Leopoldo Soibelzon, do Museu de La Plata na Argentina, revelou à comunidade científica uma pesquisa, durante o 7º Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, organizado pela Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), sobre fósseis do Pleistoceno, que há muito estavam armazenados em um museu, sem serem estudados. Eram dois enormes braços articulados, agora definidos como pertencente a um urso gigante que viveu na Argentina. Veja mais sobre a pesquisa lendo o texto completo.
Segundo o estudo, que será publicado no "Journal of Paleontology", o animal pesava cerca de 1,5 tonelada ou mais e era um dos, senão o maior predador do Pleistoceno, há 700 mil anos. O fósseis que estavam há uns 40 anos sem receber atenção, pois foram encontrados durante a construção de um hospital em La Plata, são tão grandes que poderiam ser confundidos com os de um Mastodonet, afirmou Sibelzon.
O professor afirma que sempre teve vontade de estudar o material, mas nunca teve tempo, até que junto com uma aluna começaram a estudar a massa (popularmente chamada de peso) dos fósseis do urso.
Com ajuda do colega estadunidense, Blaine Schubert, da Universidade Estadual do Leste do Tennessee, o pesquisador argentino percebeu que nenhum outro urso batia o seu em tamanho.
O urso "hermano" tem o nome científico Arctotherium angustidens e não é uma espécie nova, pois fósseis do mesmo já eram conhecidos, mas os espécimes anteriores eram bem menores e ninguém imaginou que pudessem atingir o tamanho deste exemplar.
A melhor hipótese para explicar o porque de o Arctotherium ser tão grande é que os ursos surgiram no hemisfério norte e quando a América do Sul e América do Norte se ligaram pela formação do istmo do Panamá, os ursos migraram para cá e encontraram ambientes com poucos predadores de grande porte e muitas presas para serem devoradas. Assim surgiram espécies de ursos grandes que dominaram o cenário predatório local.
Posteriormente outros carnívoros apareceram, como os felinos e competiram por alimento, o que forçou uma evolução para um menor tamanho e uma dieta também vegetariana. Hoje o único urso da região é o Urso-andino (Tremarctos ornatus), mas que não passa de 150 quilos de peso.
Segundo o estudo, que será publicado no "Journal of Paleontology", o animal pesava cerca de 1,5 tonelada ou mais e era um dos, senão o maior predador do Pleistoceno, há 700 mil anos. O fósseis que estavam há uns 40 anos sem receber atenção, pois foram encontrados durante a construção de um hospital em La Plata, são tão grandes que poderiam ser confundidos com os de um Mastodonet, afirmou Sibelzon.
O professor afirma que sempre teve vontade de estudar o material, mas nunca teve tempo, até que junto com uma aluna começaram a estudar a massa (popularmente chamada de peso) dos fósseis do urso.
Com ajuda do colega estadunidense, Blaine Schubert, da Universidade Estadual do Leste do Tennessee, o pesquisador argentino percebeu que nenhum outro urso batia o seu em tamanho.
O urso "hermano" tem o nome científico Arctotherium angustidens e não é uma espécie nova, pois fósseis do mesmo já eram conhecidos, mas os espécimes anteriores eram bem menores e ninguém imaginou que pudessem atingir o tamanho deste exemplar.
A melhor hipótese para explicar o porque de o Arctotherium ser tão grande é que os ursos surgiram no hemisfério norte e quando a América do Sul e América do Norte se ligaram pela formação do istmo do Panamá, os ursos migraram para cá e encontraram ambientes com poucos predadores de grande porte e muitas presas para serem devoradas. Assim surgiram espécies de ursos grandes que dominaram o cenário predatório local.
Posteriormente outros carnívoros apareceram, como os felinos e competiram por alimento, o que forçou uma evolução para um menor tamanho e uma dieta também vegetariana. Hoje o único urso da região é o Urso-andino (Tremarctos ornatus), mas que não passa de 150 quilos de peso.
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