para cima, por isto o animal desenvolveu este modo de defender-se, com a ossificação do ventre.
A paleontóloga Chun Li, da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, uma das autoras do artigo, acredita que a hipótese da formação do casco valha tanto para as tartarugas marinhas quanto para as terrestres. A pesquisadora disse: “Acredito que a vida e os hábitos desses animais eram muito semelhantes aos que conhecemos hoje”. “Mas o novo fóssil prova que ainda temos muito para conhecer sobre as tartarugas.”

Fonte


Primeiro Metriorhynchus encontrado na Suíça

Paleontólogos suíços fizeram uma análise hoje no fóssil de um Metriorhynchus, um crocodilo marinho que viveu há 150 milhões de anos e pesava 300 quilos. Para saber mais, basta expandir a postagem e ler o conteúdo completo.


O animal estava em um bloco de 3.000 quilos de rocha sedimentar, por isto os paleontologistas precisaram de um caminhão-grua para remover o fóssil sem danificar o mesmo.
Metriorhynchus de Sea Monsters
© BBC
Os restos deste crocodilomorfo estavam na cordilheira do Jura, local montanhoso na Suíça que originou o nome Jurássico, onde estava sendo construída uma auto-estrada e por isto os trabalhadores encontraram o animal petrificado. Este Metriorhynchus foi o primeiro achado na Suíça e levou 6 meses para ser totalmente removido da rocha, para iniciarem então a análise do bicho. Suas patas tem membranas interdigitais, para melhorar o nado, além de uma cauda com a extremidade curvada, adaptada para impulsionar o animal durante a locomoção em ambiente aquático. Na verdade, o animal pode ter sido totalmente aquático, só voltando à praia para botar ovos como fazem as tartarugas marinhas atuais. Era obviamente carnívoro, como praticamente todos os crocodilos marinhos. A região onde os fósseis foram achados é rica em animais extintos, como restos de dinossauros e até pegadas de saurópodes impressas na rocha.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Cientistas sequenciaram DNA de Mamute

Todos os amantes da paleontologia sonham em ver um animal extinto, principalmente os enormes dinossauros. Isso ainda é coisa de ficção científica, como em Jurassic Park. Pode ser que em um futuro distante isso venha a ser possível por meio de clonagem, afinal cientistas deram um passo grande em direção à recriação de animais extintos, como você pode conferir lendo toda a postagem.

Uma ótima notícia é que alguns cientistas russos e americanos conseguiram fazer o sequênciamento de 70 a 80% do DNA de um Mamute. Este trabalho tem chamado muita atenção dos paleontólogos e do público em geral, pois até agora eram poucos os estudos de DNA em animais extintos, sendo que desta vez o mapeamento foi de uma sequência quase completa. Pesquisas com DNA de animais extintos como o Mamute e o Homem de Neandertal só usaram DNA mitocondrial, que fica fora do núcleo da célula e não possui o material genético necessário para uma possível clonagem. Desta vez foram usados pêlos de dois Mamutes congelados no Ártico. Os cientistas primeiro lavaram os pêlos com xampu e alvejante para remover possível contaminação com DNA de bactérias e fungos, a fim de coletar os genes do mamute em um nível de pureza maior, cerca de 90% de genes puros de mamute. O M4, "nome" dado a um dos pêlos que gerou mais dados, pois seu conteúdo genético estava mais preservado, durante 20 mil anos congelado.
Stephan Schuster, da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos Estados Unidos, que publicou juntamente com seus companheiros um estudo na revista Nature, afirma que usaram o DNA do elefante para comparar com o do mamute, porque o paquiderme atual é o parente mais próximo do mamute que se conhece. A sequência de DNA do elefante serviu de "mapa" para a montagem do material coletado do animal extinto. Usaram o genoma de uma galinha para evitar falhas ou erros na montagem, comparando também este com o do Mamute, agora o que a ave tem a ver com o mamute não sei dizer. Agora eles tentarão obter mais dados sobre o genoma do mamute, descobrir como eram organizados seus cromossomos, se é que eram dessa forma organizados os seus genes, até que alguém projete uma tecnologia para inserir um eventual embrião de mamute no útero de um elefante.
Embora a transferência de embriões já tenha sido feita em várias espécies, os elefantes não estão nessa lista. Recentemente, cientistas japoneses anunciaram ter criado clones utilizando o núcleo de células de camundongos congelados há 16 anos. Schuster não acredita que o mesmo processo possa funcionar no caso de mamutes, porque o dano ao DNA, depois de 20 mil anos, é grande demais. “O DNA no tecido dos mamutes está totalmente quebrado em pedacinhos”, disse ele. “Não há um núcleo intacto para aproveitar”.

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Álbum Jurassic Park - 1993

Capa do Álbum
© Blog do Ikessauro
Olá galera, este post é feito especialmente para os fãs de JP, ou seja, amantes do maravilhoso universo de Jurassic Park. Quando o filme Jurassic Park foi lançado em 1993 pela Amblin Entertaiment e Universal Pictures, rapidamente virou sucesso de bilheteria, todos adoravam, era algo nunca visto antes. Chegou a bater recordes, tornando-se o filme com maior bilheteria na época e ganhou 3 Oscars. Como não poderia ser diferente, surgiu no mercado uma enxurrada de produtos vinculados ao filme, desde cadernos, figurinhas de chiclete, roupas, bonés, mochilas e o escambau. Entre tantos itens a editora Abril juntamente com a Panini lançaram um álbum do filme em 1994. Quer saber mais sobre o álbum? Leia o artigo completo expandindo o post.

domingo, 16 de novembro de 2008

Fóssil raro é brasileiro

O Brasil não é tão rico em fósseis de dinossauros, os mais famosos animais pré-históricos, mas em matéria de mamíferos extintos somos campeões, contando com uma fauna incrível. O animal que está sendo estudado é motivo de eu postar esta notícia, que você pode ler na íntegra expandindo a postagem.

O animal é uma Preguiça Gigante, mamífero que habitou as terras tupiniquins há 11 mil anos e mede 3 metros, bem maior do que qualquer preguiça atual. O fóssil está muito bem preservado, quase com todo o esqueleto, contando com cerca de 350 ossos, incluindo até minúsculos ossos do ouvido do animal. Foi encontrado no interior da Bahia, em um gruta e agora está sob estudo minucioso.

Cástor Cartelli, pesquisador da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e alguns colegas afirmam que nenhum mamífero desta espécie já encontrado se compara a este em conservação.Outras preguiças gigantes de espécies variadas foram achadas na Argentina, Estados Unidos e até no Caribe, mas como o espécime brasileiro está muito bem preservado pode ser considerado um dos mais importantes.

O animal depois de montado será exposto no Museu de Ciências Naturais da universidade.Este exemplar é de um animal jovem, o que os cientistas determinaram analisando as articulações do animal, que não estavam completamente unidas. Com este fóssil, os pesquisadores esperam determinar com maior exatidão como era o modo de vida do animal e sua aparência. Se jovem estava com 3 metros, adulto era maior ainda.

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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Site Arquivo Ingen


Você leitor deste blog, amante de dinossauros já deve ter ouvido falar do melhor e maior parque temático já criado pelo homem. Estou falando de um complexo turístico gigantesco e magnífico chamado por seus investidores e acionistas de Jurassic Park. Este parque tem sim a ver com o seu nome, algo relacionado ao passado, um passado primitivo e intocável para o ser humano. Seu nome não se refere apenas ao Jurássico, sim estamos falando da pré-história, mas sim a toda a era Mesozóica, e ainda outros períodos dos primórdios da terra. Saiba mais sobre o site Arquivo Ingen e sua relação com o Jurassic Park, expandindo a postagem.

A intenção neste projeto era algo superior a qualquer meio de entretenimento já criado no mundo. Como dito anteriormente, o parque tem relação com a pré-história, pois o seu objetivo conseguido com êxito era recriar animais extintos a partir de DNA preservado em fósseis.
O parque foi feito, milhões foram gastos em um empreendimento que durou aproximadamente 5 anos, mas infelizmente fracassou em apenas um fim de semana, devido a sabotagens e revolta dos animais, que recuperados do passado agora dominam as ilhas onde o complexo fora construído, próximo da Costa Rica.
Se você se interessou sobre a história, quer saber mais sobre os criadores da empresa INGEN, detentora do parque e os detalhes desse inigualável projeto, entre no site ARQUIVO INGEN. Sua autoria, não sei, possivelmente antigos funcionários da empresa, ou alguém que possua dados sobre a empreitada. Seu conteúdo? Os segredos mais profundos desse projeto, que por muitos já é conhecido, mas que ainda enconde muitos "fios da meada" a serem encontrados para esclarecer dúvidas e finalmente colocar o mundo a par de um possível novo parque.
Para adentrar nos maiores segredos do parque use este link http://sites.google.com/site/arquivoingen/ para descobrir o que sempre lhe deixou com a pulga atrás da orelha.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Encontradas as pegadas de dinossauro mais antigas da América do Sul.

© Efe

É galera, as pegadas de dinos estão aparecendo com frequência este ano. Depois das pegadas do raptor europeu, das pegadas de dinos achadas aqui no Brasil, que a propósito esqueci de postar aqui, acharam na Bolívia pegadas de vários dinos em uma laje de rocha, provavelmente calcária ou de material semelhante, sobre a qual você vai ler nesta postagem.

Há alguns meses camponeses encontraram na Bolívia uma trilha de pegadas de dinossauros em uma laje de rocha e que agora pesquisadores afirma serem as mais antigas já achadas na América do Sul. Sebastián Apesteguía, paleontologista que analisou as pegadas, disse que são cerca de 300 pegadas datadas de 144 milhões de anos, localizadas na cidade de Icla em Chiquisaca.
"Tivemos a sorte de achar a localidade com as pegadas mais antigas do continente, cuja data dobra todas as demais conhecidas", assegurou Apesteguía, citado pelo jornal La Prensa.
Além de Apesteguía, outro paleontólogo argentino chamado Pablo Ariel Gallina, estudou as pegadas, ficando cerca de 10 dias no local das pegadas coletando dados e fazendo observações, cujos resultados indicam que as pegas foram feitas por diversos animais, sendo possivelmente um saurópode com filhotes seguidos por um predador, além de indícios de dinossauros couraçados, podendo ser um anquilossaurídeo, um ceratopsídeo ou até um estegossaurídeo.
Segundo o paleontologista, após os estudos mais aprofundados que serão feitas na argentina, "se saberá com toda certeza que tipo de animais foram os que deixaram suas pegadas nesse setor". "Estamos começando a registrar uma nova fauna de dinossauros desconhecida que até agora não tinha sido registrada na Bolívia", afirmou o cientista. Para Apesteguía, outro dado interessante é que as pegadas do adulto estão junto às dos filhotes, o que "significa que há um comportamento de manada e proteção e isso é importante na hora de estudar o comportamento".
© Efe

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Paleontólogo português vai estudar um dos mais antigos saurópodes

Confira abaixo a notícia sobre um saurópode do Marrocos que se tornou o mais novo objeto de estudo de pesquisadores de uma equipe que incluiu o português Luíz Azevedo Rodrigues.

Luís Azevedo Rodrigues, paleontólogo do Museu Nacional de História Natural de Portugal, integra uma equipe de investigadores encarregados de estudar um dos mais antigos esqueletos de saurópode do mundo, encontrado no Marrocos. Trata-se do Tazoudasaurus Naimi com pelo menos 180 milhões de anos, ou seja, do Jurássico Inferior. O fóssil vai ser objeto de um estudo abrangente resultante da investigação levada a cabo por Ronan Alain da Universidade Cadi Ayyad de Marraquexe, e Jeffrey Wilson da Universidade de Michigan (Estados Unidos). Segundo noticiou a TSF, o trabalho de Luís Azevedo Rodrigues vai centrar-se na análise e digitalização em 3 dimensões de parte do esqueleto do animal pré-histórico e na investigação da evolução e locomoção deste tipo de dinossauros quadrúpedes e herbívoros.
O esqueleto do animal foi encontrado por uma equipe de paleontólogos e geólogos marroquinos, franceses e suíços em 2002 na localidade de Tazuda, no Marrocos. Segundo a TSF, os ossos do Tazoudasaurus Naimi compreendem o crânio, uma das mandíbulas que conserva 17 dos 20 dentes originais, vértebras cervicais e dorsais, e ainda diferentes ossos dos membros inferiores e parte da cauda. Há registo de que o saurópode de grande porte, com cauda e pescoço comprido, habitou a Península Ibérica. No Monumento Natural das Pegadas de Dinossauro da Serra d'Aire, localizado na antiga Pedreira da Galinha nas imediações de Fátima, a laje calcária mostra inúmeras pegadas de saurópode que se conservaram ao longo de 175 milhões de anos. Neste local podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma das quais com com 147 metros.

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sábado, 8 de novembro de 2008

Descanse em paz Michael


Faleceu esta semana na terça feira (4 de novembro) um grande escritor, mente brilhante que com suas histórias cativou o mundo todo. Seu nome, Michael Crichton e para aqueles que não sabem porque estou falando dele eu explico nesta postagem em que presto minhas homenagens a este grande autor. Ele escreveu simplesmente uma das histórias mais incríveis, cativantes e espetaculares do mundo, que levou muitas pessoas aos cinemas, marcando suas vidas. De que história estou falando? Simplesmente o melhor e maior filme de dinossauros já produzido até hoje, Jurassic Park (Parque dos Dinossauros), sim de autoria de Michael Crichton. Mas creio que a maioria dos visitantes deste blog saiba quem ele foi. Escreveu este maravilhoso livro lançado em 1990, ano de meu nascimento inclusive, e filmado posteriormente com direção e adaptação de Steven Spielberg e lançado em 1993 pela Universal Pictures.
Capa do livro
Ele deu continuidade a seu trabalho com os dinossauros em 1995 lançando o livro The Lost World, Jurassic Park ( O mundo perdido, Jurassic Park) e assegurando a continuidade da franquia no cinema em 1997, com o filme de mesmo título, se tornando mais um sucesso de bilheteria. Graças a esse grande escritor muita gente viveu momentos incríveis vendo Jurassic Park e lendo o livro. Mas Michael Crichton não escreveu apenas Jurassic Park, sua bibliografia é extensa, contendo muitos títulos, inclusive alguns famosos adaptados para filmes como Congo, que conta a história de gorilas assassinos do Congo, na África e o roteiro que escreveu para Twister, caçadores de tornados em busca de um meio de estudá-los por dentro e muito mais livros de ficção como você confere abaixo:

(1968) Um caso de necessidade (sob o pseudônimo Jeffery Hudson)
(1969) O Enigma de Andrômeda
(1972) O Homem-Terminal
(1975) O Grande Roubo de Trem
(1976) Devoradores de Mortos
(1980) Congo (livro)
(1987) Esfera (livro)
(1990) Jurassic Park (livro)
(1992) Sol Nascente (
1993) Revelação (livro)
(1995) O Mundo Perdido
(1996) Armadilha Aérea
(1996) Twister (roteiro do filme homônimo)
(1999) Linha do Tempo (livro)
(2002) Presa (livro)
(2004) Estado do Medo
(2006) Next (livro)

Vários livros seus foram adaptados ao cinema e renderam grandes produções. Michael Crichton merece nossa homenagem por sua grande competência como escritor e produtor de filmes e por sua garra e força ao lutar contra a doença que acabou por derrotá-lo. Faleceu jovem, com apenas 66 anos, John Michael Crichton nascido em 1942 em Chicago, nos deixou em 4 de novembro de 2008, em Los Angeles, fez carreira brilhante e devemos muito a ele.
Desejo os mais sinceros pêsames à família e amigos e que Michael descanse em paz.
Obrigado Michael!

Paleontólogos negam a existência de pista de dança de dinossauros

Desenterrei esta postagem para uma atualização necessária, pois paleontólogos afirmam que as rochas que estavam repletas de pegadas e marcas de caudas de dinossauros na verdade são mesmo resultado de erosão. Não existe a chamada "pista de dança de dinos, como você vê na matéria abaixo!

Então talvez não tenha havido nenhum dinossauro "dançando" mesmo. Um grupo de paleontólogos disse não haver sinais de pegadas de dinossauros na região entre as fronteiras dos Estados de Utah e Arizona, que havia sido descrita anteriormente como "uma pista de dança de dinossauros" por causa da densidade de pegadas."Não observamos sequer uma pegada", disse Andrew Milner, paleontólogo do sítio de St. George Dinosaur Discovery. As pegadas foram descritas em um estudo publicado no mês passado. Milner estava entre os quatro especialistas em dinossauros que ficaram no Vermillion Cliffs National Monument na semana passada. Eles não puderam achar pegadas de dinossauros na área de 0.3 hectares. Eles rapidamente determinaram que não havia nenhuma. Ao invés disso, as marcas eram uma densa coleção de erosões causadas pelo subsolo da rocha, disseram. E as supostas marcas de rabo na rocha? Provavelmente outro efeito da erosão, disseram. O estudo foi publicado na edição de outubro da Palaios, uma revista de paleontologia internacional.
Confira abaixo a matéria original afirmando que eram pegadas de dinos e tire suas próprias conclusões.
Pista de dança de dinossauros ou somente erosão ??
© Roger Seiler/Universidade do Utah
Suposta marca da cauda
© Roger Seiler/Universidade do Utah
Mais supostas pegadas
© Roger Seiler/Universidade do Utah

Nos Estados Unidos, terra dos mais famosos dinossauros, mais precisamente no estado do Arizona, nos desfiladeiros do Monumento Nacional Vermilian Cliffs, pesquisadores encontraram um local repleto de pegadas de dinossauros do péríodo Jurássico, e também marcas da cauda no solo, algo bem raro.
A primeira impressão dos geólogos que examinaram o local foi a de que aquilo eram buracos causados pela erosão, ou seja, desgaste da rocha pela ação do vento ou água. Em 2006 Winston Seiler visitou o local e após 5 minutos de observação já conseguiu perceber que se tratava de algo mais do que erosão. Sim, ele afirmou que eram pegadas e com exames mais detalhados definirão que pelo menos 4 espécies de dinossauros passaram naquele local há 190 milhões de anos. Pensavam que o local fosse um deserto gigante no período Jurássico sem vestígios de vida em grande escala, porém agora já acreditam que havia neste deserto vários oásis que serviam de lar para espécies variadas de dinossauros.
Chegaram à conclusão de que eram várias espécies porque haviam pegadas de formatos, tamanhos e distâncias diferentes. Algumas pertenceram a carnívoros em torno de 4 a 6 metros de comprimento e também um terópode de apenas 30 centímetros de altura, bem pequeno se comparado a gigantes como o T. rex e um outro dino carnívoro de menos de 4 metros. Também constataram que no local haviam saurópodes adultos e filhotes, pois pegadas iguais de tamanhos diferentes denunciam a presença de um bando destes gigantes simpáticos, com seus longos pescoços e caudas incrivelmente longas que inclusive deixaram marcas no solo junto com pegadas. Essas trilhas de caudas mediam aproximadamente 6 centímetros de largura, chegando a estender-se por metros e metros, algo estranho, pois dinossauros não arrastam a cauda dessa maneira.
Esse é um achado interessante, porém pode ser que seja destruído pelo tempo, a erosão no local das pegadas é grande e possivelmente daqui muitos anos as pegadas acabarão desaparecendo deste local, onde estão tão acumuladas e entrelaçadas que dão a impressão de que ali funcionava a todo vapor uma pista de dança pre-histórica.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Menina acha vértebra de Rinoceronte Lanoso

Os restos de um Rinoceronte da Era do Gelo foram encontrados por uma menina de cinco anos de idade em um parque aquático da Inglaterra. Confira nesta postagem como ocorreu o achado e todos os detalhes do fóssil.

A menininha, Emelia Fawbert, estava brincando no Cotswold Water Park, em uma atividade de caça à fósseis no dia 26 de Outubro. O parque fica perto de Cirencester, e foi o palco do achado, onde Emelia e seu pai, James, encontraram uma vértebra de um Rinoceronte Lanoso, com idade aproximada de 50 mil anos. O fóssil é de uma chamada vértebra atlas, que serve para segurar a cabeça do animal unida ao pescoço e foi desenterrado pela menina e por seu pai só com a ajuda de uma pá.

O osso, depois de removido do solo foi cuidadosamente embalado em um saco plástico pelo pai que doou a peça a um museu local. Outros fósseis foram achados nesta atividade que contou com 75 pessoas. Uma parte da perna de um Veado extinto também foi recuperada e até um bicho parecido com uma lula, datado do período Jurássico com 150 milhões de anos foi encontrado.
A menina, embora muito jovem, já quer ser uma paleontologista quando crescer, principalmente agora, depois da primeira caçada aos fósseis que fez e que foi liderada pelo paleontologista Neville Hollingworth, que já havia encontrado restos de um Rinoceronte destes perto de Swindon em 2004.

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