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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Chineses encontram mais um "cemitério" de dinossauros

Oi pessoal, desta vez minha postagem de notícias vai contar uma nova descoberta chinesa no ramo da paleontologia. Pesquisadores encontraram o que parece ser o maior sítio de fósseis do mundo, contendo muitos fósseis bem preservados. Veja a postagem inteira para saber tudo sobre esta "fonte de dinossauros".

Localizado na China, na província de Shandong, o sítio já rendeu 7.600 fósseis em escavações de 300 metros de comprimento, sendo situado mais especificamente nos arredores da cidade de Zhucheng.
Tudo isto em apenas 7 meses de escavações, sendo encontrado inclusive um hadrossaurideo que parece se o maior até hoje já catalogado, medindo 20 metros de comprimento, tamanho único dentre os dino bico de pato.
Agora está chegando o inverno e as escavações terão se ser paradas devido ao congelamento e endurecimento do solo, mas depois desta estação as escavações podem ser reiniciadas e fósseis ainda enterrados serão encontrados.
Na região onde foram encontrados os fósseis a cidade de Zhucheng já se tornou conhecida como "Cidade dos Dinossauros", tamanha é a quantidade de fósseis de dinos encontradas nos 30 sítios escavados ali.
Recentemente a China tem proporcionado grandes achados paleontológicos, infelizmente em alguns casos como no Brasil estes achados são contrabandeados. Alguns fósseis acabam sendo presos e devolvidos ao país, como é o caso de um carregamento ilegal devolvido pela Austrália à China, que incluía até ovos de dinossauros.

Fonte

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Trabalhadores da Mina da Pedra Branca

Nesta postagem você confere dois vídeos, ambos são filmados no Brasil, no nosso nordeste. Mostra o trabalho diário de homens que ganham seu sustento quebrando pedras e rochas em uma pedreira conhecida como Mina da Pedra Branca, cujo material é usado para fazer calçadas entre outras coisas. Estas rochas são ricas em fósseis e por isso atraíram a atenção de paleontólogos brasileiros que hoje levam os acadêmicos para passar o dia em companhia dos trabalhadores em busca de fósseis. Para saber mais e ver os vídeos clique em "Leia Mais"

Crocodilos do Cretáceo encontrados em Minas Gerais

Mais um achado brasileiro me anima em relação à paleontologia do país. Dessa vez o animal é possivelmente um crocodilo pré-histórico encontrado em Minas Gerais. Os fósseis, três crânios que foram achados por pesquisadores do Departamento de Paleontologia da USP de Ribeirão no triângulo mineiro. Confira abaixo mais dados desta descoberta.

Pelas análises feitas no material recolhido, que por sinal está em bem conservado, e na camada geológica onde estava o conteúdo fóssil, puderam estimar a idade em aproximadamente 70 milhões de anos, ou seja, do período cretáceo. Agora o próximo passo é estudar a fundo os fósseis coletados e identificar o animal,que parece ser desconhecido. O estudo pode demorar cerca de um ano.
Os restos foram retirados na cidade de Campina Verde em Minas Gerais, quando foram encontrados na propriedade de Donizete Oliveira Lima, 52 anos, devido à erosão causada pela chuva que desgastava as rochas da encosta de uma pedreira expondo os ossos, disse o dono das terras.
Funcionários da Prefeitura local entraram em contato com a Sociedade Brasileira de Arqueologia, que chamou o professor Max Cardoso Langer, do Departamento de Biologia da USP de Ribeirão, para avaliar o material.
Como disse o professor Langer, a maior parte das vezes em que são chamados para avaliar um achado constatam que não passam de rochas, mas desta vez o negócio foi diferente, encontraram fósseis do cretáceo e bem preservados.
Felipe Chinaglia Montefetro, 24 anos, que está cursando seu mestrado vai utilizar a ossada como objeto de estudo e por isso foi até o local com Langer para retirar os fósseis. Depois de um trabalhar quebrando as rochas em volta dos ossos, retiraram o material que foi levado a Ribeirão, onde começaram a ser estudados. Porém a legislação mineira não permite que os fósseis encontrados dentro do estado sejam levados para fora do mesmo, então os paleontólogos tiveram que assinar um acordo dizendo que dentro de um ano vão devolver os fósseis ao estado. Este acordo se chama Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público de Minas Gerais. Tal acordo proibiu mesmo que os fósseis fiquem fora do estado, mas permite que os pesquisadores retornem ao local para escavar mais, contanto que o que seja achado fique no estado de Minas. Durante os próximos 4 anos estão liberados para escavar. Eles retiraram os fósseis do estado porque não sabiam de tal legislação, mas de qualquer forma estão contentes com o achado e vão continuar a pesquisa no sítio de escavação, que segundo eles promete mostrar mais riquezas fósseis.

Fonte

sábado, 20 de dezembro de 2008

Jurassic Park Operation Genesis: Espécies!


Oi galera, desta vez eu (Ikessauro) e Renato estamos trazendo a lista completa das espécies que originalmente fazem parte do game Jurassic Park Operation Genesis (JPOG). Hoje com as modificações é possível inserir espécies diversas, mas nesta postagem apenas as espécies originais do game serão abordadas. Abaixo você confere todas as espécies, divididas nas categorias do game por tamanho crescente, desde pequenos herbívoros até os grandes carnívoros. Cada espécie contará com os dados básicos, entre eles o sítio onde é escavado, tempo de vida, segurança e uma descrição. Clique para expandir o artigo e leia tudo e veja as fotos que separamos para você, fã de JPOG!


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Terópodes são pais cuidadosos e não formavam casais fixos diz paleontologista

Ovos de Troodon
© Museu das Rochosas
Mais uma vez os americanos com uma interessante pesquisa paleontológica informam o mundo todo sobre novas descobertas. Desta vez foram "fuçar" em fósseis de dinos, seus ninhos, ovos e embriões de dinos. O objetivo é estudar e deduzir os cuidados entre os Terópodes e suas crias e o que deu de resultado você confere nesta postagem.

Diz o paleontólogo David Varricchio, da Universidade de Montana (noroeste) que estudaram animais que foram encontrados sobre ou perto de muitos ovos fósseis, como o caso do Citipati osmolskae, Oviraptor philoceratops
e Troodon formosus. O estudo foi publicado na revista Science, neste 19 de Dezembro.
O paleontólogo afirma que um único macho, sortudo diga-se de passagem, fecundaria muitas fêmeas, as quais "botavam" os ovos num único e grande ninho deixando-o aos cuidados do pai, que chocava e cuidava dos ovos e depois dos filhotes. Isto foi baseado em observações nas aves atuais, comportamento onde o macho é que cuida dos ovos e os choca quando os ovos são numerosos e grandes. Os dinossauros estudados se encaixam muito bem nesta teoria, pois não seria de se estranhar que o macho chocasse os ovos, pois a fêmea come e descansa muito devido ao cansaço gerado pela postura dos ovos, que requer energia muito grande deixando a fêmea enfraquecida por algum tempo. Assim, para garantir o sucesso da próxima geração o macho realmente devia ter várias fêmeas à sua disposição e depois cuidar sozinho do ninho. Mas como os benditos americanos chegaram a essa conclusão?
Troodon no ninho
© Bill ParsonsTroodon no ninho
© Bill Parsons
Eles foram fundo no estudo, dissecaram os fósseis destes dinos, seus ovos e embriões. Estavam a procura de tecido medular. Esse Tecido Medular é encontrado em ossos longos das aves fêmeas, mas apenas nas fêmeas em época de reprodução, pois o tecido serve de fonte de cálcio, o mineral que vai formar a casca dos ovos assim como formam os ossos.
Observando ao microscópio, os ossos longos dos dinossauros adultos estudados, constataram que nenhum possuía o tecido medular, ou seja, provavelmente eram machos.
Há muito tempo se debate se o macho cuidava sozinho ou o casal cuidava junto, neste caso sendo apenas uma fêmea. Porém o sistema de apenas o macho vigiar e aquecer o ninho parece mais viável no caso dos dinossauros aparentados às aves. Muitos deles têm sistemas reprodutivos semelhantes aos das aves modernas, como ovos assimétricos e cascas iguais. Sendo assim, talvez o Oviraptor, tão famoso por roubar ovos não fosse tão ruim como parece, estando no ninho onde foi achado porque era dele e não de Protoceratops como se pensou.
Depois desta notícia dá uma vontade de saber mais sobre os dinos não é?. Continue aqui neste blog, visitando e acompanhando, em breve novas postagens.
Oviraptor cuidando dos ovos
© Julius C. Csotony
Fontes

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Saichania

Saichania em vida
© Yuriy Priymak



Terópode maniraptoriforme é descoberto da Argentina

Comparação de tamanho
© Rodrigo Vega

Vocês acreditam? Mais um achado argentino, aqui do ladinho da gente, ocorreu há pouco tempo, um terópode encontrado na província de Rio Negro, no norte da Patagônia, em rochas de 70 milhões de anos, o que quer dizer que o bicho era do Cretáceo! O dino foi apresentado nesta quarta-feira no Museu Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia, em Buenos Aires. Veja tudo sobre o dinossauro no resto da postagem.

O fóssil foi achado quando faziam uma exploração financiada pela prestigiada National Geographic Society, a qual era chefiada pelo paleontólogo Fernando Novas, que fez a apresentação do fóssil à imprensa. É nessas horas que me dá uma inveja dos Argentinos!
Fernando Novas, paleontólogo coordenador da descoberta
exibe a réplica do esqueleto
© Divulgação© Divulgação
Enquanto os dinos lá estão sendo achados aos montes aqui o nosso grande bioma do pantanal impede que grandes achados aconteçam, pois o solo acaba sendo encharcado e estraga os fósseis. Por isto que nossos "hermanos" tem tanta vantagem na paleontologia, o país deles tem muitas áreas secas e desérticas. Não duvido que muitos dinos desses tenham vivido no Brasil, mas o problema é que não se conservaram.
Mas agora deixemos minha opinião de lado e vamos ao que interessa, o dino. Batizado de Austroraptor cabazai, o animal foi tema de uma publicação de um artigo científico na revista "Proceedings of the Royal Society of London". Os restos do dinossauro foram descobertos no Baixo de Santa Rosa, local que já havia apresentados vestígios fósseis de dinossauros herbívoros.
© Rodrigo Vega

Os paleontólogos estão animados com a descoberta porque o Austroraptor cabazai é um dos maiores raptores já descobertos em todo o mundo. Outro quesito que o torna importante é a época que viveu, o fim do Cretáceo. Esse carnívoro media cerca de cinco metros, de comprimento apresentava braços proporcionalmente curtos e possuía um crânio achatado e largo, com uma mandíbula de dentes pontiagudos. Uma réplica do esqueleto feito em resina de poliéster é outra aquisição para uma exposição de dinossauros argentinos, que provavelmente vai entrar em exibição em 2009, na Europa.
Austroraptor ataca um saurópode
© Rodrigo Vega

Fonte


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Encontrados 2 animais fossilizados no Saara

Uma boa notícia está estampada em vários jornais e publicada em vários sites do mundo todo. Esta notícia avisa ao público leigo em geral e aos especialistas em paleontologia que mais dois répteis extintos acabam de ser descobertos na África. Aproveite e leia sobre eles você também, expandindo esta postagem.

Um deles era um saurópode, dinossauro herbívoro de pescoço longo e porte grande, que provavelmente devia ter 20 metros de altura, tamanho calculado por um osso de quase 1 metro encontrado no Saara. O outro réptil não é um dino, mas que nem por este motivo o achado fóssil deixa de ser uma descoberta muito importante, sendo seu fóssil composto principalmente de um bico. O achado foi feito por pesquisadores da Universidade de Portsmouth, da University College de Dublin, que fica na Irlanda e da Universidade Hassan II de Casablanca, do Marrocos. Por meio da agência EFE de notícias a maioria da população mundial ficou sabendo da descoberta.
Os paleontólogos envolvidos estão animados porque a região não é muito rica em herbívoros e achados deste tipo não aconteciam há pelo menos 50 anos, sendo que David Martill, paleobiólogo da Universidade de Portsmouth afirma estar muito empolgado e emocionado com a descoberta. A pesquisa no deserto foi chefiada por Nizar Ibrahim, do University College de Dublin está animado pois os novos fósseis podem representar espécies totalmente novas. Em 1984 o local já era escavado mas nada de grande importância foi achada, devido ao tempo que com uma forte tempestade de areia impediu a continuidade das escavações, que só agora surtiram algum resultado. Para comprovar que as espécies são realmente novas o professor Ibrahim irá estudar os fósseis encontrados na região durante os próximos meses e para divulgar o resultado do estudo irá redigir uma tese. Os fósseis após estudados devem retornar ao Marrocos para ficar em um dos Museus de história natural do país, museu ainda indefinido.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pegadas de dinossauros são digitalizadas em Portugal

© Adriano Miranda
Em Portugal existem diversas trilhas de pegadas feitas por dinossauros, que agora estão sendo material de estudo de uma pesquisa bem interessante e moderna, que você pode conferir nesta postagem.

Tais pegadas ficam em um local chamado Cabo Espichel, em uma tal Pedra da Mua e na Pedreira do Galinha, lugar na Serra de Aire, além de trilhas do Vale de Meios. Paleontologistas do Instituto Catalão de Paleontologia e da Universidade de Manchester, em parceria com o Museu Nacional de História Natural de Portugal estão tentando criar imagens em 3 dimensões das pegadas, com um equipamento já usado em outras pesquisas paleontológicas chamado LIDAR (Laser Imaging Detection and Ranging), que analisa por escaneamento as pegadas e cria modelos virtuais das mesmas fundindo os dados do escaneamento a laser, dados fotográficos e de GPS. A primeira vez que tal equipamento foi usado em pegadas de dinossauros foi em Fumanya, ao norte de Barcelona, pelos mesmos pesquisadores.
Este estudo trará dados novos sobre a locomoção dos dinossauros e seu hábito social, pois há cerca de 145 milhões de anos, no Jurássico Médio, os animais costumavam andar em bandos. Pegadas do Cretáceo também serão estudadas.

Fonte

Therizinosaurus

© Dorling Kindersley


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Raia fóssil

Reconstrução da Raia Espadarte
© Divulgação

Um peixe extinto datado do Cretáceo, de 95 milhões de anos atrás foi encontrado no Maranhão e agora vem sendo divulgado na comunidade científica e nos periódicos especializados, assim como aqui no Blog do Ikessauro. Para ver a matéria, acesse a postagem por inteiro.

O peixe, uma Raia Espadarte, era ainda desconhecido pela ciência e foi encontrado na Ilha do Cajual, no município de Alcântara - Maranhão. O animal mede dois metros de comprimento e foi estudado e levado para um Museu de História Natural, onde também foi posta em exposição uma réplica do animal como era em vida.
Pesquisadores acreditam que a partir do registro fóssil da região podemos perceber que a África já foi ligada à América do Sul no passado e professores e alunos de paleontologia pesquisam com afinco os novos fósseis do Brasil e principalmente do Maranhão, onde se encontrou muito material, inclusive de dinossauros.

Fonte

sábado, 6 de dezembro de 2008

Caminhando com os Dinossauros (1999)

Trailer da série
©
BBC

Esta postagem é dedicada à maior e melhor série de documentários sobre a Era Mesozoica que já foi feita. Caminhando com os Dinossauros (Walking with Dinosaurs) tem origem europeia, gravado e produzido pela emissora britânica BBC, numa sequência de 6 episódios incríveis, com efeitos de qualidade em ótimos cenários reais, recriando com requinte a vida dos dinossauros. Veja o trailer da série no vídeo acima e se gostar, acesse o restante da postagem e caminhe com os dinossauros!

Abaixo disponibilizo resumos de cada um dos 6 episódios, contendo imagens de cada animal, como aparecem na série e uma lista de espécies.

NEW BLOOD
Período: Triássico - 220 milhões de anos atrás
Local: Arizona - América do Norte
A série inicia-se com o episódio New Blood (Sangue Novo) dando a entender que novas espécies estão surgindo no início da Era Mesozóica, período Triássico, há 220 milhões de anos onde viviam espécies primitivas e surgiam os primeiros dinossauros.
Coelophysis © BBC
O foco é uma fêmea de Coelophysis tentando sobreviver na seca, atacando alguns Placerias, pequenos répteis primitivos vivendo em bandos, que também são atacados por um Postosuchus, o predador mais grande do local.
Postosuchus observa os Placerias
© BBCDurante a seca eles se reuniam em torno da fonte escassa de água
©
BBC
Aprendemos sobre os Cynodontes, pequenos répteis-mamíferos que viviam na época e sobre os pequenos Coelophysis, dinossauros terópodes de pequeno porte que viviam em grupos e chegavam a praticar canibalismo em períodos de seca, como aparece no documentário. Dois Postosuchus se confrontam pelo território e um deles ferido acaba saindo de cena. Depois cai, fraco e é devorado pelos Coelophysis.
O Postosuchus bebe no rio
© BBC
Coelophysis observa o Postosuchus morto
©
BBC
O enredo neste episódio relata uma seca que ocorre naquele local, Arizona - Estados Unidos, em uma época que todos os continente ainda eram fundidos aos demais continentes formando a Pangéia. O clima é seco e inóspito forçando várias atitudes extremas pela sobrevivência, como canibalismo. Existem algumas cenas mais fortes neste episódio, mas nada que assuste muito, são cenas do tipo briga ou animal devorando outro.Algumas cenas são mais fortes, como os Coelophysis devorando os próprios filhotes e os Cynodontes fazendo o mesmo com as próprias crias, no segundo caso porque os dinossauros estavam destruindo a toca e precisavam fugir, mas não podiam carregar um filhote, então comeram o mesmo para não deixá-lo para os répteis. Em alguns canais de TV tais cenas fortes foram censuradas e removidas, mas no DVD há o episódio completo.
Do predador restou apenas os ossos
©
BBC
Os animais que são mostrados neste episódio são os seguintes:
  • Coelophysis (dinossauro)
  • Peteinosaurus (pterossauro)
  • Placerias (réptil primitivo)
  • Postosuchus (arcossauro primitivo)
  • Plateosaurus (dinossaur)
  • Thrinaxodon (réptil-mamífero - identificado no documentário apenas como Cynodonte)
  • Libélula (inseto, representado por um espécime atual)
  • Peixes pulmonados
© BBC© BBC© BBC© BBC

TIME OF TITANS
Período: Jurássico - 152 milhões de anos atrás
Local:
Colorado - América do Norte
Este episódio, Time of the Titans ( Tempo de Titãs) se passa no período Jurássico, há 152 milhões de anos também na América do Norte, onde hoje fica o Colorado.
Os Diplodocus e o Estegossauro
© BBC
A época é dominada pelos gigantes Saurópodes e por terríveis predadores como o Allosaurus. O foco desta vez é mostrar a vida de alguns Diplodocus durante toda sua vida, desde seu nascimento até a idade de reprodução, que é quando inicia um novo ciclo de vida. Começamos vendo uma Diplodocus botando ovos na floresta, e depois vemos que no solo há vários ninhos enterrados. Dali nascem inúmeros filhotes, que vivem na floresta durante a infância e juventude, para proteger-se de predadores, tática boa embora não à prova de falhas, pois o Ornitholestes consegue matar alguns e um par de Alossauros captura um filhote em uma espécie de corredor formado entre paredes de rocha.
O Ornitholestes procura uma presa
©
BBC
O Estegossauro vive por ali pastando também em plantas baixas e grandes Diplodocus e Braquiossauros habitam as planícies. Os filhotes vivem escondidos até serem grandes demais para ficar entre as árvores e então, os poucos sobreviventes da enorme ninhada, juntam-se ao bando de animais adultos. Logo é a época de reprodução e há um ritual de acasalamento, propagando assim a espécie, mas não sem antes ocorrer mais um confronto com o Alossauro, que tenta atacar mas é repelido por um forte golpe de cauda.
Os animais que mais aparecem neste episódios são os seguintes:
© BBC© BBC© BBC© BBC© BBC
© BBC
© BBC

CRUEL SEA

Período: Jurássico - 149 milhões de anos atrás
Local:
Europa

O Cruel Sea (Mar cruel) é o episódio que retrata a vida marinha e costeira, mostrando os animais marinhos, seu hábitos e a cadeia alimentar, mas também mostra os animais que habitam as áreas de praia e os rochedos ao redor do mar. Os animais extintos que são mostrados no que hoje é a Europa, mas que naquela época há 149 milhões de anos, era um conjunto de ilhas, incluem répteis marinhos, dinossauros, pterossauros entre outros. Já na abertura assistimos ao Liopleurodon devorando um Eustreptospondylus que estava na borda do oceano. O foco do episódio é a sobrevivência dos jovens Ophtalmosaurus, que acabam de nascer nas águas rasas. Um Eustreptospondylus tenta sobreviver e nada até uma outra ilha e encontra uma carcaça de tartaruga, mas outro de sua espécie aparece e ambos disputam a carcaça em um duelo de gritos.
O Eustreptospondylus fareja algo no ar
©
BBC
Os pterossauros Rhamphorhynchus comem peixes e larvas nas ilhas, mas um dos Eustreptospondylus encontra-os e começa a derrubar vários deles que voam freneticamente na praia.
O Oftalmossauro salta veloz
©
BBC
Vemos além disto, um Liopleurodon comer um Ophtalmosaurus e lutar com outro de sua espécie pelo território, assim como assistimos os tubarões Hybodus caçando os pequenos Ictiossauros. Outra cena interessante é a dos Plesiossauros Cryptoclidus se refugiando em terra, como se pudessem sair da água, igual às tartarugas atuais.
O gigante Liopleurodon observa o Oftalmossauro
© BBC
Um tufão atinge aquela região do oceano matando diversos animais e jogando o enorme Liopleurodon na praia, que devido ao seu enorme tamanho, acaba encalhado, morrendo por sufocação causada pelo peso do próprio corpo. Logo vira comida de alguns oportunistas Eustreptospondylus.
Os animais do Mar Cruel são:
  • Liopleurodon (réptil marinho)
  • Ophtalmosaurus (réptil marinho)
  • Cryptoclidus (réptil marinho)
  • Hybodus ( tubarão pré-histórico)
  • Rhamphorhynchus (pterossauro)
  • Eustreptospondylus (dinossauro)
  • Caranguejo primitivo
  • Amonites (molusco primitivo - identificado como a espécie Perisphinctes)
  • Peixes (representado por um espécime atual)
  • Água viva (representado por um espécime atual)
  • Lula (representado por um espécime atual)
  • Besouro (representado por um espécime atual)
© BBC© BBC© BBC© BBC© BBC
© BBC



GIANT OF SKIES
Período: Cretáceo - 127 milhões de anos atrás.
Local: Brasil, Flórida e Espanha.
Só pelo nome, Giant of Skies (Gigante dos céus), dá pra imaginar quem é o centro das atenções nesta etapa da série. Sim, os pterossauros, mas para se delimitar a um apenas, o astro desta vez é um grande e velho Ornithocheirus, pterossauro que viveu no Brasil e na Europa. O episódio se passa no começo do período Cretáceo, começando no Brasil, mostrando um grande local de acasalamento de Tapejaras, porém neste local não há acasalamento dos Ornithocheirus, então o "Gigante dos Céus" que chegava a 12 metros de envergadura teria que viajar até a costa da Europa, que na época era uma ilha que denominamos Cantabria, que posteriormente deu origem à Espanha e Portugal. Ele irá procurar uma parceira e reproduzir-se, ou seja, acompanhamos a sua tragetória, que cruza todo o litoral do continente Americano, até a Flórida na América do Norte.
O Bando de Iguanodons Americanos
©
BBC
Lá inicia-se uma chuva forte que o impede de voar e ele precisa esperar. Em uma gruta nas rochas, ele espera, impaciente com medo de perder a chance de acasalar, sendo que a quilha do seu bico já está mudando de cor, indicando o período reprodutivo. Atacado por parasitas sugadores de sangue ele tenta limpar-se, pois será rejeitado se não estiver nas melhores condições de saúde. Enquanto ele espera, vemos um Iguanodon comendo, um bando destes animais na praia, seguidos por um Polacanthus entre outros animais.
Ornithocheirus dominam os céus
©
BBC
Depois da chuva retorna à migração, chegando à costa européia, e enquanto ele come, assistimos os Utahraptores caçando um Iguanodon europeu, que difere um pouco do americano pela cor verde, entre outras cenas. Quando finalmente chega à praia do acasalamento, percebe que está lotada de outros Ornithocheirus e que o seu posto no centro da praia, que é mais privilegiado, foi ocupado pelos pterossauros mais jovens. Ele tenta pousar, mas é repelido e depois de tentar inutilmente, pousa no fim da praia, onde não tem vantagem alguma. Cansado, com a saúde debilitada pela viagem e uma idade avançada, ele não consegue nenhuma fêmea e acaba morrendo de exaustão.
Os animais deste episódio são:
  • Ornithocheirus (pterossauro)
  • Tapejara (pterossauro)
  • Iguanodon (dinossauro)
  • Polacanthus (dinossauro)
  • Utahraptor (dinossauro)
  • Pterossauro pequeno não identificado
  • Iberomesornis (ave primitiva)
  • Plesiopleurodon ( réptil marinho pliosaurideo - só aparece a silhueta abaixo da água)
  • Saurophthirus ( espécie de parasita, inseto)
  • Peixe (representado por um espécime atual)
  • Vespa (representado por um espécime atual)
© BBC© BBC© BBC
© BBC© BBC


SPIRITS OF ICE FOREST
Período: Cretáceo - 106 milhões de anos atrás. Local: Antártica e Austrália
Este é um dos episódios mais interessantes do meu ponto de vista. Se passa no que viria a ser a atual Antártica e Austrália, aproximadamente 106 milhões de anos atrás, quando no período Cretáceo o continente se situava próximo ao círculo antártico, local de baixas temperaturas, daí o nome do episódio, Espíritos da Floresta de Gelo.
© BBC

Os animais tidos como centro da história é um bando de Leaellynasaura, pequenos herbívoros bípedes parecido com o Driossauro, que tentam sobreviver a ataques de predadores e ao frio e escuridão intensos do inverno daquele local. Durante a temporada quente, o anfíbio Koolasuchus, com mais de 5 metros de comprimento migra de seu pântano na floresta para o rio, agora descongelado. Os enormes Mutaburrasaurus, iguanodontídeos de 7 metros aparecem em bandos para alimentar-se das plantas locais e o Allosaurus polar, uma espécie anã de Alossauro que vivia no local aproveita-se para caçar.
© BBC
Os Leaellynasaura vivem em bandos na floresta, liderados por uma fêmea que é a líder do clã, e de vez em quando precisam lutar com clãs rivais da mesma espécie por território. É época de reprodução e eles fazem os ninhos na mata, com folhas secas. Quando nascem as crias, eles quebram os ovos que não chocaram e comem os restos e tentam destruir as cascas, pois sabem que o cheiro atrai predadores. Os Mutaburrassauros comem com ímpeto, mas sofrem com o ataque dos mosquitos que picam as áreas moles de sua pele, como orelhas e narinas, deixando os dinossauros irritados. O Alossauro consegue matar um dos ornitópodes, justo a fêmea que lidera o clã e quando o frio chega, a floresta mergulha em uma escuridão total. O frio é intenso, o Koolasuchus retorna ao pântano onde irá permanecer em um estado de hibernação. No escuro os pequenos vegetarianos precisam sobreviver com a pouca comida que há e optam por dormir amontoados, para trocar calor entre os corpos. Mas logo o frio acaba e todo o ciclo recomeça e o clã elege uma nova líder, seguindo com a vida como sempre foi.
Confira abaixo o "elenco":
  • Leaellynasaura (dinossauro)
  • Allosaurus Polar (dinossauro)
  • Koolasuchus (anfíbio primitivo)
  • Mutaburrasaurus (dinossauro)
  • Pterossauros não identificados
  • Steropodon (mamífero primitivo, representado pelo mamífero atual Quati ou Coati, que inclusive existe no Brasil)
  • Weta (espécie de grilo, representado por um animal atual)
  • Mosquito (representado por um espécime atual)
  • Tuatara (lagarto raro da Nova Zelândia, representado por um exemplar da espécie que existe até hoje)
© BBC© BBC© BBC© BBC

DEATH OF A DYNASTY
Período: Cretáceo 65 milhões de anos atrás.
Local: Montana - América do Norte.
O último episódio da série retrata o final do Cretáceo em Montana, terra de alguns dos mais famosos dinossauros. Esta é a época exata da extinção dos mais incríveis animais que já caminharam na face da Terra. O foco é o rei, ou melhor, uma rainha, pois é uma Tyrannosaurus rex fêmea a protagonista do último episódio. Ela abandona seu ninho, cujos ovos foram afetados pela intensa atividade vulcânica e acabaram morrendo. Ela quer reproduzir-se então começa a usar gritos para atrair um parceiro. A região é habitada por um bando de Torossauros, e eles são bem competitivos, batalhando com os chifres, e, em uma dessas lutas um deles sai com o chifre quebrado. O pequeno mamífero Didelphodon aproveita o ninho abandonado da T.rex e abre um ovo, expondo o embrião quase formado, porém morto. Aparece outro mamífero e os dois brigam pelo conteúdo do ovo. Esta cena foi considerada forte em alguns locais e não foi exibida, mas apareceu na exibição no Reino Unido e também no DVD. Outros vegetarianos que vivem ali são os Anatotitan, hadrossaurídeos enormes que andam em bandos. Os pequenos e ferozes Dromaeosaurus caçam por ali e até conseguem matar um filhote de Torossauro durante a noite, quando os adultos não conseguem defendê-lo.
Bando de Torossauros
©
BBC
A fêmea de T.rex encontra um jovem macho, que a presenteia com um Triceratops morto antes de qualquer tentativa de acasalar, afinal, se ela não tiver fome a chance de atacá-lo é menor. Depois de fartar-se, a fêmea descansa e eles iniciam uma série de cópulas, e ao terminar, a fêmea espanta o macho, pois sabe que ele pode representar perigo aos futuros filhotes.
© BBC
Ela faz novo ninho e cuida dos mesmos o tempo todo, espantando os Didelphodons e Dromaeosaurus que aproximam-se. Próximo dali alguns Ankylosaurus alimentam-se de árvores, sem pressa ou preocupação, protegidos pela grossa armadura. O lago que é freqüentado pelos Anatotitans, que correm perigo pois na água o Deinosuchus está à espreita. O céu é dominado pelo Quetzalcoatlus, que de tempo em tempo desce e captura um peixe no lago.
Anatotitan bebe no lago
©
BBC
Algum tempo depois os grandes hadrossauros estão ali tranquilamente quando do nada surge a "mamãe" T.rex e captura um deles, matando-o rapidamente. Come alguns pedaços e abocanha boa parte da carne do bicho e sai, levando a comida aos filhotes que nasceram dos ovos, que eram muitos, mas que no fim renderam apenas 3 crias. Os filhotes brincam com uma cobra Dinilysia, uma cobra da época, enquanto a mãe dorme.
A mamãe tira uma soneca
©
BBC

Ela acorda e vê que um dos filhotes sumiu, o mais fraco deles, que deve ter sido morto pelos irmãos. De repente surge um Ankylosaurus e começa a ameaçar a fêmea, que normalmente sairia de cena, mas pensando em proteger a prole ela enfrenta o dino couraçado, levando um golpe da clava do animal, que destrói órgãos internos.
O tanque de guerra do Cretáceo
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A fêmea sai andando, mas logo cai e morre, e os filhotes não a abandonam, esperando que acorde, então observam o céu e notam que algo ocorre. A destruição chegou, é o fim. O evento K-T começou e a extinção é inevitável! Aqui acaba a série, com um desfecho mostrando que a partir de agora, pequenas criaturas peludas dominarão o mundo pelos próximos 65 milhões de anos, habitando os mais diversos ecossistemas!
Confira abaixo as espécies que aparecem:
© BBC© BBC© BBCDromaeosaurus: esta imagem está em menor qualidade, se alguém possui a mesma no tamanho original (448x336) me passe se possível
© BBC© BBCDidelphodon: Se vocês possui esta imagem em melhor
resolução me passe por favor
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A série fez tanto sucesso que Tim Haines, o produtor deu continuidade e produziu outros documentários originando a Walking with Series, no qual ele criou o Walking with Beasts, mostrando animais que viveram na pré-história, mas após os dinossauros, incluindo mamíferos e aves gigantes. Depois produziu Walking with Monsters, sobre a vida antes dos dinossauros e A Balada de Big Al, sobre a vida de um Alossauro.
A BBC fez um game chamado Dinosaur World, oficial da série. Mas é uma versão pequena, não tem muitos cenários nem muitas espécies. Necessita ser instalado no computador, sendo que o objetivo básico é fotografar itens variados pelo ambiente. Clique aqui para baixar o game.
Também aqui no blog você poderá baixar a trilha sonora da série. Mas para facilitar e poupar trabalho para você que deseja ouvir as músicas da série aqui está o link. Clique aqui para baixar a trilha sonora. A senha para baixar é o endereço do blog.
Outro sucesso é o Walking with Dinosaurs: live experience, um show feito com dinossauros robóticos em tamanho real, na maioria iguais aos da série, que movem-se e interagem entre si em uma arena, que o público assiste ao vivo, praticamente igual a um circo, porém muito mais elaborado. O show ainda está em turnê, pelo que sei somente na Europa e América do Norte, talvez Austrália. Para saber mais você pode visitar o site, clicando aqui, onde pode inclusive comprar ingressos para a apresentação.
Outra prova do sucesso do WWD é a linha de brinquedos realizada pela Toyway no Reino Unido com base nos dinos vistos na TV. Com base provavelmente nestas fotos de fundo negro que inseri na postagem, foram fabricados diversos bonecos oficiais da série, que hoje não são mais fabricados e tornaram-se item de coleção. Para saber mais sobre a coleção, acesse a postagem referente à ela clicando aqui.

Em 2008 a série original foi modificada, deixada no estilo dos documentários When Dinosaurs Roamed America e Dino Planet, ambos do Discovery Channel. A mudança é que incluíram comentários de paleontologistas variados entre as cenas e algumas cenas como a parte que cita a evolução das aves foi retirada, assim como a teoria de que Leaellynasaura era noturna.
Mas sem dúvida você leitor não deve deixar de ver estes 6 episódios em seu conteúdo original. Essa série passou no Fantástico na TV Globo há muitos anos, sendo que o documentário lançado em 1999. Quem assistiu deve lembrar o quanto era legal e interessante. Se você gravou no fantástico, muito bem, você tem um acervo ótimo de dados. Porém para aqueles que como eu nunca tiveram a oportunidade de ver naquela época, existem disponíveis no mercado DVDs da série completa. Saiu recentemente a versão original da série, pela empresa Digerati, disponível em bancas de revistas e no site oficial da empresa. Foram lançados dois DVDs, cada um com 3 episódios da série. Cada disco vem em um estojo individual acompanhada de um fascículo, custando R$29,90, cada edição. Recentemente a empresa fez uma promoção, lançando os dois discos em um box, sem os fascículos, pelo preço de R$29,90, o que é bem vantajoso. Eu comprei este box e adorei, embora sinta falta dos extras. Compre o seu e conheça esta maravilhosa série, garanto que não se arrependerá! Esta versão original não contém extras, ou seja, o making of da série, que vem na versão vendida na Inglaterra e na América do Norte.

Fontes