© John Sibbick
Nome científico: Parasaurolophus walkeri, P. tubicen e P. cyrtoccristatus (Lagarto de cristas paralelas ou Paralelo ao Saurolofo).
Tamanho: 10 metros de comprimento e 5 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: Herbívora.
Peso: Estima-se 2,5 toneladas.
Viveu: América do Norte.
Período: Cretáceo (campaniano).
O período cretáceo sempre foi a época que mais diversificou dinossauros ornitópodes, sendo que dentre esses animais os mais exuberantes foram com certeza os hadrosaurídeos, dinossauros bico de pato. Um dos mais famosos hadrosaurídeos é o Parassaurolofo, um dinossauro herbívoro de 10 metros de comprimento e 5 metros de altura, chegando a pesar até 2,5 toneladas. Sua principal característica é a grande crista que se alongava para trás da cabeça chegando a incríveis 1,5 metros de comprimento ou mais dependendo da espécie.
Hoje já se conhecem três espécies de Parassaurolofo, P.walkeri descoberto em 1920, contendo um crânio completo e um esqueleto parcial, coletado na Red Deer River Formation, Alberta no Canadá e descrito em 1922 por William Parks; P. tubicen descoberto no Novo México na Kirtland Formation, USA e descrito em 1931 por Wiman, contendo Crânio e esqueletos pós-cranianos parciais de 3 indivíduos, chegando a medir em torno de dois metros o crânio contando com crista, sugerindo um grande espécime. A terceira espécie, P. cyrtocristatus de 1961 foi descrita por Ostrom, também provém do Novo México, Fruitland Formation, porém com crista menor que P. walkeri e P. Tubicen, o que levou os paleontologistas a crer que seria um possível exemplar juvenil de P. tibicen ou mesmo uma fêmea. Hoje essa possibilidade já foi descartada, após novos estudos sobre lambeosaurinae.
Uma grande polêmica em torno desse dinossauro, assim como alguns outros espécimes que tem adornos estranhos no corpo, é sobre a função que esse adorno teria, no caso do Parassaurolofo é a crista. A primeira vista, pensaram que fosse utilizado como um "snorkel", aquele aparelho de mergulho que é composto apenas de um cano curto e curvo, e seria usado para mergulhar na água em caso de perigo, sendo que não possuem outro meio de defesa. Porém essa teoria foi descartada porque a crista não tem abertura na parte da ponta, impossibilitando que o ar entrasse por ali. Essa crista é estranha, e após os cientistas fazerem estudos sobre o interior da mesma descobriram que é oca e tem um complicado canal por onde o ar poderia passar, porém serviria simplesmente para produzir sons parecidos com o de elefantes, em caso de comunicação. Poderia ser colorida, para servir como atrativo sexual para fêmeas ou vice-versa. Regulador térmico é outra teoria a respeito da crista, ou seja, serviria de regulador de temperatura corporal, resfriando ou aquecendo o sangue quando fosse necessário.
Os parassaurolofos eram animais grandes, chegavam até a 10 metros, porém não possuíam nenhuma defesa como pele dura ou chifres, só podiam correr e se esconder em caso de ataque de predadores, por isso andavam em bandos e geralmente protegiam os filhores deixando-os no meio do grupo em uma fuga. Caminhavam em quatro patas, porém se necessário erguiam-se apenas nas pernas traseiras para alcançar galhos mais altos por exemplo, e usavam a cauda como contrapeso.
Suas espinhas neurais eram grandes como em todos os lambeosaurinae, aumentando nas costas, tinham quadris altos e impressões de pele de um indivíduo de P. walkeri, encontradas em rochas sugerem que a pele era uniforme, com calosidades do mesmo tamanho, todas uniformes sem grandes calombos.
Sua crista alongada para trás era formada por ossos da prémaxila e ossos nasais, contendo espaços ocos que percorriam toda a sua extensão, sendo que no P. walkeri eram menos complexos do que em P. tubicen, ambos tendo crista longa e pouco arqueada. Já em P. cyrtocristatus a crista era curta e bem curva.
Primeiramente o Parassaurolofo foi tido como parente de Saurolophus, pela crista semelhante, posteriormente descartou-se essa possibilidade e definiram o parassaurolofo como gênero diferente, pertencendo aos lambeosaurinae, ao contrário de Saurolophus que pertence à hadrosaurinae. Um possível parente do Parassaurolofo seria o Chinês Charonosaurus, muito semelhante, porém nunca se encontrou sua crista completa. Se essa suspeita se confirmar pode ser criado o clado Parasaurolophinii, agrupando todos os dinossauros de crista em forma de tubo que se alongam pra trás.
Tamanho: 10 metros de comprimento e 5 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: Herbívora.
Peso: Estima-se 2,5 toneladas.
Viveu: América do Norte.
Período: Cretáceo (campaniano).
Clique no mapa e veja onde encontraram este dino bico de pato! Veja quando viveu este dinosauro!
P. Walkei e P. Cyrtoccristatus viveram no Campaniano.
P. tubicen viveu no Maastrichtiano.
P. Walkei e P. Cyrtoccristatus viveram no Campaniano.
P. tubicen viveu no Maastrichtiano.
O período cretáceo sempre foi a época que mais diversificou dinossauros ornitópodes, sendo que dentre esses animais os mais exuberantes foram com certeza os hadrosaurídeos, dinossauros bico de pato. Um dos mais famosos hadrosaurídeos é o Parassaurolofo, um dinossauro herbívoro de 10 metros de comprimento e 5 metros de altura, chegando a pesar até 2,5 toneladas. Sua principal característica é a grande crista que se alongava para trás da cabeça chegando a incríveis 1,5 metros de comprimento ou mais dependendo da espécie.
Hoje já se conhecem três espécies de Parassaurolofo, P.walkeri descoberto em 1920, contendo um crânio completo e um esqueleto parcial, coletado na Red Deer River Formation, Alberta no Canadá e descrito em 1922 por William Parks; P. tubicen descoberto no Novo México na Kirtland Formation, USA e descrito em 1931 por Wiman, contendo Crânio e esqueletos pós-cranianos parciais de 3 indivíduos, chegando a medir em torno de dois metros o crânio contando com crista, sugerindo um grande espécime. A terceira espécie, P. cyrtocristatus de 1961 foi descrita por Ostrom, também provém do Novo México, Fruitland Formation, porém com crista menor que P. walkeri e P. Tubicen, o que levou os paleontologistas a crer que seria um possível exemplar juvenil de P. tibicen ou mesmo uma fêmea. Hoje essa possibilidade já foi descartada, após novos estudos sobre lambeosaurinae.
Uma grande polêmica em torno desse dinossauro, assim como alguns outros espécimes que tem adornos estranhos no corpo, é sobre a função que esse adorno teria, no caso do Parassaurolofo é a crista. A primeira vista, pensaram que fosse utilizado como um "snorkel", aquele aparelho de mergulho que é composto apenas de um cano curto e curvo, e seria usado para mergulhar na água em caso de perigo, sendo que não possuem outro meio de defesa. Porém essa teoria foi descartada porque a crista não tem abertura na parte da ponta, impossibilitando que o ar entrasse por ali. Essa crista é estranha, e após os cientistas fazerem estudos sobre o interior da mesma descobriram que é oca e tem um complicado canal por onde o ar poderia passar, porém serviria simplesmente para produzir sons parecidos com o de elefantes, em caso de comunicação. Poderia ser colorida, para servir como atrativo sexual para fêmeas ou vice-versa. Regulador térmico é outra teoria a respeito da crista, ou seja, serviria de regulador de temperatura corporal, resfriando ou aquecendo o sangue quando fosse necessário.
Os parassaurolofos eram animais grandes, chegavam até a 10 metros, porém não possuíam nenhuma defesa como pele dura ou chifres, só podiam correr e se esconder em caso de ataque de predadores, por isso andavam em bandos e geralmente protegiam os filhores deixando-os no meio do grupo em uma fuga. Caminhavam em quatro patas, porém se necessário erguiam-se apenas nas pernas traseiras para alcançar galhos mais altos por exemplo, e usavam a cauda como contrapeso.
Suas espinhas neurais eram grandes como em todos os lambeosaurinae, aumentando nas costas, tinham quadris altos e impressões de pele de um indivíduo de P. walkeri, encontradas em rochas sugerem que a pele era uniforme, com calosidades do mesmo tamanho, todas uniformes sem grandes calombos.
Sua crista alongada para trás era formada por ossos da prémaxila e ossos nasais, contendo espaços ocos que percorriam toda a sua extensão, sendo que no P. walkeri eram menos complexos do que em P. tubicen, ambos tendo crista longa e pouco arqueada. Já em P. cyrtocristatus a crista era curta e bem curva.
Primeiramente o Parassaurolofo foi tido como parente de Saurolophus, pela crista semelhante, posteriormente descartou-se essa possibilidade e definiram o parassaurolofo como gênero diferente, pertencendo aos lambeosaurinae, ao contrário de Saurolophus que pertence à hadrosaurinae. Um possível parente do Parassaurolofo seria o Chinês Charonosaurus, muito semelhante, porém nunca se encontrou sua crista completa. Se essa suspeita se confirmar pode ser criado o clado Parasaurolophinii, agrupando todos os dinossauros de crista em forma de tubo que se alongam pra trás.
Reconstrução do dinossauros chinês Charonosaurus
com crista semelhante à do Parassaurolofo
Cada uma das três espécies foram nomeadas de uma forma levando em conta uma característica ou em homenagem à alguém.
Parasaurolophus walkeri em homenagem ao Presidente do conselho de curadores do Royal Ontario Museum, Edmund Byron Walker, devido ao último nome deste estudioso o animal recebeu o nome específico de walkeri.
Parasaurolophus tubicen, a maior espécie e com tubos mais complexos na crista provém do latim tubicen, que significa "trompetista", pensando-se que o animal usava a crista para emitir sons fortes como de trompetes.
Parasaurolophus cyrtocristatus foi assim nomeado devido ao pequeno comprimento da crista, sendo que do latim, cyrto=defeito, cristatus= crista.
P. Walkeri deve ter vivido em um ambiente bem diferente do que hoje é o Canadá, ao invés de neve e montanhas, existiam planícies dominadas por coníferas, samambaias e angiospermas, sendo que juntamente com ele viviam no mesmo ambiente Gorgosaurus, Styracosaurus, Edmontonia, Chasmosaurus, Gryposaurus entre outros.
Já entre os P. tubicen e P. cyrtocristatus, que viviam no Novo México, os "vizinhos" eram alamosaurus, kritosaurus, chasmosaurus, nodocephalus, saurornitholestes, pentácerátops, também tendo como principais plantas as coníferas.
Na trituração dos alimentos o parassaurolofo usava a sua bateria de dentes, chegando a um número próximo de 1000 dentes, que mastigavam as plantas triturando, movendo a mandíbula de um lado pra outro. Para ajudar a arrancar as plantas ele usava seu bico parecido com o de um pato, que segurava as plantas firmemente para que com a força o animal as cortasse.
Possivelmente os parassaurolofos jovens possuíssem cristas menores, ainda em desenvolvimento e as fêmeas não chegassem a desenvolver a sua crista do mesmo tamanho da crista do macho.
Parasaurolophus walkeri em homenagem ao Presidente do conselho de curadores do Royal Ontario Museum, Edmund Byron Walker, devido ao último nome deste estudioso o animal recebeu o nome específico de walkeri.
Parasaurolophus tubicen, a maior espécie e com tubos mais complexos na crista provém do latim tubicen, que significa "trompetista", pensando-se que o animal usava a crista para emitir sons fortes como de trompetes.
Parasaurolophus cyrtocristatus foi assim nomeado devido ao pequeno comprimento da crista, sendo que do latim, cyrto=defeito, cristatus= crista.
P. Walkeri deve ter vivido em um ambiente bem diferente do que hoje é o Canadá, ao invés de neve e montanhas, existiam planícies dominadas por coníferas, samambaias e angiospermas, sendo que juntamente com ele viviam no mesmo ambiente Gorgosaurus, Styracosaurus, Edmontonia, Chasmosaurus, Gryposaurus entre outros.
Já entre os P. tubicen e P. cyrtocristatus, que viviam no Novo México, os "vizinhos" eram alamosaurus, kritosaurus, chasmosaurus, nodocephalus, saurornitholestes, pentácerátops, também tendo como principais plantas as coníferas.
Na trituração dos alimentos o parassaurolofo usava a sua bateria de dentes, chegando a um número próximo de 1000 dentes, que mastigavam as plantas triturando, movendo a mandíbula de um lado pra outro. Para ajudar a arrancar as plantas ele usava seu bico parecido com o de um pato, que segurava as plantas firmemente para que com a força o animal as cortasse.
Possivelmente os parassaurolofos jovens possuíssem cristas menores, ainda em desenvolvimento e as fêmeas não chegassem a desenvolver a sua crista do mesmo tamanho da crista do macho.
Ilustração que mostra diferença entre cristas de machos e fêmeas
© Sérgio Pérez
© Sérgio Pérez
Várias hipóteses sobre a função da crista foram discutidas e descartadas, já que não tinham como ser sustentadas, como por exemplo a que citei no início, de que era usada como snorkel para respiração, ou depósito de sal, ou mesmo um espaço para extenção dos nervos olfativos, aumentando a potência do seu olfato. Todas essas teorias não têm fundamentos e hoje são apenas especulações abandonadas, desacreditadas.
As mais aceitas são a de funções sociais, pois sendo grandes seriam bem visualizadas dentre outros animais, podendo ter uma pele ligando a crista à parte da nuca, ou não, com cores vivas para chamar atenção. Poderiam ser utilizadas para produzir sons de alta frequência como os crocodilos atuais, para comunicação. Pesquisadores fizeram tomografias computadorizadas do crânio de P. tubicen e criaram um modelo digital, para recriar o som que poderia ser produzido pela crista, o que resultou no som com frequência de aproximadamente 30 Hz, sendo que devido à forma da crista aumentavam ou diminuiam.
Para ouvir o som que resultou de um desses estudo clique aqui e baixe o suposto som do parassaurolofo!
Poderia ser também usada para resfriar a cabeça, sendo que era ricamente carregada de vasos sanguíneos, podendo resfriar mais rapidamente o sangue.
O parassaurolofo como é bem conhecido, geralmente é retratado em filmes, livros e desenhos animados, como é o caso dos filmes Jurassic Park (1993), The Lost World Jurassic Park (1997) e Jurassic Park 3 (2001) em coleções de brinquedos como a figuras de ação Papo e miniaturas Carnegie, figurinhas, revistas entre tantos outros meios de mídia.
As mais aceitas são a de funções sociais, pois sendo grandes seriam bem visualizadas dentre outros animais, podendo ter uma pele ligando a crista à parte da nuca, ou não, com cores vivas para chamar atenção. Poderiam ser utilizadas para produzir sons de alta frequência como os crocodilos atuais, para comunicação. Pesquisadores fizeram tomografias computadorizadas do crânio de P. tubicen e criaram um modelo digital, para recriar o som que poderia ser produzido pela crista, o que resultou no som com frequência de aproximadamente 30 Hz, sendo que devido à forma da crista aumentavam ou diminuiam.
Para ouvir o som que resultou de um desses estudo clique aqui e baixe o suposto som do parassaurolofo!
Poderia ser também usada para resfriar a cabeça, sendo que era ricamente carregada de vasos sanguíneos, podendo resfriar mais rapidamente o sangue.
O parassaurolofo como é bem conhecido, geralmente é retratado em filmes, livros e desenhos animados, como é o caso dos filmes Jurassic Park (1993), The Lost World Jurassic Park (1997) e Jurassic Park 3 (2001) em coleções de brinquedos como a figuras de ação Papo e miniaturas Carnegie, figurinhas, revistas entre tantos outros meios de mídia.
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