Cientistas chineses encontraram um exemplar do dinossauro Beipiaosaurus, um terópode parente do Therizinosaurus, muito parecido inclusive na forma corporal, que vai ajudar os pesquisadores a saber mais sobre a evolução das penas. Confira a matéria na íntegra! O estudo sobre o fóssil foi feito por Xing Xu, Xiaoting Zheng, e Hailu You todos a Academia Chinesa de Ciências publicaram o estudo na revista PNAS (Proceedings of National Academu of Sciences of the United States of America). No site oficial há disponível o arquivo em PDF do estudo, que você pode ver clicando aqui. Fontes
No fóssil haviam marcas do que eram penas muito primitivas, penas formadas apenas por filamentos rijos que possivelmente eram ocos. Essa cobertura de "protopenas" deveria servir para que o animal se aquecesse ou como atrativo sexual, na época de acasalamento. É impossível que com estas penas um animal voasse, mesmo pequeno, sendo o dinossauro encontrado um animal grande é ainda mais improvável que conseguisse sair do solo. As partes do corpo onde estão concentradas as marcas dessas penas primitivas são o pescoço, cauda e tronco do animal, como você pode ver na imagem abaixo, tirada do fóssil onde setas amarelas indicam as penas.
Segundo os paleontólogos, nunca haviam encontrados penas tão antigas e primitivas, pois as que haviam sido descobertas em dinossauros eram todas penas compostas de múltiplos filamentos, ao contrário destas que são compostas de um único filamento, de 10 a 15 mm de comprimento. Eram filamentos duros e possivelmente ocos e serviam de enfeite diz um dos paleontólogos. Isso dá mais pistas sobre o surgimento das penas em animais, como evoluíam com o decorrer das eras. Mesmo assim, com penas, o Beipiaosaurus não é descendente direto das aves, já que tem em torno de 125 milhões de anos e o Arqueopteryx, ave pré-histórica é mais antiga ainda que o dino.
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