Todos os amantes da paleontologia sonham em ver um animal extinto, principalmente os enormes dinossauros. Isso ainda é coisa de ficção científica, como em Jurassic Park. Pode ser que em um futuro distante isso venha a ser possível por meio de clonagem, afinal cientistas deram um passo grande em direção à recriação de animais extintos, como você pode conferir lendo toda a postagem.
Uma ótima notícia é que alguns cientistas russos e americanos conseguiram fazer o sequênciamento de 70 a 80% do DNA de um Mamute. Este trabalho tem chamado muita atenção dos paleontólogos e do público em geral, pois até agora eram poucos os estudos de DNA em animais extintos, sendo que desta vez o mapeamento foi de uma sequência quase completa. Pesquisas com DNA de animais extintos como o Mamute e o Homem de Neandertal só usaram DNA mitocondrial, que fica fora do núcleo da célula e não possui o material genético necessário para uma possível clonagem. Desta vez foram usados pêlos de dois Mamutes congelados no Ártico. Os cientistas primeiro lavaram os pêlos com xampu e alvejante para remover possível contaminação com DNA de bactérias e fungos, a fim de coletar os genes do mamute em um nível de pureza maior, cerca de 90% de genes puros de mamute. O M4, "nome" dado a um dos pêlos que gerou mais dados, pois seu conteúdo genético estava mais preservado, durante 20 mil anos congelado.
Stephan Schuster, da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos Estados Unidos, que publicou juntamente com seus companheiros um estudo na revista Nature, afirma que usaram o DNA do elefante para comparar com o do mamute, porque o paquiderme atual é o parente mais próximo do mamute que se conhece. A sequência de DNA do elefante serviu de "mapa" para a montagem do material coletado do animal extinto. Usaram o genoma de uma galinha para evitar falhas ou erros na montagem, comparando também este com o do Mamute, agora o que a ave tem a ver com o mamute não sei dizer. Agora eles tentarão obter mais dados sobre o genoma do mamute, descobrir como eram organizados seus cromossomos, se é que eram dessa forma organizados os seus genes, até que alguém projete uma tecnologia para inserir um eventual embrião de mamute no útero de um elefante.
Embora a transferência de embriões já tenha sido feita em várias espécies, os elefantes não estão nessa lista. Recentemente, cientistas japoneses anunciaram ter criado clones utilizando o núcleo de células de camundongos congelados há 16 anos. Schuster não acredita que o mesmo processo possa funcionar no caso de mamutes, porque o dano ao DNA, depois de 20 mil anos, é grande demais. “O DNA no tecido dos mamutes está totalmente quebrado em pedacinhos”, disse ele. “Não há um núcleo intacto para aproveitar”.
Fonte
Stephan Schuster, da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos Estados Unidos, que publicou juntamente com seus companheiros um estudo na revista Nature, afirma que usaram o DNA do elefante para comparar com o do mamute, porque o paquiderme atual é o parente mais próximo do mamute que se conhece. A sequência de DNA do elefante serviu de "mapa" para a montagem do material coletado do animal extinto. Usaram o genoma de uma galinha para evitar falhas ou erros na montagem, comparando também este com o do Mamute, agora o que a ave tem a ver com o mamute não sei dizer. Agora eles tentarão obter mais dados sobre o genoma do mamute, descobrir como eram organizados seus cromossomos, se é que eram dessa forma organizados os seus genes, até que alguém projete uma tecnologia para inserir um eventual embrião de mamute no útero de um elefante.
Embora a transferência de embriões já tenha sido feita em várias espécies, os elefantes não estão nessa lista. Recentemente, cientistas japoneses anunciaram ter criado clones utilizando o núcleo de células de camundongos congelados há 16 anos. Schuster não acredita que o mesmo processo possa funcionar no caso de mamutes, porque o dano ao DNA, depois de 20 mil anos, é grande demais. “O DNA no tecido dos mamutes está totalmente quebrado em pedacinhos”, disse ele. “Não há um núcleo intacto para aproveitar”.
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