O Ceará tem um bom reconhecimento na paleontologia mundial devido aos seus depósitos fossilíferos datados do Cretáceo, principalmente da Chapada do Araripe, que preservaram pterossauros e dinossauros, tornando-se um dos sítios paleontológicos mais importantes do mundo. Mas outros sítios das redondezas, com animais menos conhecidos, como peixes, insetos e répteis são estudados, embora em escala bem menor do que o já citado. Em 2005 uma expedição realizada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul estava no local realizando uma pesquisa estratigráfica e um fóssil foi encontrado, mas recebeu pouca atenção inicialmente. Veja o que descobriram a partir deste fóssil expandindo a postagem.
Não foi encontrado apenas um fóssil, mas vários, porém somente alguns espécimes foram coletados e entre estes estava um fragmento de crânio indeterminado, aparentemente sem tanta importância.
Era um crocodilomorfo, datado do Cretáceo, que foi descrito pelos paleontologistas em uma pesquisa publicada recentemente na revista Palaeontology. O réptil recebeu o nome Susisuchus jaguaribensis no estudo de Fortier & Schultz, 2009.
Os paleontólogos Daniel Costa Fortier e Cesar Leandro Schultz foram os responsáveis pela análise do animal, que se assemelha bastante com Susisuchus anatoceps, encontrado na bacia sedimentar do Araripe, também no Ceará.
Por S. anatoceps e S. jaguaribensis serem os únicos representantes de uma família chamada Susisuchidae, considerado grupo-irmão de Eusuchia, grupo dos modernos crocodilianos, estes animais recebem atenção especial, ajudando os cientistas a estudar a origem dos crocodilomorfos.
Fonte
Não foi encontrado apenas um fóssil, mas vários, porém somente alguns espécimes foram coletados e entre estes estava um fragmento de crânio indeterminado, aparentemente sem tanta importância.
Fotos do crânio parcial e ilustrações do mesmo
© Fortier & Schultz, 2009
© Fortier & Schultz, 2009
Era um crocodilomorfo, datado do Cretáceo, que foi descrito pelos paleontologistas em uma pesquisa publicada recentemente na revista Palaeontology. O réptil recebeu o nome Susisuchus jaguaribensis no estudo de Fortier & Schultz, 2009.
Os paleontólogos Daniel Costa Fortier e Cesar Leandro Schultz foram os responsáveis pela análise do animal, que se assemelha bastante com Susisuchus anatoceps, encontrado na bacia sedimentar do Araripe, também no Ceará.
Crânio parcial do S. jaguaribensis à esqueda
Crânio completo de S. anatoceps à direita
© Fortier & Schultz, 2009
Crânio completo de S. anatoceps à direita
© Fortier & Schultz, 2009
Por S. anatoceps e S. jaguaribensis serem os únicos representantes de uma família chamada Susisuchidae, considerado grupo-irmão de Eusuchia, grupo dos modernos crocodilianos, estes animais recebem atenção especial, ajudando os cientistas a estudar a origem dos crocodilomorfos.
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