© Jenny Mottar |
Aposto que você já pensou e refletiu sobre como a vida deve ter surgido no nosso planeta, afinal, quando estudamos paleontologia é inevitável o confronto com as teorias de onde e quando surgiu a vida. Basicamente existem duas visões, a Criacionista e a Evolucionista. Vou abordar as duas de maneira bem resumida a seguir para lhe dar uma ideia de como é que se imagina o surgimento da vida. Clique em "Leia Mais" e confira o texto na íntegra.
Se você já leu ou conversou com alguém sobre as teorias do surgimento da vida deve estar familiarizado com os termos Criacionismo ou Evolucionismo, mas para quem não sabe explico rapidamente.
O Criacionismo é a ideia de que existe um ser superior no universo, um deus, entidade, força, seja lá qual for, variando de acordo com as crenças de cada um. Este ser criou tudo, o planeta, a matéria e a vida a partir da matéria inanimada. A história mais difundida hoje em dia é a do Cristianismo, de que o homem foi feito a partir do barro e dele seu criador retirou uma costela para criar a mulher. Eu particularmente não acredito em tal hipótese, pois não há nada que comprove sua veracidade, ou seja, não existem provas, evidências concretas.
O pensador grego Aristóteles já acreditava que havia uma força que transformasse matéria inanimada em matéria viva. Essa ideia continuou a ser aceita por muito tempo, inclusive o cientista Van Helmont (1577 – 1644) foi um defensor da causa, fazendo até experiementos para comprová-la. Deixando carne morta em potes notou que surgiam larvas de mosca na carne, imaginando assim que a carne "virou" larva. Ao deixar roupas velhas e sujas em um pote ratos surgiam e imaginava que haviam sido "feitos" a partir da roupa. Não lhe ocorria que tais condições apenas propiciavam a vida de animais que estavam se reproduzindo ou vivendo nos seus experimentos. Essa teoria ficou conhecida como Abiogênese, ou seja, "A Vida não se origina da Vida". Hoje em dia não é uma teoria aceita cientificamente e é basicamente a mesma coisa proposta pelo criacionismo.
No século XVII Francesco Redi chegou à conclusão de que a vida deveria se origina da própria vida através da reprodução, propondo a Teoria da Biogênese "A Vida se origina da Vida". Para comprovar a sua teoria ele fez um experimento que ficou bem famoso e até hoje está em diversos livros de biologia. Em alguns potes ele colocou carne e cobriu a boca dos frascos com uma tela fina, em outros frascos ele fez o mesmo, mas não cobriu nenhum deixando-os completamente abertos. Nos frascos abertos moscas pousaram na carne e botaram ovos, que posteriormente geraram larvas que desenvolveram-se em moscas. Porém nos frascos cobertos pela tela em que as moscas não tinham acesso direto à carne ele observou que não surgiram larvas. Assim conseguir provar que matéria morta não produzia vida.
Essa teoria passou a ser a mais aceita, até a descoberta dos microorganismos por Antonie Van Leuwenhoek quando ele inventou o 1º miscroscópio. Ao ver seres vivos tão pequenos começou-se a duvidar que estes eram capazes de se reproduzir de forma sexuada e sem conhecer os processos reprodutivos das bactérias e outros microorganismos novamente tornou-se pensar que a vida surge do nada, da matéria inorgânica. Isso só mudou quando Pasteur (Pai da Microbiologia e Farmácia) resolveu testar suas hipóteses e comprovar que as bactérias não poderiam nascer de matéria inanimada. Ele preparou um caldo nutritivo a partir de carne e outros ingredientes, coou e colocou o caldo em um recipiente com um gargalo bem estreito. Esquentou este gargalo e curvou o mesmo de maneira a formar uma espécie de sifão, depois disso ferveu o caldo para esterilizá-lo e matar qualquer microorganismo. Depois deixou esfriar e descansar com o recipiente aberto. Com o passar o tempo ele observava e o líquido continuava sem nenhuma contaminação por microorganismos. Depois de vários dias com o mesmo resultado ele resolveu quebrar o pescoço ou gargalo dos recipientes e deixá-los abertos. Logo depois de pouco tempo o líquido começou a apresentar sinais de contaminação. A conclusão é a de que os microoganismos não surgem do nada, a partir de matéria inanimada, mas sim se reproduzem em condições favoráveis, onde chegaram transportados pelo ar. Primeiramente não conseguiram acessar o líquido devido ao gargalo que cortava a corrente de ar, impedindo que chegassem ao líquido, mais ou menos o mesmo efeito que impede que a água volte pelo sifão de uma pia. Quando os gargalos foram removidos os microorganismos proliferaram-se no caldo porque o ar conseguia chegar diretamente ao líquido, infectando-o com as bactérias. Foi assim que novamente a teoria da Abiogênese foi desmentida.
Essa teoria passou a ser a mais aceita, até a descoberta dos microorganismos por Antonie Van Leuwenhoek quando ele inventou o 1º miscroscópio. Ao ver seres vivos tão pequenos começou-se a duvidar que estes eram capazes de se reproduzir de forma sexuada e sem conhecer os processos reprodutivos das bactérias e outros microorganismos novamente tornou-se pensar que a vida surge do nada, da matéria inorgânica. Isso só mudou quando Pasteur (Pai da Microbiologia e Farmácia) resolveu testar suas hipóteses e comprovar que as bactérias não poderiam nascer de matéria inanimada. Ele preparou um caldo nutritivo a partir de carne e outros ingredientes, coou e colocou o caldo em um recipiente com um gargalo bem estreito. Esquentou este gargalo e curvou o mesmo de maneira a formar uma espécie de sifão, depois disso ferveu o caldo para esterilizá-lo e matar qualquer microorganismo. Depois deixou esfriar e descansar com o recipiente aberto. Com o passar o tempo ele observava e o líquido continuava sem nenhuma contaminação por microorganismos. Depois de vários dias com o mesmo resultado ele resolveu quebrar o pescoço ou gargalo dos recipientes e deixá-los abertos. Logo depois de pouco tempo o líquido começou a apresentar sinais de contaminação. A conclusão é a de que os microoganismos não surgem do nada, a partir de matéria inanimada, mas sim se reproduzem em condições favoráveis, onde chegaram transportados pelo ar. Primeiramente não conseguiram acessar o líquido devido ao gargalo que cortava a corrente de ar, impedindo que chegassem ao líquido, mais ou menos o mesmo efeito que impede que a água volte pelo sifão de uma pia. Quando os gargalos foram removidos os microorganismos proliferaram-se no caldo porque o ar conseguia chegar diretamente ao líquido, infectando-o com as bactérias. Foi assim que novamente a teoria da Abiogênese foi desmentida.
O Evolucionismo é a teoria de que o seres vivos evoluem com o passar do tempo e das gerações, a partir de mudanças geradas por mutações genéticas e influências externas, ambientais. A evolução permite que seres vivos se adequem a novas condições através da seleção natural. Dentro de determinada espécie uma mutação pode ocorrer e tanto facilitar quanto dificultar a sobrevivência do indivíduo. O meio externo geralmente tem grande parte nesse processo, pois selecionará as mutações vantajosas que permitirão que os indivíduos sobrevivam e procriem, enquanto que os indivíduos com mutações que prejudicam sua sobrevivência não conseguirão se reproduzir e deixar descendentes, assim lentamente modificando toda a espécie, que logo será predominantemente portadora da mutação vantajosa. Mas e o que a Evolução tem a ver com a origem da vida???? Bem, inicialmente nada. Isso mesmo, muita gente confunde a Teoria da Evolução com a Teoria da Origem da Vida, que são coisas diferentes. A Teoria da Evolução complementa o entendimento da formação de vida mais complexa, mas a explicação para o surgimento da vida tem mais bases na química do que na biologia. Confira abaixo as duas teorias mais populares para explicar o surgimento da vida na Terra.
A Teoria da Panspermia Cósmica: Essa é uma teoria bem simples de ser explicada, simplesmente afirma que a vida na Terra vem de vida extraterrestre. Espere aí, ET's? Não exatamente. Não estou querendo afirmar que vieram homenzinhos verdes de Marte aqui e criaram a vida. No entanto devemos lembrar que qualquer coisa que vem de fora da Terra é extraterrestre. O que a teoria indica é que há a possibilidade de que a vida já existisse em outro lugar do universo e tenha chegado à Terra através de meteoritos que caíram aqui. Seres como microorganismos ou apenas moléculas orgânicas estariam preservadas no núcleo de meteoros que ao caírem em planetas acabavam se desenvolvendo em seres vivos mais complexos.
A Teoria da Evolução Química: Apesar do nome, o conceito de evolução aqui e diferente da evolução biológica mencionada anteriormente, por isso expliquei que a evolução das espécies é diferente da evolução que deu origem à vida. A Teoria da Evolução Química afirma que nosso planeta não continha vida, devido a suas condições precárias e inapropriadas ao desenvolvimento da vida, como altas temperaturas e gases tóxicos devido ao intenso vulcanismo, tempestades elétricas e falta de água que evaporava devido às altas temperaturas, além da radiação cósmica que bombardeava o planeta diretamente devido à falta da camada de ozônio que só veio a se formar depois do surgimento da vida. Assim foi a maoria do Pré-cambriano no nosso planeta. Com o passar do tempo o planeta resfriou e permitiu que moléculas inorgânicas encontrassem e reagissem com outras moléculas originando assim as primeiras moléculas orgânicas. Aqui é que entra a evolução. A vida teria surgido a partir das combinações específicas entre moléculas orgânicas, cada vez se modificando mais para se adequar ao meio em que estavam. No fim da história (ou seria o começo?)
essa brincadeira dos átomos acabou gerando um composto complexo com metabolismo próprio e que era capaz de se replicar, ou seja, reproduzir. Isso teria acontecido há cerca de 3,4 bilhões de anos atrás. A partir daí a evolução toma conta do resto e leva estes novos seres vivos pelo cominho da vida, ajudando-os a se adaptar e manter sua espécie. Esta teoria da Evolução Química é atualmente a mais aceita e claro, não é tão simples quanto tentei fazer parecer aqui. Se ficou curioso faça uma pesquisa online mais aprofundada e confira mais detalhes sobre isso, tire suas conclusões próprias a respeito!
essa brincadeira dos átomos acabou gerando um composto complexo com metabolismo próprio e que era capaz de se replicar, ou seja, reproduzir. Isso teria acontecido há cerca de 3,4 bilhões de anos atrás. A partir daí a evolução toma conta do resto e leva estes novos seres vivos pelo cominho da vida, ajudando-os a se adaptar e manter sua espécie. Esta teoria da Evolução Química é atualmente a mais aceita e claro, não é tão simples quanto tentei fazer parecer aqui. Se ficou curioso faça uma pesquisa online mais aprofundada e confira mais detalhes sobre isso, tire suas conclusões próprias a respeito!
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