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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Liopleurodon


Saurópode espanhol é a mais nova descoberta européia

© BBC

Um grande dinossauro foi encontrado na Espanha, com um esqueleto bem conservado. Saiba mais sobre isto lendo a postagem completa.

O dinossauro em questão é um enorme saurópode de mais de 20 metros de comprimento, com peso estimado em mais de 40 toneladas e idade de aproximadamente 120 milhões de anos.
O que chama mais a atenção é que o esqueleto está muitíssimo bem preservado, mas tão bem conservado que os ossos nem foram mudados de posição, ficaram na pose original, onde deveriam ser quando o animal era vivo.
Foi exatamente em Morella, província de Castellón na Espanha que o esqueleto foi achado e começa a ser escavado. Segundo os paleontologistas, ele viveu no Cretáceo Superior, o que é menos comum para dinossauros de pescoço longo, afirmou Jose Miguel Gasulla.
Gasulla ainda não tem estimativa de quanto tempo sua equipe vai levar para retirar os restos do dinossauro do local, mas afirma que o processo deve ser muito lento.
© BBC
Em minha opinião, digo, como leigo que sou eu (Patrick), acredito que o animal ficou na mesma posição em que morreu por todo o tempo de fossilização porque o esqueleto ficou fora da vista dos predadores. Tenho duas teorias para isto, uma é a de que o local onde o dinossauro morreu deve ter sido bem seco naquela época, um local inóspito até para um dinossauro, então o saurópode provavelmente doente ou fraco se aventurou desesperadamente atrás de comida em uma espécie de deserto e então morreu. Como neste local seco os predadores não chegavam, o esqueleto logo se fossilizou sem ser alterado. No entanto, se não me engano aquela parte da Europa no Cretáceo estava mais para floresta tropical do que deserto, o que pode invalidar minha ideia. Outra hipótese é que o dino morreu atrás de um rochedo ou em algum vale escondido e ali se manteve do mesmo modo que morreu.

Fonte

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Simpósio de paleontologia em Santana do Cariri

Santana do Cariri no Ceará já é conhecida pela grande quantidade de material fóssil que lá foi encontrado, incluindo dinossauros, pterossauros e outros bichos pré-históricos. Agora será sede de um simpósio de paleontologia, o que deve projetar ainda mais a paleontologia brasileira no cenário internacional. Sabia mais sobre o simpósio no resto da postagem.
Este simpósio vai durar 3 dias, de 27 a 29 deste mês e tem como objetivo principal fortalecer parcerias entre instituições de pesquisa, contando com a presença dos paleontologistas nacionais de maior renome, além de participantes estrangeiros. O simpósio comemora também os 20 anos do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, museu que recebe em média 4.500 pessoas por mês, incluindo estudiosos e visitantes. O diretor do museu, Álamo Feitosa, afirma que só os museus de Juazeiro do Norte conseguem superar a média de visitação do museu de Santana. O evento que ocorre agora é muito importante para a divulgação da paleontologia no país, a conscientização sobre o tráfico de fósseis, que nos anos 70 eram vendidos abertamente em Santana e Juazeiro, assim como em feiras no Rio de Janeiro e São Paulo, o que hoje ocorre bem menos, devido às leis contra a venda de fósseis e ao empenho dos pesquisadores em ensinar o povo sobre a importância do nosso patrimônio. Até mesmo os paleontologistas às vezes eram obrigados a comprar um fóssil para poder estudá-lo e depois doá-lo a um museu, pois se deparava com os mesmos à venda e não podendo alterar o modo de pensar do vendedor, só lhe restava esta opção. Agora os vendedores de fósseis estão se tornando mais raros. Depois da construção do Museu de Paleontologia, a população doou coleções de fósseis e houve maior conscientização sobre as peças e seu valor, que passou de valor comercial para científico e cultural. O museu já tem 5.500 peças aproximadamente, número que pode subir para 7 mil peças com a ampliação do museu. “Nossa finalidade com esse evento é proporcionar um fortalecimento entre instituições como a Universidade Regional do Cariri (Urca), Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde estão uma quantidade considerável de peças da região”, disse Álamo, que é doutor na área. A abertura do simpósito ocorrerá no Salão de Atos da Urca, no Campus do Pimenta, com a presença do representante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Moshe Dayan Gomes Chaves também vai estar lá e falará sobre o "Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento". Além destes, Diógenes de Almeida Campos, do Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM) vai ministrar uma palestra sobre "Viagem pela Pesquisa Paleontológica na Bacia Sedimentar do Araripe do Presente Milênio". Outros pesquisadores participantes são Alex Kellner, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, e Juliana Manso Sayão, da UFPE. No simpósio haverá a publicação de estudos sobre fósseis do Araripe, incluindo o macrofóssil do folhelo piro betuminoso que pensou-se ser de um pterossauo, mas que agora sabe-se que pertenceu a um dinossauro, além de abordar o projeto do Geopark Araripe. O Cariri já teve outros eventos do gênero, sendo este o terceiro grande simpósio ocorrido lá, o que segundo Álamo é ótimo porque ajuda a desenvolver mais a paleontologia e a valorização dos fósseis do Cariri, que são muito bons e diversificados, embora não se tenha explorado nem 15% de todo o material fóssil da região. Nunca se achou um mamífero ou cobra fossilizada na região e a única ave que foi achada lá está em um museu no Japão. Há notícias sobre um lagarto que foi trazido ao museu, sendo que já estava em São Paulo, local onde foi parar talvez por meio do tráfico. Essas espécies eram parte da cadeia alimentar do período cretáceo. “Há muito o que se estudar, novas descobertas virão”. Para isso, está sendo trabalhada uma infra-estrutura para manter os pesquisadores na região, como a construção de um alojamento, no próprio Museu. Já existe por lá uma estrutura, com laboratório e para os visitantes do mundo dos pterossauros, dinossauros, uma pterolândia, área a ser construída no Sítio Conceição, com réplicas de dinossauros, avaliada em mais de R$ 2 milhões.
 
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fósseis do Brasil

Nesta postagens você confere um vídeo sobre os fósseis e museus brasileiros, encontrei os vídeos no YouTube e merecem ser vistos, é muito interessante ver paleontólogos e pessoas interessadas na área falando do assunto, ver os museus de várias partes do Brasil e até a história de certos fósseis. Aproveitem!
Fósseis e museus do Brasil Parte I

Fósseis e museus do Brasil Parte II

sábado, 23 de agosto de 2008

Descobrindo o Mundo dos Dinossauros (Salvat)

© Salvat
Essa intrigante coleção lançada pela editora Salvat, era editada na Espanha e mandada ao Brasil, composta de fascículos semanais com miniaturas dos animais correspondentes. Por exemplo, o primeiro fascículo era sobre o famoso Tyrannosaurus rex, então vinha acompanhado de um boneco do T.rex. Ao todo eram 40 fascículos e 42 bonecos. Clique para expandir a postagem e conheça tudo sobre esta magnífica coleção, e também baixe os fascículos.

Tigres-de-dentes-de-Sabre na Venezuela

Crânio fóssil do felino de grandes dentes
© AP

Já perceberam que funcionários de construções sempre tem sorte para achar fósseis? Pois é, desta vez os funcionários de uma companhia petrolífera na Venezuela encontraram fósseis durante a instalação de um oleoduto, como você pode ver lendo toda postagem.

Durante a instalação, um poço de piche muito antigo surgiu e neste foi encontrada uma variedade grande de fósseis, incluindo até uma espécie de felino de dentes de sabre, que os paleontologistas ainda desconheciam na América do Sul.

A idade estimada dos fósseis é de 1,8 milhões de anos e os fósseis dos Tigres-dentes-de-Cimitarra são os que mais chamam a atenção, sendo que tais ossos são partes de crânios e maxilares de 6 destes carnívoros, que são parentes do Smilodon, porém tem dentes mais curtos e finos.
O paleontologista venezuelano Ascanio Rincón liderou uma equipe de pesquisadores em uma exploração ao sítio paleontológico e após constatar que era um achado legítimo anunciou ao público esta descoberta.
Estes fósseis provam que este felino viveu na América do Sul também e ainda toda a variedade fóssil encontrada permite que se esboce um retrato do ambiente, do ecossistema da época, mostrando como era o continente americano há mais de 1 milhão de anos e o que a junção entre América do Sul e do Norte causou na diversidade animal.
Rincón acha que este é um dos sítios fossilíferos mais importantes desta década e outros especialistas concordam. "O achado é uma das descobertas científicas mais interessantes da última década", disse Larry D. Martin, da Universidade do Kansas. O poço é tão largo quanto dois campos de futebol e fica próximo à superfície, no Estado de Monagas. O achado de Rincón, que foi anunciado pela primeira vez em maio, sugere que os felinos de dentes de sabre migraram da América do Norte para a América do Sul pouco depois que os continentes se juntaram.


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sábado, 16 de agosto de 2008

Parassaurolofo

© John Sibbick
©Joe Tucciarone Comparação entre P. walkeri e P. cyrtocristatus
©Scott Hartman

Nome científico: Parasaurolophus walkeri, P. tubicen e P. cyrtoccristatus (Lagarto de cristas paralelas ou Paralelo ao Saurolofo).
Tamanho: 10 metros de comprimento e 5 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: Herbívora.
Peso: Estima-se 2,5 toneladas.
Viveu: América do Norte.
Período: Cretáceo (campaniano).

Clique no mapa e veja onde encontraram este dino bico de pato! Veja quando viveu este dinosauro!
P. Walkei e P. Cyrtoccristatus viveram no Campaniano.
P. tubicen viveu no Maastrichtiano.

O período cretáceo sempre foi a época que mais diversificou dinossauros ornitópodes, sendo que dentre esses animais os mais exuberantes foram com certeza os hadrosaurídeos, dinossauros bico de pato. Um dos mais famosos hadrosaurídeos é o Parassaurolofo, um dinossauro herbívoro de 10 metros de comprimento e 5 metros de altura, chegando a pesar até 2,5 toneladas. Sua principal característica é a grande crista que se alongava para trás da cabeça chegando a incríveis 1,5 metros de comprimento ou mais dependendo da espécie.
Hoje já se conhecem três espécies de Parassaurolofo, P.walkeri descoberto em 1920, contendo um crânio completo e um esqueleto parcial, coletado na Red Deer River Formation, Alberta no Canadá e descrito em 1922 por William Parks; P. tubicen descoberto no Novo México na Kirtland Formation, USA e descrito em 1931 por Wiman, contendo Crânio e esqueletos pós-cranianos parciais de 3 indivíduos, chegando a medir em torno de dois metros o crânio contando com crista, sugerindo um grande espécime. A terceira espécie, P. cyrtocristatus de 1961 foi descrita por Ostrom, também provém do Novo México, Fruitland Formation, porém com crista menor que P. walkeri e P. Tubicen, o que levou os paleontologistas a crer que seria um possível exemplar juvenil de P. tibicen ou mesmo uma fêmea. Hoje essa possibilidade já foi descartada, após novos estudos sobre lambeosaurinae.
Uma grande polêmica em torno desse dinossauro, assim como alguns outros espécimes que tem adornos estranhos no corpo, é sobre a função que esse adorno teria, no caso do Parassaurolofo é a crista. A primeira vista, pensaram que fosse utilizado como um "snorkel", aquele aparelho de mergulho que é composto apenas de um cano curto e curvo, e seria usado para mergulhar na água em caso de perigo, sendo que não possuem outro meio de defesa. Porém essa teoria foi descartada porque a crista não tem abertura na parte da ponta, impossibilitando que o ar entrasse por ali. Essa crista é estranha, e após os cientistas fazerem estudos sobre o interior da mesma descobriram que é oca e tem um complicado canal por onde o ar poderia passar, porém serviria simplesmente para produzir sons parecidos com o de elefantes, em caso de comunicação. Poderia ser colorida, para servir como atrativo sexual para fêmeas ou vice-versa. Regulador térmico é outra teoria a respeito da crista, ou seja, serviria de regulador de temperatura corporal, resfriando ou aquecendo o sangue quando fosse necessário.
Os parassaurolofos eram animais grandes, chegavam até a 10 metros, porém não possuíam nenhuma defesa como pele dura ou chifres, só podiam correr e se esconder em caso de ataque de predadores, por isso andavam em bandos e geralmente protegiam os filhores deixando-os no meio do grupo em uma fuga. Caminhavam em quatro patas, porém se necessário erguiam-se apenas nas pernas traseiras para alcançar galhos mais altos por exemplo, e usavam a cauda como contrapeso.
Suas espinhas neurais eram grandes como em todos os lambeosaurinae, aumentando nas costas, tinham quadris altos e impressões de pele de um indivíduo de P. walkeri, encontradas em rochas sugerem que a pele era uniforme, com calosidades do mesmo tamanho, todas uniformes sem grandes calombos.
Sua crista alongada para trás era formada por ossos da prémaxila e ossos nasais, contendo espaços ocos que percorriam toda a sua extensão, sendo que no P. walkeri eram menos complexos do que em P. tubicen, ambos tendo crista longa e pouco arqueada. Já em P. cyrtocristatus a crista era curta e bem curva.
Primeiramente o Parassaurolofo foi tido como parente de Saurolophus, pela crista semelhante, posteriormente descartou-se essa possibilidade e definiram o parassaurolofo como gênero diferente, pertencendo aos lambeosaurinae, ao contrário de Saurolophus que pertence à hadrosaurinae. Um possível parente do Parassaurolofo seria o Chinês Charonosaurus, muito semelhante, porém nunca se encontrou sua crista completa. Se essa suspeita se confirmar pode ser criado o clado Parasaurolophinii, agrupando todos os dinossauros de crista em forma de tubo que se alongam pra trás.

Reconstrução do dinossauros chinês Charonosaurus
com crista semelhante à do Parassaurolofo
Cada uma das três espécies foram nomeadas de uma forma levando em conta uma característica ou em homenagem à alguém.
Parasaurolophus walkeri em homenagem ao Presidente do conselho de curadores do Royal Ontario Museum, Edmund Byron Walker, devido ao último nome deste estudioso o animal recebeu o nome específico de walkeri.
Parasaurolophus tubicen, a maior espécie e com tubos mais complexos na crista provém do latim tubicen, que significa "trompetista", pensando-se que o animal usava a crista para emitir sons fortes como de trompetes.
Parasaurolophus cyrtocristatus foi assim nomeado devido ao pequeno comprimento da crista, sendo que do latim, cyrto=defeito, cristatus= crista.
P. Walkeri deve ter vivido em um ambiente bem diferente do que hoje é o Canadá, ao invés de neve e montanhas, existiam planícies dominadas por coníferas, samambaias e angiospermas, sendo que juntamente com ele viviam no mesmo ambiente Gorgosaurus, Styracosaurus, Edmontonia, Chasmosaurus, Gryposaurus entre outros.
Já entre os P. tubicen e P. cyrtocristatus, que viviam no Novo México, os "vizinhos" eram alamosaurus, kritosaurus, chasmosaurus, nodocephalus, saurornitholestes, pentácerátops, também tendo como principais plantas as coníferas.
Na trituração dos alimentos o parassaurolofo usava a sua bateria de dentes, chegando a um número próximo de 1000 dentes, que mastigavam as plantas triturando, movendo a mandíbula de um lado pra outro. Para ajudar a arrancar as plantas ele usava seu bico parecido com o de um pato, que segurava as plantas firmemente para que com a força o animal as cortasse.
Possivelmente os parassaurolofos jovens possuíssem cristas menores, ainda em desenvolvimento e as fêmeas não chegassem a desenvolver a sua crista do mesmo tamanho da crista do macho.

Ilustração que mostra diferença entre cristas de machos e fêmeas
© Sérgio Pérez

Várias hipóteses sobre a função da crista foram discutidas e descartadas, já que não tinham como ser sustentadas, como por exemplo a que citei no início, de que era usada como snorkel para respiração, ou depósito de sal, ou mesmo um espaço para extenção dos nervos olfativos, aumentando a potência do seu olfato. Todas essas teorias não têm fundamentos e hoje são apenas especulações abandonadas, desacreditadas.
As mais aceitas são a de funções sociais, pois sendo grandes seriam bem visualizadas dentre outros animais, podendo ter uma pele ligando a crista à parte da nuca, ou não, com cores vivas para chamar atenção. Poderiam ser utilizadas para produzir sons de alta frequência como os crocodilos atuais, para comunicação. Pesquisadores fizeram tomografias computadorizadas do crânio de P. tubicen e criaram um modelo digital, para recriar o som que poderia ser produzido pela crista, o que resultou no som com frequência de aproximadamente 30 Hz, sendo que devido à forma da crista aumentavam ou diminuiam.
Para ouvir o som que resultou de um desses estudo clique aqui e baixe o suposto som do parassaurolofo!
Poderia ser também usada para resfriar a cabeça, sendo que era ricamente carregada de vasos sanguíneos, podendo resfriar mais rapidamente o sangue.
O parassaurolofo como é bem conhecido, geralmente é retratado em filmes, livros e desenhos animados, como é o caso dos filmes Jurassic Park (1993), The Lost World Jurassic Park (1997) e Jurassic Park 3 (2001) em coleções de brinquedos como a figuras de ação Papo e miniaturas Carnegie, figurinhas, revistas entre tantos outros meios de mídia.
Arte conceitual de Parassaurolofo para o filme Jurassic Park
© Universal Pictures
Figurinha chocolate surpresa (1994)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Uberabatitan é o mais novo saurópode brasileiro

Mais um dinossauro entra na lista dos que foram encontrados no Brasil. O nome é Uberabatitan ribeiroi, um saurópode de 15 metros de comprimento ou até mais, que vivia no fim do Cretáceo, entre 70 a 60 milhões de anos atrás e até agora é exclusivamente brasileiro. Leia mais sobre ele expandindo a postagem.

Ismar de Souza carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Leonardo Salgado da Universidade Nacional do Comahue, na Patagônia, Argentina foram responsáveis por descrever a espécie e publicar na revista "Palaeontology" uma matéria sobre o animal. Apesar disso fazem um certo segredo em relação à descoberta e já existem comentários de que estão produzindo uma réplica para ser mostrada ao público.
Os fósseis encontrados em Minas Gerais, na cidade de Uberaba não poderiam ser nomeados de outra forma senão como uma homenagem à cidade brasileira. O segundo nome da espécie é uma homenagem ao diretor do museu Llewellyn Ivor Price que fica em uberaba e apóia as pesquisas , como o diretor é Liz Carlos Jorge Ribeiro, usaram seu sobrenome, daí o nome "ribeiroi".
O mais interessante no Uberabatitan é que era um titanosaurideo, do grupo dos titanossauros, enormes dinossauros quadrúpedes, herbívoros que tinham nas costas pequenos caroços ósseos, calombos chamados de Osteodermes, provavelmente um meio de defesa, pois no período cretáceo carnívoros de grande porte eram abundantes.
O espécime é baseado em várias partes do corpo fossilizadas, contando com vértebras cervicais, dorsais, caudais e costelas e até partes do quadril. Em 1999 outros paleontólogos brasileiros descobriram duas vértebras e começaram uma descrição formal do animal, com estimativas de 15 a 20 metros de comprimento, o que seria o maior titanossauro brasileiro. Porém ao apresentar à uma revista especializada da Alemanha para a publicação, revisores do artigo decidiram negar a publicação julgando que as duas vértebras seriam insufucientes para uma descrição precisa e o nome Uberabasaurus que seria dado ao animal foi rejeitado. Resultado foi que as vértebras estão até hoje no museu exposta em local privilegiado, porém sem descrição. Ao publicarem o artigo sobre o Uberabatitan os paleontólogos começam a acreditar que as vértebras pertençam à mesma espécie ou a um parente muito próximo. Quem sabe novas descobertas em MG trazem algo novo para a paleontologia brasileira em breve, o que podemos fazer é esperar e torcer.

Foto das vértebras do Uberatitan
Fonte

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Embalagem finalmente encontrada!!!

Ei pessoal, tenho uma novidade para quem já conhece ou nunca viu o chocolate Supresa dinossauros. Finalmente consegui a foto scaneada da embalagem do chocolate e postei na postagem referente ao álbum na sessão coleções. Então a galera mais nova que não viu o chocolate quando era pequeno pode aproveitar a ocasião e conhecer a aparência do chocolate enquanto estava nas prateleiras dos supermercados e comércio em geral. Aos que já conhecem só posso dizer que aproveitem o "momento nostalgia" que eu tive ao rever a embalagem. Para ver basta clicar aqui no link abaixo que os levará direto à postagem do álbum.
Atenciosamente ( e até meio empolgado) Patrick Król Padilha!


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jurassic comédia

Eu adorei esse vídeo, achei muito legal e ao mesmo tempo engraçado. É sobre Jurassic Park (1993), uma sátira feita em animações, não sei se com massinha ou CG, mas garanto que vale a pena ver, tem partes muito engraçadas como o T.rex comendo o Gennaro e depois palitando os dentes e por aí vai. O primeiro vídeo postado após inauguração da sessão de vídeos, espero que gostem.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Crescer é a única alternativa...

Assim deve ter sido um berçário de Hipacrossauros
© Ivan Stalio

Crescendo e aprendendo diz o velho ditado, mas para os Hipacrossauros o ditado teria que ser mais para crescendo e sobrevivendo. Não entendeu? Leia esta postagem na íntegra para saber porque estou escrevendo essas coisas estranhas.


Um estudo foi feito por Drew Lee, da Universidade de Ohio, e por Lisa Noelle Cooper, da Universidade Estadual Kent, nos Estados Unidos, e publicado nesta terça-feira na edição on-line da Proceedings of the Royal Society of London B: Biological Sciences, afirmando que o Hipacrosaurus, um hadrossaurídeo com crista usava de uma única estratégia para se proteger. Esta estratégia não era nada de estraordinário ou algum meio de camuflagem, eles apenas usavam seu metabolismo acelerado para crescer muito mais rápido que seus predadores, ou seja, sua defesa era o tamanho avantajado em relação aos predadores.
Comparando ossos desse dinossauro com os de Tyrannosaurus rex, Albertosaurus e Troodon eles deduziram que os terópodes analisados levavam em média 30 anos para chegar à idade adulta, enquanto o Hipacrossauro aos 10 anos já se desenvolveu por completo, chegando a 10 metros e 4 toneladas.
Sendo assim, ao estar adulto o Hipacrossauro não era ameaçado tanto por um Tyrannosaurus da mesma idade que ele, pois este predador ainda seria um adolescente e não teria tanta experiência de caça.
Também o número de dinossauros da espécie herbívora seria muito maior, já que calcula-se que o Hipacrossauro se reproduzia aos dois anos de idade, ao contrário dos predadores que levavam mais tempo para atingir a maturidade sexual.
Os pesquisadores dizem que essa velocidade de crescimento foi o meio que a espécie compensou a falta de defesa, já que não tinham garras, carapaças, chifres ou placas para defesa.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Torvossauro: o novo rei do Jurássico é exposto em Portugal

Foto divulgação
© GEAL

Até há algum tempo o maior terópode do período Jurássico era o Allosaurus, encontrado principalmente na América do Norte. Isto muda agora, com a descoberta de um exemplar de Torvosaurus, um terópode grande que havia sido achado nos Estados Unidos. Veja mais sobre isto expandindo a postagem.

Desta vez o achado ocorreu do outro lado do oceano Atlântico, em Portugal, colocando o exemplar português no topo da lista dos caçadores gigantes do Jurássico. O Torvossauro encontrado em Portugal é um pouco maior do que o americano, com um crânio de 1,40 metros de comprimento e dentes de 13 centímetros.
O espécime americano foi descoberto em 1972, no Colorado - Estados Unidos e descrito por Peter Galton junto com James Jensen sete anos após a descoberta.

Em Portugal, o primeiro espécime do dinossauro foi identificado em 27 de Julho de 2003, por um garoto holandês de 10 anos chamado Jacob Walen, em um passeio com seu pai que é um experiente caçador de fósseis. O fóssil composto de um osso da perna foi doado ao museu Lourinhã e estudado pelos paleontólogos do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa, Octávio Mateus e M. Telles Antunes. Os pesquisadores anunciaram em 2006 a descoberta de parte de um crânio, incluindo o maxilar, que serviu de base para reconstituir o crânio, do qual uma réplica foi criada para integrar a exposição do Museu da Lourinhã, que estará disponível ao público a partir de 2 de Agosto.

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