Paul A. Saden
O paleontólogo Diying Huang, do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing, encontrou na China fósseis incríveis de aranhas que viveram entre os dinossauros, durante a Era Mesozóica. Os pequenos aracnídeos de apenas 2,5 milímetros foram preservados em cinza vulcânica, que tem grãos muitíssimo pequenos e permitem a boa conservação de detalhes, que nestes animais incluem inclusive o pelo das patas! Para ver mais detalhes sobre o estudo, leia o texto inteiro.
Em 2008, Huang contatou o Professor Benemérito da Universidade do Kansas, Paul Saden, e juntos começaram a descrever os exemplares, tarefa que acabou só no fim de 2009, resultando na nomeação das aranhas como Eoplectreurys gertschi.
Segundo a descrição dos animais, publicada este mês no periódico Naturwissenschaften, as aranhas são muito parecidas com as de hoje e pertencem à uma família que ainda existe, chamada Plectreuridae, cujas espécies atuais são aranhas que habitam lugares áridos, principalmente na América do Norte.
Acreditam os pesquisadores que as aranhas eram noturnas e comiam de tudo, contanto que fosse possível capturar e deviam também viver em locais áridos. Seus pelos das patas deveriam servir para captar vibrações no ar, que avisam sobre a aproximação de outros animais e outras alterações do ambiente em que viviam, que seria durante o Jurássico, há 165 milhões de anos.
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