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sábado, 8 de novembro de 2008

Paleontólogos negam a existência de pista de dança de dinossauros

Desenterrei esta postagem para uma atualização necessária, pois paleontólogos afirmam que as rochas que estavam repletas de pegadas e marcas de caudas de dinossauros na verdade são mesmo resultado de erosão. Não existe a chamada "pista de dança de dinos, como você vê na matéria abaixo!

Então talvez não tenha havido nenhum dinossauro "dançando" mesmo. Um grupo de paleontólogos disse não haver sinais de pegadas de dinossauros na região entre as fronteiras dos Estados de Utah e Arizona, que havia sido descrita anteriormente como "uma pista de dança de dinossauros" por causa da densidade de pegadas."Não observamos sequer uma pegada", disse Andrew Milner, paleontólogo do sítio de St. George Dinosaur Discovery. As pegadas foram descritas em um estudo publicado no mês passado. Milner estava entre os quatro especialistas em dinossauros que ficaram no Vermillion Cliffs National Monument na semana passada. Eles não puderam achar pegadas de dinossauros na área de 0.3 hectares. Eles rapidamente determinaram que não havia nenhuma. Ao invés disso, as marcas eram uma densa coleção de erosões causadas pelo subsolo da rocha, disseram. E as supostas marcas de rabo na rocha? Provavelmente outro efeito da erosão, disseram. O estudo foi publicado na edição de outubro da Palaios, uma revista de paleontologia internacional.
Confira abaixo a matéria original afirmando que eram pegadas de dinos e tire suas próprias conclusões.
Pista de dança de dinossauros ou somente erosão ??
© Roger Seiler/Universidade do Utah
Suposta marca da cauda
© Roger Seiler/Universidade do Utah
Mais supostas pegadas
© Roger Seiler/Universidade do Utah

Nos Estados Unidos, terra dos mais famosos dinossauros, mais precisamente no estado do Arizona, nos desfiladeiros do Monumento Nacional Vermilian Cliffs, pesquisadores encontraram um local repleto de pegadas de dinossauros do péríodo Jurássico, e também marcas da cauda no solo, algo bem raro.
A primeira impressão dos geólogos que examinaram o local foi a de que aquilo eram buracos causados pela erosão, ou seja, desgaste da rocha pela ação do vento ou água. Em 2006 Winston Seiler visitou o local e após 5 minutos de observação já conseguiu perceber que se tratava de algo mais do que erosão. Sim, ele afirmou que eram pegadas e com exames mais detalhados definirão que pelo menos 4 espécies de dinossauros passaram naquele local há 190 milhões de anos. Pensavam que o local fosse um deserto gigante no período Jurássico sem vestígios de vida em grande escala, porém agora já acreditam que havia neste deserto vários oásis que serviam de lar para espécies variadas de dinossauros.
Chegaram à conclusão de que eram várias espécies porque haviam pegadas de formatos, tamanhos e distâncias diferentes. Algumas pertenceram a carnívoros em torno de 4 a 6 metros de comprimento e também um terópode de apenas 30 centímetros de altura, bem pequeno se comparado a gigantes como o T. rex e um outro dino carnívoro de menos de 4 metros. Também constataram que no local haviam saurópodes adultos e filhotes, pois pegadas iguais de tamanhos diferentes denunciam a presença de um bando destes gigantes simpáticos, com seus longos pescoços e caudas incrivelmente longas que inclusive deixaram marcas no solo junto com pegadas. Essas trilhas de caudas mediam aproximadamente 6 centímetros de largura, chegando a estender-se por metros e metros, algo estranho, pois dinossauros não arrastam a cauda dessa maneira.
Esse é um achado interessante, porém pode ser que seja destruído pelo tempo, a erosão no local das pegadas é grande e possivelmente daqui muitos anos as pegadas acabarão desaparecendo deste local, onde estão tão acumuladas e entrelaçadas que dão a impressão de que ali funcionava a todo vapor uma pista de dança pre-histórica.
Fontes

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