A pega na rocha
© NWGeology
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Uma pegada fóssil de 50 millhões de anos de idade da ave gigante Diatryma, foi encontrada na Formação Chuckanut no condado de Whatcom, no estado de Washington - Estados Unidos. A rocha data do período Eoceno e apresenta uma única pegada com 3 dedos que mede 25 x 27,5 centímetros e parece ser a única pegada autêntica de um Diatryma, uma ave gigante, que não voava. Para ver mais sobre esse incrível achado confira o resto da matéria.
O Diatryma devia ter uns 2 metros de altura e chegava a pesar uns 175 quilos. A pegada foi formada com 2 centímetros de fundura em uma camada de argilito laminado sobre uma camada de arenito, em uma laje de cerca de 1,5 x 1 metros, com espessura de 20 centímetros.
O pássaro caminhou através da lama depositada sobre areia, provavelmente na borda de um riacho no que era uma planície alagadiça subtropical, durante o Eoceno. O departamento de geologia da Western Washington University removeu a rocha com a pegada via helicóptero para ser colocada em exposição no fim de 2010.
O rastro foi identificado como sendo da ave pelo paleontólogo da mesma universidade, George Mustoe, que é bem conhecido por publicações sobre fósseis da formação, incluindo pegadas de pequenos mamíferos e pássaros. Há outros rastros na mesma laje, também de pequenos pássaros, de espécies desconhecidas. Na borda da laje há uma outra pegada grande, de uma ave do tamanho de uma Garça, porém esta pegada é parcial.
Deste ponto o fóssil da pegada foi carregado com a ajuda de helicópteros no dia 12 de julho, até um local mais plano ao pé do monte, em um local onde já esperavam repórteres e fotógrafos para fazer uma matéria sobre o achado. Após as entrevistas e tudo mais o fóssil foi carregado em um caminhão para transporte.
Deste ponto o fóssil da pegada foi carregado com a ajuda de helicópteros no dia 12 de julho, até um local mais plano ao pé do monte, em um local onde já esperavam repórteres e fotógrafos para fazer uma matéria sobre o achado. Após as entrevistas e tudo mais o fóssil foi carregado em um caminhão para transporte.
Você deve estar perguntando como uma pegada ajuda a interpretar os hábitos alimentares de uma ave pré-histórica. Segundo os pesquisadores, a maioria das reconstruções dessa ave mostra o pé com garras poderosas, curvadas, como as de aves de rapina de hoje, usadas para agarrar presas. Essas estruturas estão presentes em praticamente todos os modernos pássaros carnívoros e são usadas para pegar e segurar a presa com o pé. Restos dos ossos do pé, no entanto, não indicam quanto de carne cobria os ossos do mesmo. A pegada recentemente achada mostra claramente que só haviam garras pequenas, curtas e pontudas nos dedos em vez de garras enormes, o que geralmente é associado com aves herbívoras.
A combinação de grande porte, incapacidade de voo e pés com pequenas garras sugere uma dieta vegetariana para o Diatryma, certamente desapontando aqueles que gostam da representação da ave como uma feroz besta predadora. Mas não vamos nos precipitar, porque essa afirmação é apenas uma suposição, deduzida de observações ao fóssil, por isso devemos esperar o resultado oficial que deverá apresentado em algum artigo futuro.
Fonte
O Diatryma devia ter uns 2 metros de altura e chegava a pesar uns 175 quilos. A pegada foi formada com 2 centímetros de fundura em uma camada de argilito laminado sobre uma camada de arenito, em uma laje de cerca de 1,5 x 1 metros, com espessura de 20 centímetros.
Reconstrução do Diatryma em vida
© Melissa Frankford
© Melissa Frankford
O pássaro caminhou através da lama depositada sobre areia, provavelmente na borda de um riacho no que era uma planície alagadiça subtropical, durante o Eoceno. O departamento de geologia da Western Washington University removeu a rocha com a pegada via helicóptero para ser colocada em exposição no fim de 2010.
O rastro foi identificado como sendo da ave pelo paleontólogo da mesma universidade, George Mustoe, que é bem conhecido por publicações sobre fósseis da formação, incluindo pegadas de pequenos mamíferos e pássaros. Há outros rastros na mesma laje, também de pequenos pássaros, de espécies desconhecidas. Na borda da laje há uma outra pegada grande, de uma ave do tamanho de uma Garça, porém esta pegada é parcial.
Deste ponto o fóssil da pegada foi carregado com a ajuda de helicópteros no dia 12 de julho, até um local mais plano ao pé do monte, em um local onde já esperavam repórteres e fotógrafos para fazer uma matéria sobre o achado. Após as entrevistas e tudo mais o fóssil foi carregado em um caminhão para transporte.
Deste ponto o fóssil da pegada foi carregado com a ajuda de helicópteros no dia 12 de julho, até um local mais plano ao pé do monte, em um local onde já esperavam repórteres e fotógrafos para fazer uma matéria sobre o achado. Após as entrevistas e tudo mais o fóssil foi carregado em um caminhão para transporte.
A equipe preparando o transporte
O Diatryma sempre foi controverso no que diz respeito à alimentação, não há provas de que era carnívoro, nem de que era herbívoro, mas a partir do robusto bico ponteagudo sugeriu-se que comia carne de animais pequenos que encontrava. A pergunta que surge é, se a pegada ajudará a resolver esse mistério. Alguns dizem que sim, ajuda um pouco.Você deve estar perguntando como uma pegada ajuda a interpretar os hábitos alimentares de uma ave pré-histórica. Segundo os pesquisadores, a maioria das reconstruções dessa ave mostra o pé com garras poderosas, curvadas, como as de aves de rapina de hoje, usadas para agarrar presas. Essas estruturas estão presentes em praticamente todos os modernos pássaros carnívoros e são usadas para pegar e segurar a presa com o pé. Restos dos ossos do pé, no entanto, não indicam quanto de carne cobria os ossos do mesmo. A pegada recentemente achada mostra claramente que só haviam garras pequenas, curtas e pontudas nos dedos em vez de garras enormes, o que geralmente é associado com aves herbívoras.
A combinação de grande porte, incapacidade de voo e pés com pequenas garras sugere uma dieta vegetariana para o Diatryma, certamente desapontando aqueles que gostam da representação da ave como uma feroz besta predadora. Mas não vamos nos precipitar, porque essa afirmação é apenas uma suposição, deduzida de observações ao fóssil, por isso devemos esperar o resultado oficial que deverá apresentado em algum artigo futuro.
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