Se eu começar esta postagem escrevendo que os dinossauros foram extintos pela queda de um asteróide gigante e tudo mais vou estar apenas repetindo o que você já sabe não é? Por isso vamos cortar o papo furado e vamos ao que interessa. Há mais de 20 anos esta teoria do impacto existe, mas agora cientistas dizem que ela é definitiva e provada e que com os dados conseguem invalidar outras teorias propostas para explicar a extinção. Veja mais sobre o estudo no restante da postagem.
Foram reunidos todos os estudos importantes dos últimos 20 anos, a respeito da queda do asteróide, para serem submetidos à revisões de 41 cientistas de 12 países e o resultado de tal empreitada foi que a maioria concorda com a queda desta rocha gigante no fim do Cretáceo.
Segundo o que foi publicado nesta sexta-feira na revista Science, há muitas evidências provando o impacto, entre elas a cratera de Chicxulub, com cerca de 200 quilômetros de diâmetro, que seria o local do impacto, na península de Yucatán, no México.
O meteorito teria cerca de 10 mil metros de diâmetro, pouco maior que o Monte Everest, a montanha mais alta do planeta. Atingiu o planeta com uma velocidade de cerca de 20 quilômetros por segundo, aproximadamente 7.200 quilômetros por hora, causando a liberação de poeira, gases tóxicos, cinzas, fumaça, fuligem e carboneto, o que bloqueou o sol e resfriou a biosfera.
Segundo o que foi publicado nesta sexta-feira na revista Science, há muitas evidências provando o impacto, entre elas a cratera de Chicxulub, com cerca de 200 quilômetros de diâmetro, que seria o local do impacto, na península de Yucatán, no México.
O meteorito teria cerca de 10 mil metros de diâmetro, pouco maior que o Monte Everest, a montanha mais alta do planeta. Atingiu o planeta com uma velocidade de cerca de 20 quilômetros por segundo, aproximadamente 7.200 quilômetros por hora, causando a liberação de poeira, gases tóxicos, cinzas, fumaça, fuligem e carboneto, o que bloqueou o sol e resfriou a biosfera.
O excesso de enxofre que foi liberado causou chuvas ácidas na terra e nos oceanos, prejudicando fauna e flora dos dois ecossistemas.
Segundo Tim Bralower, um geólogo marinho da Universidade de Penn, os tsunamis que ocorreram eram monstruosos e provavelmente afetaram o fundo do mar e seus habitantes.
Outros efeitos foram incêndios e tremores de terra de forte intensidade, além obviamente da extinção de pelo menos 70% da vida terrestre.
A evidência mais importante para a teoria da queda de um meteorito é uma camada de argila rica em irídio, encontrada na divisa entre o Cretáceo e o Terciário pelo geofísico Luiz Alverez.
Segundo Tim Bralower, um geólogo marinho da Universidade de Penn, os tsunamis que ocorreram eram monstruosos e provavelmente afetaram o fundo do mar e seus habitantes.
Outros efeitos foram incêndios e tremores de terra de forte intensidade, além obviamente da extinção de pelo menos 70% da vida terrestre.
A evidência mais importante para a teoria da queda de um meteorito é uma camada de argila rica em irídio, encontrada na divisa entre o Cretáceo e o Terciário pelo geofísico Luiz Alverez.
Segundo alguns estudos, a crosta terrestre tem muito pouca quantidade de irídio e por outro lado este mesmo elemento é encontrado em abundância em asteróides, cometas e afins. Na mesma camada de argila há uma falta de fósseis de qualquer tipo em uma faixa de 1 metro, provavelmente porque os corpos foram pulverizados pelo impacto.
Em qualquer lugar do mundo com rochas do final do Cretáceo e início do Terciário é possível notar a presença de irídio, o que prova que isso é um fenômeno global.
"Combinando todos os dados disponíveis de diferentes disciplinas científicas nos levam a concluir que o impacto de um asteróide há 65 milhões de anos no que hoje é o México foi a principal causa de extinções massivas", disse Peter Schulte, que liderou o estudo.
De acordo com ele, apesar das provas, dificilmente a discussão sobre o desaparecimento dos animais será interrompida pelo resultado dessa revisão. Além disso ele afirma que é isso que faz da ciência o que é hoje. Não podemos acreditar em verdade absoluta porque novos estudos podem fazer tudo mudar a partir de novas evidências antes indisponíveis.
Fonte
Em qualquer lugar do mundo com rochas do final do Cretáceo e início do Terciário é possível notar a presença de irídio, o que prova que isso é um fenômeno global.
"Combinando todos os dados disponíveis de diferentes disciplinas científicas nos levam a concluir que o impacto de um asteróide há 65 milhões de anos no que hoje é o México foi a principal causa de extinções massivas", disse Peter Schulte, que liderou o estudo.
Ao amanhecer de uma nova era, novas criaturas reinam
© Keiji Terakoshi
© Keiji Terakoshi
De acordo com ele, apesar das provas, dificilmente a discussão sobre o desaparecimento dos animais será interrompida pelo resultado dessa revisão. Além disso ele afirma que é isso que faz da ciência o que é hoje. Não podemos acreditar em verdade absoluta porque novos estudos podem fazer tudo mudar a partir de novas evidências antes indisponíveis.
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2 comentários :
Não creio que esta teoria da extinção por um meteoro tenha muita lógica, pois como se explicaria o fato de que alguns dinossauros fossem extintos e outros (as aves) sobrevivessem até os dias hoje? Na minha opinião, creio que a opinião do biólogo José Luís Soares é mais coerente e lógica do que a apresentada pela BBC.
De acordo com ele, os dinossauros não foram extintos, eles apenas evoluíram para as aves enquanto os outros foram extintos devido á seleção natural e porque não se adaptaram. Ele também afirma que a teoria do meteoro é tão pseudo-científica quanto todas as outras teorias catastróficas, como a da extinção pelo dilúvio, por exemplo.
Olá LitrixLinuxer
Achei bem interessante seu comentário. Pode ser mesmo este caso proposto pelo José L. Soares. Tudo vai de como é a interpretação dos fatos ou evidências. Pra mim também esta teoria do meteorito tem muitos furos e deixa lacunas demais em aberto.
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