Pesquisadores encontraram um depósito raro de âmbar, pedra formada por seiva de árvores endurecida, na região de Debre Libanos, no noroeste da Etiópia em rochas de 95 milhões de anos atrás, ou seja, do Cretáceo. O interessante nestes exemplos de âmbar é que em nove pedras foram encontrados 30 espécimes de animais invertebrados e plantas. Se quiser ver mais sobre a descoberta leia o texto completo.
Os insetos encontrados são diversos, como vespas e formigas, contendo exemplares da superclasse Hexapoda, integrantes de 13 famílias, das seguintes ordens: Collembola, Psocoptera, Hemiptera, Thysanoptera, Zoraptera, Lepidoptera, Coleoptera, Diptera e Hymenoptera. Já entre os aracnídeos temos aranhas e ácaros.
Tais animais, além de plantas, foram encontradas distribuídos em nove pedras de âmbar, totalizando pelo menos 30 espécimes de seres vivos, que são muito importantes para compreendermos melhor o ecossistema do Cretáceo daquele local. Além dos insetos, como dito, haviam restos de plantas e fungos que parasitavam plantas, além de vestígios bactérias e o Zorapteran, um raro inseto daquela época.
Segundo o que Alexander Schmidt e seus colegas anunciaram no estudo publicado na Revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), estes fósseis permitirão entender onde e quando surgiram estas linhagens de organismos. Os fósseis incluem até indícios de interações entre plantas, artrópodes e fungos em um período de transição entre um tipo de ecossistema terrestre para outro, porque nesta época as angiospermas, ou plantas com flores, estavam se espalhando pelo planeta.
Todos estes elementos orgânicos ajudam os pesquisadores a traçar um esboço de como eram as florestas do Cretáceo e a fauna que ali vivia, o que colabora para a compreensão de como ocorreu a evolução no Gondwana, porque antes deste achado, os restos de micro-fauna do supercontinente sulino eram raros. Comparando com a estrutura química da seiva de árvores de outras regiões, o âmbar parece ser semelhante ao âmbar encontrado em locais da República Dominicana e México, no entanto estes exemplos de âmbar americano não são tão antigos quanto o africano.
Os insetos encontrados são diversos, como vespas e formigas, contendo exemplares da superclasse Hexapoda, integrantes de 13 famílias, das seguintes ordens: Collembola, Psocoptera, Hemiptera, Thysanoptera, Zoraptera, Lepidoptera, Coleoptera, Diptera e Hymenoptera. Já entre os aracnídeos temos aranhas e ácaros.
Diversos animais encontrados no âmbar
Tais animais, além de plantas, foram encontradas distribuídos em nove pedras de âmbar, totalizando pelo menos 30 espécimes de seres vivos, que são muito importantes para compreendermos melhor o ecossistema do Cretáceo daquele local. Além dos insetos, como dito, haviam restos de plantas e fungos que parasitavam plantas, além de vestígios bactérias e o Zorapteran, um raro inseto daquela época.
Alexander Schmidt/PNASAlexander Schmidt/PNAS
Todos estes elementos orgânicos ajudam os pesquisadores a traçar um esboço de como eram as florestas do Cretáceo e a fauna que ali vivia, o que colabora para a compreensão de como ocorreu a evolução no Gondwana, porque antes deste achado, os restos de micro-fauna do supercontinente sulino eram raros. Comparando com a estrutura química da seiva de árvores de outras regiões, o âmbar parece ser semelhante ao âmbar encontrado em locais da República Dominicana e México, no entanto estes exemplos de âmbar americano não são tão antigos quanto o africano.
Âmbar
PNAS/ Matthias Svojtka
PNAS/ Matthias Svojtka
Fontes
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