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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ave gigante é descoberta no Peru

Nesta sexta-feira foi divulgada a descoberta de uma ave gigante pré-histórica no Peru, em uma área rica em fósseis. Segundo os pesquisadores encarregados o crânio da ave data de 10 milhões de anos aproximadamente, tem 40 centímetros e um bico com dentes, é extremamente raro de ser encontrado. Então aproveite e leia tudo sobre o achado desta ave incomum nesta postagem.

O animal em vida, adulto chegaria a 6 metros de envergadura, vivia em um local onde existia um mar interno. Mario Urbina, o pesquisador, afirmou que a espécie deve ter desaparecido há 2,5 milhões de anos devido às mudanças climáticas no planeta.
A ave pertence à família dos Pelagornitídeos, é o fóssil mais completo da espécie já encontrado, segundo Urbina, que encontrou o fóssil da ave no deserto de Ocucaje, em Ica, no sul do Peru.
O local deve ter sido um mar alguns milhões de anos atrás, pois no local já foram encontrados fósseis de tubarões, tartarugas, baleias entre outros seres marinhos.
Em breve o fóssil será colocado em exposição no Museu de História Natural do Peru, para que o público em geral possa conhecer a espécie.
O ecossistema em que este animal viveu, deve ter sido uma espécie de mar com clima e florestas tropicais ao redor há 50 milhões de anos, onde o animal poderia caçar. Deve ter usado os dentes para capturar peixes ou animais pequenos que devorava voando mesmo. Porém para levantar voo este animal precisaria saltar de um penhasco ou árvore, planando, pois seu tamanho e peso não facilitariam uma decolagem diretamente do solo.

Fonte

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sexo no Devoniano

Austrophyllolepis, observe o filhote logo atrás do adulto
© Reuters/Museum of Victoria/Handout
Pesquisadores publicaram hoje na revista Nature, um estudo provando que o sexo como conhecemos hoje já era praticado por peixes do período Devoniano. Sim! Eles faziam o "rala e rola" para reproduzir-se. Confira tudo sobre esta curiosidade no resto da notícia.

Antes imaginou-se que apenas houvesse a fecundação externa, quando a fêmea expele os óvulos e o macho os cobre com o sêmen na água, para fertilizá-lo, neste caso os filhotes nascem de ovos. A maioria dos peixes ósseos atuais se reproduz desta forma. Somente peixes cartilaginosos se reproduzem com fecundação interna, quando o macho introduz seu órgão na fêmea para fecundar os óvulos dentro da mesma.
Há 380 milhões de anos os peixes placodermos, que eram cobertos de placas ósseas, já realizavam a fecundação interna como os tubarões, de acordo com os especialistas, estes animais tinham algumas modificações anatômicas que facilitavam o ato da cópula, com estruturas chamam-se Clasper, para segurar à fêmea.
Austrophyllolepis, observe as estruturas das nadadeiras
© Reuters/Peter Trusler/Museum Victoria/Handout

Os peixes placodermos já tinham mandíbulas, mais um sinal evolutivo de adaptação, achados de seus fósseis mostram que pareciam ser fortes predadores e vorazes, por esta aparência natural de predador os paleontólogos não estranharam ao encontrar no interior de um peixe, o esqueleto de um peixe menor, já imaginando que o pequenino animal foi devorado pelo maior. Foi este fóssil, guardado no Museu de Londres desde a década de 80, achado no Oeste da Austrália, que permitiu a constatação das adaptações do peixe para cópula, pois as nadadeiras pélvicas, que se situam na parte de baixo do peixe e mais próximas da cauda, eram modificadas de forma a permitir que o macho se prendesse à fêmea para inserir o sêmen.
Assim foi constatado que o pequeno animal dentro do peixe maior não foi sua última refeição e era na verdade um filhote em desenvolvimento dentro do corpo.
Este peixe é conhecido como Austrophyllolepis, foi encontrado por John Long na Formação Gogo da Austrália.

Austrophyllolepis
© Reuters/J. Long/Handout

Fontes

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Como eram os dinossauros realmente?

Estudos mostram como os dinossauros eram em vida, de acordo com pesquisadores que fizeram testes com modelos computadorizados de 5 dinossauros, como você pode conferir abaixo, na notícia divulgada por periódicos científicos e por toda a mídia mundial.

Foram utilizados corpos reconstruídos de cinco dinossauros para a experiência, sendo estes feitos em 3 dimensões, modelos virtuais articulados do corpo do réptil, com todos os ossos na posição real no corpo.
Para montar estes modelos, os paleontologistas e especialistas em biomecânica da Universidade de Manchester - Inglaterra usaram uma máquina de scanner à laser chamada Lidar, para escanear e projetar os modelos em três dimensões de cada esqueleto, que automaticamente são preenchidos com uma "carne" transparente dando a noção de como o animal era em vida, o modelo pode ser colocado nas mais diversas posições, tudo é claro em imagens tridimensionais dentro do computador.Dos cinco animais montados, dois Tyrannosaurus rex foram usados, um adulto e um juvenil. O primeiro pode ter pesado até mais de 8 toneladas, enquanto o menor pesou entre 5,5 e 7 toneladas.
Modelo de T.rex gerado pelo Lidar

Já o Acrocanthosaurus, outro terópode norte americano, foi estimado em torno de 6 toneladas, bem ao contrário do Strutiomimus, um dos "dinos avestruzes" do Cretáceo, que também foi usado no teste e teve massa estimada em apenas 0.4 a 0.6 toneladas.
Modelo de Acrocanthosaurus atokensis gerado pelo Lidar
© 2009 Bates et al.
Modelo de Struthiomimus gerado pelo Lidar
© 2009 Bates et al.
O Edmontosaurus, com o tamanho do T.rex foi estimado em 0.8 a 0.95 toneladas, porém para esta espécie utilizou-se um animal jovem.
Modelo de Edmontosaurus gerado pelo Lidar
© 2009 Bates et al.


Graças à esta tecnologia, hoje em dia o calculo da massa corporal de animais extintos pode ser calculada com mais precisão, além de permitir que o pesquisador observe detalhes mínimos dos ossos, como cavidades onde se colavam os músculos do animal em vida.

Fontes


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Caminhando com os Monstros: A vida antes dos dinossauros (2005)

Mais um incrível documentário da série Walking with..., o Walking with Monsters: Life Before Dinosaurs (Caminhando com os Monstros: A vida antes dos Dinossauros), é um documentário sobre a vida no Paleozóico, que começa no período Cambriano, há 530 milhões de anos e termina no início do Triássico, há 248 milhões de anos. O documentário produzido por Tim Haines, mesmo produtor dos outros itens da série.
É composto de 3 episódios que mostram animais variados em diversos períodos, com uma ótima narração explicando tudo ao telespectador, demonstrando como os animais evoluíam com o passar do tempo. Feito também pela BBC é um grande documentário, recomendado a qualquer amante da paleontologia e da vida pré-histórica. Veja abaixo a descrição de cada episódio.

EPISÓDIO 1
Período: Cambriano - 530 milhões de anos
Local: Chengjiang biota - China
Iniciamos conhecendo a origem do planeta Terra, como ele se formou, tudo de acordo com as pesquisas científicas, até que o "nosso lar" se torne um local habitável para uma forma de vida, que se inicia no oceano. Animais como os escorpiões marinhos surgem, trilobitas entre outros seres simples. Abaixo a lista de espécies mostradas no período Cambriano.
  • Anomalocaris;
  • Trilobita;
  • Agua-Viva;
  • Haikouichthys (peixe muito primitivo);
Período: Siluriano - 418 milhões de anos atrás
Local: South Wales - Reino Unido (formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda)
Neste período vemos como o Haikouichthys evoluiu para outro tipo de peixe, mas mesmo evoluindo continuou sendo presa de vários predadores, inclusive os grandes escorpiões marinhos, desta vez outra espécie, chamada Brontoscorpio e até o enorme Pterygotus. Mostram o Brontoscorpio como o primeiro animal a caminhar na terra, além da viagem para postura de ovos dos pequenos peixes. Os seres mostrados neste espisódio são:
  • Cephalaspis;
  • Brontoscorpio;
  • Cameroceras (identificado como Orthocone);
  • Pterygotus;
  • Cooksonia (uma das primeiras plantas terrestres);
Período: Devoniano - 360 milhões de anos atrás
Local: Pennsylvania - Estados Unidos

Este é o período conhecido como "Período dos Peixes", os quais começavam a evoluir para anfíbios. Neste episódio vemos anfibios gigantes, peixes que caminham entre outros animais fantásticos, lutando pela sobrevivência. Segue a lista de animais.

  • Hynerpeton;
  • Hyneria;
  • Escorpião ( representado por um exemplar atual);
  • Sthetacanthus (tubarão);
EPISÓDIO 2
Período: Carbonífero - 300 milhões de anos atrás
Local: Kansas - Estados Unidos

Este trecho do segundo espisódio mostra o período Carbonífero, que recebe este nome devido às enormes quantidades de carvão mineral formada nesta época. Se passa no Kansas - Estados Unidos, em uma floresta de carvão, onde vivem diversos artrópodes, como a gigantesca centopéia Arthropleura e a enorme libélula Meganeura. Além disto, na parte pantanosa da floresta vivem anfíbios. Aranhas enormes e lagartos também fazem parte da fauna local. A grande quantidade de plantas e umidade explica a taxa alta de oxigênio na atmosfera.
  • Petrolacosaurus (lagarto);
  • Mesothelae (aranha);
  • Arthropleura (centopéia);
  • Meganeura (libélula);
  • Proterogyrinus (anfíbio);
Mesothelae à espreita de um Petrolacosaurus
© BBCProterogyrinus encara Arthropleura© BBC
Período: Permiano - 280 milhões de anos atrás
Local: Alemanha

Em um período dominado pelos répteis, o local onde a atual Alemanha se situa é o palco de batalhas sangrentas pela vida e por território. Grandes répteis herbívoros vivem sua vida à mercê de predadores famintos. Ambos ainda necessitam proteger suas crias, ovos indefesos de pequenos predadores.
  • Dimetrodon
  • Edaphosaurus
  • Seymouria
Dimetrodons se preparam para lutar
© BBC
Edaphosaurus espanta o Seymouria
© BBC


EPISÓDIO 3
Período: Permiano Superior
Local: Pangea, o super - continente

Nesta parte conhecemos a vida na Pangea, o super - continente, onde a vida é difícil devido à escassa água no interior da grande massa de terra, pois somente as bordas margeadas pelo oceano tem vegetação alta. A vida no deserto quente e extremamente seco é sofrida, répteis enormes sofrem pela falta de água, carnívoros tentam sobreviver caçando e aproveitando-se da precária condição dos herbívoros. Pequenos répteis escavadores tem mais sorte, ficam abrigados do sol escaldante, porém mesmo assim precisam prevenir-se contra os predadores. No final desta parte, vemos a extinção do Permiano, a maior extinção em massa que já ocorreu, destruindo mais de 90% da vida na terra e no mar. Poucos animais restam e são estes que povoarão a terra nos próximos milhões de anos, como vemos no final do episódio 3.
  • Gorgonops
  • Scutosaurus
  • Diictodon
  • Rhinesuchus
Bando de Scutossauros
© BBC

Período: Triássico inferior
Local: Pangea

Nesta reta final do documentário, conhecemos outros répteis semelhantes a mamíferos, alguns dos principais ancestrais dos dinossauros e os primitivos seres do Triássico inferior.
  • Lystrosaurus
  • Euparkeria
  • Therocephalianos
  • Proterosuchus
Sem dúvida este documentário é incrível, permitindo-nos conhecer a vida de nosso planeta desde o início. Como dito anteriormente, foi feito pela BBC em parceria com Impossible Pictures, de Tim Haines, apresentada na televisão britânica e América do Norte. Também há versão em DVD, na qual podemos ver comentários dos produtores, enquanto vemos um documentário de 30 minutos chamado A Trilogia da Vida, comentando sobre os três documentários da BBC, que contam a vida na Terra, começando com o primeiro e mais conhecido, Caminhando com os Dinossauros, seguido do ótimo Caminhando com as Bestas Pré-Históricas e finalizando com Caminhando com os Monstros.
O documentário é um tipo de Making of das três partes da série, muito interessante pois se vermos em seguida, um documentário após o outro, em ordem cronológica de acordo com os períodos geológicos.

Fontes
  • Walking with Monsters: Life Before Dinosaurs
  • Wikipedia

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dinossauro "meio-a-meio"!

Segundo um estudo publicado no site PLoS ONE, por Martinez e outros colegas paleontologistas, um novo dinossauro foi descoberto na Argentina, no conhecido Vale da Lua, onde já haviam encontrados outros fósseis antes. Ele é bem estranho, parece um dino "meio-a-meio" e você confere o porque de eu dizer isto, lendo o restante da postagem.

Mas este é um fóssil especial, pois se trata de um animal em uma fase de transição, talvez indique uma mudança de hábitos alimentares na evolução. Segundo os pesquisadores é um Prossaurópode, um tipo de Saurópode primitivo, mas que tem várias características de Terópodes, tornando-o um "dinossauro meio - a - meio".Observe a reconstrução do esqueleto do animal.

Reconstrução do Panphagia
2009 Martinez et al

O animal é tido como um ancestral dos grandes Saurópodes, dinossauros pesados e de longo pescoço e cauda igualmente comprida. Os restos estavam na Formação de Ischigualasto e após os estudos nomearam o animal de Panphagia protos, que tem origem de palavras gregas Pan = tudo e Phaghein = que come, o que se entendo como "O que come de tudo". O segundo nome, protos, também do grego, significa Primeiro, mostrando a sua característica de animal primitivo e onívoro, ou seja, comia tanto plantas como carne. Suas mandíbulas eram frágeis, mas adaptadas para comer carne também, além de que sua estrutura óssea é que revelou seu parentesco com os dinossauros carnívoros. Com 1,30 metros de comprimento era um animal pequeno, mas ajudou muito no entendimento da evolução dos gigantes com pescoço longo, que imaginávamos ter surgido há 205 milhões de anos, mas que na verdade surgiram a 240 milhões de anos, como mostra o fóssil do Panphagia.
Segundo os paleontólogos, o que facilitou na reconstrução do animal foi o seu esqueleto bem preservado, cerca de 45 % do total, incluindo partes do corpo todo e não fragmentos de apenas uma parte. A escavação foi financiada pela TV Tokio, do Japão, com o intuito de encontrar algo grandioso, como o Argentinosaurus. Mesmo não sendo um gigante, o Panphagia não é menos importante. Com certeza os grandes achados nesta região, como o grandalhão citado e o Giganotosaurus, atraem olhares do mundo todo, melhorando o investimento para novas escavações.

Fontes
  • PLoS ONE - A Basal Sauropodomorph (Dinosauria: Saurischia) from the Ischigualasto Formation (Triássic, Carnian) an the Early Evolution of Sauropodomorpha.
  • Terra

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Descobertas 48 novas espécies de seres extintos da Ilha de Wight !

A descoberta é fantástica, incluindo dinossauros, anfíbios, répteis menores e até pequenos mamíferos! Tudo isso foi encontrado em porções de lama de um rio seco da Ilha de Wight na Inglaterra, ilha famosa por ser um local de grande concentração de fósseis de dinossauros, o que lhe rendeu o apelido de "Ilha dos Dinossauros". Confira abaixo mais sobre esta maravilhosa ilha.

O mais impressionante de tudo neste achado, é que todos os restos fósseis foram descobertos por um único homem, o britânico Steve Sweetman, da Universidade de Portsmouth!
Ele vive na Ilha de Wight, onde tem sua casa e nela um laboratório particular. Neste laboratório ele analisava as amostras de lama que coletava com baldes e mochilas no rio, procurando com um microscópio qualquer vestígio de fóssil. Sua ideia funcionou, já na primeira análise ele encontrou um crânio de um anfíbio muito pequeno.
Ele conseguiu transportar um total de 3 toneladas e meia de lama até o laboratório, tarefa que obteve sucesso graças à sua residência ser dentro da Ilha, pois se fosse fora dela seria praticamente impossível levar toda esta carga sozinho, diz o pesquisador.
Ele cresceu na ilha e agora diz que seu estudo vai ajudar a entender o ecossistema do início do Cretáceo na Ilha, pois se conhecia muito dos Dinossauros, porém pouco dos outros animais que viviam junto com eles. Sua técnica consiste em secar a lama e depois com uma peneira filtrar em partes pequenas antes de utilizar o microscópio, na detecção de partes fósseis minúsculas.

Fontes

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Mais um crocodilo bizarro para a coleção de esquisitices brasileiras

Reconstrução da cabeça do Armadillosuchus
© Pepi

Nesta postagem você confere mais uma descoberta paleontológica brasileira, datada do Cretáceo e que é totalmente única, nunca ocorreu nada parecido. Acesse o resto da postagem e leia tudo.

Esfagessauros - crocodilos pré-históricos estranhos, com pernas relativamente longas que viveram na era Mesozóica, sendo que muitos deles foram encontrados no Brasil. São tantos encontrados no país, que hoje temos uma grande variedade deles, incluindo Mariliasuchus, Baurusuchus, entre outros. Um deles, o Sphagesaurus montealtensis - encontrado em 2008, acabou chamando a atenção porque parece que foi herbívoro, em vez de comer carne como todos os seus parentes.
Mas a galeria de bizarrices crocodilomorfas não para por aí, pois agora encontraram um novo animal deste tipo, nomeado por Thiago Marinho e Ismar de Souza Carvalho, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O novo crocodilo é chamado de Armadillosuchus arrudai, nome que significa "Crocodilo-Tatu". O animal viveu durante o período Cretáceo Superior, onde hoje fica a região noroeste do Estado de São Paulo. Composto de um crânio quase completo, uma pata, e uma complexa e surpreendente armadura, o fóssil do Armdillosuchus é o mais bem preservado dentre os Esfagessauros.
Este réptil era todo revestido de placas ósseas, que iam do pescoço, onde eram fixas e menores, se espalhando pelas costas, com forma retangular, tamanho maior e móveis para permitir ao animal um movimento, talvez igual aos tatus atuais.
O animal além de ter estas placas, possuía estranhas presas dispostas para fora da boca, como um porco selvagem, que talvez fossem usadas para escavar o solo em busca de comida, dizem os paleontólogos, já que o animal era onívoro, ou seja, come um pouco de tudo.
O estudo oficial foi publicado no "Journal of South American Earth Sciences", afirmando que ele poderia se alimentar desde moluscos, insetos e até plantas.
Durante o Cretáceo o Armadillosuchus vivia em um ambiente semi-árido, onde a caatinga deveria ser a vegetação predominante, com poucas áreas mais verdes próximas a lagos ou rios. Nestas áreas o crocodilo devia viver à espreita de presas ou à procura de plantas para comer.
Ainda não temos uma reconstrução em tamanho real do modelo, mas os pesquisadores responsáveis pretendem finalizar uma após o carnaval, o que provavelmente renderá a apresentação do animal como era em vida e uma exposição permanente em algum museu.

Caso haja interesse em conferir o estudo publicado oficialmente, pode baixá-lo em forma de PDF, clicando aqui!

Fonte

As pegadas de dinossauro mais altas do mundo!

Uma notícia bem animadora chegou aos jornais e sites de notícias online no Brasil esta semana, notícia esta que informa a descoberta de um sítio paleontológico no Peru, contendo várias pegadas de dinossauros e outros fósseis. Saiba mais sobre a descoberta no restante do post.

As pegadas foram datadas como sendo de aproximadamente 120 milhões de anos, o que significa que foram feitas no Cretáceo inferior.
No local haviam pegadas de vários animais diferentes, além de peixes, tartarugas, ictiossauros, pterossauros, crocodilos primitivos entre outros restos fósseis.
O achado foi feito por trabalhadores que faziam uma rua, na cidade de Anchash - noroeste do Peru.
Estando em uma altitude de 4,6 mil metros de altura, estes fósseis são até agora os "mais altos do mundo", pois nunca haviam feito uma descoberta deste tipo tão acima do nível do mar. Agora as pesquisas no local, para coleta de fósseis e estudo das pegadas continuarão, com o aval do Instituto Nacional de Cultura do Peru (INC), que permitiu à empresa Antamina o privilégio de coletar o material.

Fonte

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Caminhando com os Dinossauros Especial: Terra de Gigantes e O Garra Gigante (2002)

Capa do DVD
© BBC
Nigel Marven estreia suas viagens pela pré-história com o documentário "Walking with Dinosaurs Special: The Giant Claw and Land of Giants", cujo título traduzido é o nome desta postagem. Nesta série Nigel viaja pelo tempo até o período Cretáceo, para cumprir dois objetivos, que no 1º episódio é ver o animal que teve as maiores garras de todos os tempos e seu comportamento e no 2º episódio encontrar os maiores animais da Terra interagindo em comportamento social e de caça. Expandindo a postagem, você embarca na viagem com Nigel e pode conferir incríveis animais há muito extintos.


Episódio 1: The Giant Claw ( O Garra Gigante)
Local retratado: Mongólia.
Período: Cretáceo - 75 milhões de anos atrás.
Local das filmagens: Egito, Austrália e Ilha Fraser
Objetivo da viagem: Encontrar o animal com as maiores garras de todos os tempos e ver porque eram usadas.

Este é o primeiro episódio, chamado de "O Garra Gigante", porque Nigel tem em mente um objetivo principal, encontrar o predador dono da maior garra já encontrada, com aproximadamente 70 centímetros. Ele inicia sua jornada no deserto, à procura do predador que ele chama de "O Garra Gigante", mas que todos hoje conhecemos como Terizinossauro.
O tão bizarro "Garra Gigante"
© BBC

Primeiramente, Nigel encontra grandes herbívoros chamados Saurolophus, além de Pterossauros que sobrevoam o local. Seguindo em frente, encontra o local de nidificação (área onde várias mães fazem ninho) dos Protoceratops, os pequenos Ceratopsianos apelidados de "Ovelhas do Cretáceo", de tão comuns que são seus fósseis.
© BBC
O apresentador chega com seu ajudante, que grava tudo com a câmera, até uma viçosa floresta no meio do deserto, dentro da qual observam um bando de Velociraptores, caçando um Protoceratops. Nigel segue em frente e encontra o predador máximo do local, Tarbossauro, o primo do famoso Tiranossauro, tão próximo que tem o mesmo tamanho e aparência, chegando a confundir especialistas se realmente é outra espécie. Como ele foge? Somente vendo o documentário poderão saber.
Tarbossauro
© BBC

Nigel resolve dormir durante a noite em uma clareira dentro da floresta, onde encontra um escorpião que coloca em um pote. Durante a noite algo ronda o acampamento. Ao sair da barraca, o aventureiro descobre que são pequenos dinossauros Terópodes conhecidos como Mononychus, no que significa "uma garra" porque eles tem nos braços apenas uma pequena garra, atraídos pelo escorpião dentro do pote. São velozes, porém inofensíveis, então Nigel após várias tentativas frustradas captura um deles. Em seguida ele encontra um lago, onde há uma espécie de praia. Próximo ele encontra um ninho repleto de ovos quebrados e dentro de algumas cascas há esqueletos de filhotes do "Garra Gigante". Nigel mostra o feto e nota algo estranho. Fezes de herbívoros cercam o ninho. Muito estranho, pois que herbívoro se aproximaria do ninho de um predador?
© BBC
Este e outros mistérios são revelados no decorrer deste incrível episódio, que ainda reserva a Nigel uma descoberta surpreendente...
Nigel descobre depois de muita procura que "O garra gigante" ou Terizinossauro, é na verdade um herbívoro, e não um predador, e que o animal na verdade tinha garras enormes porque podia agarrar galhos com elas e defender-se de predadores.
Inclusive, numa praia ele observa um ataque do Tarbossauro ao estranho vegetariano e presencia o golpe das garras gigantes na face do predador, que acaba com um enorme arranhão, saindo em busca de outra presa.
Ele e seu colega que filma tudo até fogem de um bando de Velociraptores que os perseguem, espantando-os com uma corneta que parece um spray.
Velociraptor do episódio The Giant Claw
© BBC

Recomendo que vejam este episódio, pois as cenas são muito legais e retratam animais que poucas vezes aparecem na mídia!

Os animais deste episódio são:
  • Therizinosaurus (dinossauro)
  • Saurolophus (dinossauro)
  • Tarbosaurus (dinossauro)
  • Mononychus (dinossauro)
  • Protoceratops (dinossauro)
  • Velociraptor (dinossauro)
  • Escorpião (artrópode - representado pelo animal atual)
  • Azhdarcho (Pterossauro - no episódio não é identificado, mas foi identificado no site oficial posteriormente)
Episódio 2: Land of Giants ( Terra de Gigantes)
Local retratado: Argentina.
Período: Cretáceo - 100 milhões de anos atrás.
Local das filmagens: Ilhas Canárias e Tenerife
Objetivo da viagem: Ver a maior caçada de todos os tempos, Giganotosaurus atacando Argentinossauros.

No segundo episódio Nigel visita a Patagônia do Cretáceo, há 100 milhões de anos, com o objetivo de ver uma das maiores cenas de todos os tempos, um grupo de terópodes enormes, os Giganotossauros, caçando um gigantesco saurópode conhecido como Argentinossauro. No caminho Nigel encontra o gigantesco crocodilomorfo Sarcosuchus, mas escapa de sua fúria.
© BBC

Encontra os herbívoros Telenkauen, que ele chama de "Iguanodon" porque é um parente próximo. Além destes animais ele encontra Pterossauros, entre eles o Pteranodon e o gigante Ornitocheirus, o qual acompanha durante o voo em um pequeno avião, que está usando para procurar os saurópodes do alto.
© BBCSeu acampamento é destruído por um carnívoro grande, que deixa um dente para trás, permitindo a identificação da espécie: um Giganotossauro! Depois disso ele presencia um destes predadores enormes matando um Telenkauen em uma espécie de vale rochoso.

© BBC
Além destas emoções, o corajoso zoologista foge de um Giganotosaurus, consegue pesar um Argentinosaurus e ainda ver os grandalhões vegetarianos botando seus ovos. Mas não vai embora antes de ver a caçada, em que aproximadamente 4 ou 5 Giganotossauros atacam um jovem Argentinossauro, que de tão grande que é demora para morrer, sendo devorado aos poucos, a cada passo que dá, uma mordida ele leva, ficando cada vez mais atrás do bando, que termina abandonando o companheiro, deixando-o como presa dos terópodes. Confira este belo documentário da BBC, vale cada minuto.
Giganotosaurus do episódio Land of Giants
© BBC

Os animais deste episódio são:
Como devem ter notado, na postagem optei por usar imagens de fundo preto dos animais, que são fichas de cada espécie, feitas pela própria BBC durante o lançamento do filme e disponibilizadas nas "Fact-Files" dos dinossauros no site oficial, algo como um arquivo. com fichas individuais de cada bicho. Hoje este arquivo deste documentário está desativado, não existe e por isso não podemos acessar as imagens no site da BBC. Apenas as fichas dos animais de Caminhando com os Dinossauros estão lá, além de Caminhando com as Bestas e Sea Monsters se não estou enganado.
Felizmente na internet há uma grande disseminação de arquivos e as fichas acabaram sendo salvas por alguns internautas que publicaram depois, em sites, blogs e foruns. Ao longo do tempo acumulei ao máximo estas fichas, como uma coleção e hoje me faltam fotos de poucas as espécies, mas me refiro às fotos oficiais como as apresentadas aqui.
Do episódio Terra de Gigantes, não encontrei imagem oficial do Telenkauen, nem do Pteranodon. A foto do Ornithocheirus suponho ser a mesma de Caminhando com os Dinossauros, então usei a foto correspondente. Do Episódio "O Garra Gigante" não encontrei a ficha do Protoceratops e do pterossauro Azhdarcho. Se alguém possui as fotos que faltam ou sabe onde encontrá-las, por favor avise via e-mail ou comentário.

Fontes

Um ancestral da baleia dava a luz em terra

Esqueleto de Maiacetus inuus
© Ideonexus
O nome do animal é Maiacetus inuus, um ancestral da baleia que viveu há mais ou menos 47 milhões de anos onde hoje é o Paquistão. Os responsáveis pelo achado foram alguns pesquisadores da Universidade de Michigan, que descobriram dois fósseis do Maiacetus, um macho e uma fêmea em um estado de conservação muito bom, em 2000 e 2004. Leia mais sobre este animal no resto da postagem.
No fóssil da fêmea puderam notar outro fóssil, o de um feto, prestes a nascer, mas com a cabeça em posição contrária aos outros animais marinhos. Geralmente as baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos dão à luz dentro da água, mas para isso o filhote primeiro bota a cauda para fora, em seguida o resto do corpo sai lentamente. Isso ocorre porque o animal é um mamífero, então não respira embaixo da água. Precisa sair à superfície respirar o ar da atmosfera porque usa pulmões para respirar. Se saísse a cabeça primeiro, até nascer o resto do corpo o animal morreria afogado. Porém, no Maiacetus, a cabeça do feto saía primeiro durante o parto, sugerindo aos paleontologistas que ele paria no solo e não na água. Este foi o primeiro feto encontrado de um ancestral das baleias, sendo que por este achado os pesquisadores chamaram o animal de Maiacetus que significa "Baleia Mãe" e inuus que é um deus romano da fertilidade. Os filhotes já nasciam com dentes e podiam alimentar-se sozinhos. O macho encontrado era maior que as fêmeas e consequentemente possuía dentes maiores, adaptados para caçar peixes. Mesmo tendo patas o Maiacetus não se distanciava da água, porque não poderia correr com pernas pequenas mais adaptadas ao nado. Devia ficar o tempo todo na água e saia para a terra para copular e ter os filhotes apenas, diz o pesquisador responsável.
Fonte


Titanoboa, a anaconda extinta!

Titanoboa e outros répteis ao fundo
©
Jason Bourque
Descoberta notável para a paleontologia é uma serpente parecida com a Anaconda ou Sucuri, com aproximadamente 13 a 15 metros segundo os paleontólogos, viveu na Colômbia e provavelmente no resto da América do Sul. Lendo o post todo você pode saber o que dizem os paleontologistas a respeito.

Seu nome é Titanoboa cerrejonensis, nome que significa Jibóia Titânica de Cerrejón, que é a mina de carvão onde encontraram os fósseis. Acredita-se que viveu como a Sucuri que hoje habita os rios e pântanos na Amazônia e Pantanal, além de matas dos países vizinhos. Devia se alimentar de crocodilos e tartarugas da época, ou pequenos mamíferos que se aproximassem da água para beber. Dificilmente seria venenosa, um animal deste tamanho usa sua força muscular para espremer a vímita até matar por sufocamento.
Talvez pudesse crescer ainda mais, porém somente fósseis podem comprovar tal hipótese. Não foi encontrado o crânio da cobra, mas as buscas continuarão.
Vértebra da Titanoboa à direita e de uma Anaconda de 5 metros à esquerda
Ray Carson / Universidade da Flórida
O animal viveu logo após a extinção dos dinossauros, no período Paleoceno, que segundo o paleontólogo Jason Head devia ser bem mais quente do que hoje para permitir um crescimento destes na serpente, pois animais de sangue frio se desenvolvem melhor em ambientes mais quentes. Isto pode ajudar a entender o clima da época, que devia girar em torno de 34º de
A estimativa de peso para esta serpente é de 1 tonelada, mas pode ser um tanto exagerada, somente novos estudos podem mostrar se realmente está correta.
Vale lembrar que já foram encontradas animais como estes vivos, seriam estes as cobras Sucuri Verde (Eunectes murinus) e Píton Reticulada (Phyton reticulatus), ambas consideradas enormes, sendo a primeira encontrada no Brasil e em outros países que abrigam parte da floresta Amazônica. A segunda proveniente da Ásia, área da Indonésia e Bornéu. A píton é considerada maior, já encontradas exemplares de 14 metros e quase 500 quilos, comprovadamente com vídeos, fotos e que possivelmente ainda hoje vive em cativeiro.
Sucuris ou como é mais conhecida mundialmente, Anaconda, são praticamente legendárias, há relatos de espécimes enormes, de mais de 15 metros, mas até hoje não se tem comprovação por meio de vídeos, fotos e medições reais que possam comprovar tal tamanho. Caçadores que vinham ao Brasil no início da colonização caçavam estes animais e há relatos de uma Anaconda de até 18 metros, mas parece ser somente história de caçador.

Caso você tenha interesse em ver o estudo publicado oficialmente, pode fazer o download do mesmo em formato PDF, clicando aqui!

Fontes


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Caminhando com os Dinossauros Especial : A Balada de Big Al (2000)

© BBC

Caminhando com os Dinossauros Especial: A Balada de Big Al, é um dos documentários da BBC da série Walking with...
Este especial conta a vida de um dinossauro do momento de seu nascimento ao dia de sua morte. O dinossauro em questão é Big Al, um Allosaurus encontrado nos Estados Unidos, o qual apresentava um fóssil com várias marcas de doenças e ferimentos, dando aos paleontólogos uma noção muito boa de como viveu, porque o fóssil estava muito bem preservado. Mergulhe nessa aventura e viva junto com Big Al, lendo o post completo!


Com os restos do Big Al, foi possível reconstruir sua vida toda, até sua juventude, pois ele morreu com apenas 15 anos, que para um Allosaurus é um adolescente entrando na idade adulta.
O documentário tem apenas 1 episódio e um Making off que é praticamente um 2º episódio, e a seguir você confere os resumos de cada um deles.

Episódio: A Balada de Big Al (The Ballad of Big All)
O primeiro episódio mostra a vida de Big Al, desde seu nascimento, sua luta pela sobrevivência ainda pequeno, escapando de predadores, encontrando alimento. Primeiramente vemos os ovos no ninho, nasce Big Al e seus irmãos.
© BBC
Logo saem explorar o embiente junto com a mãe Allosaurus, mas quando esta precisa ir caçar outro Allosaurus jovem acaba devorando um dos irmão de Al. Depois de escapar Al segue com seus irmãos caçando insetos.
© BBC
Mostram também uma armadilha natural, uma pequena lagoa com o fundo repleto de um tipo de areia movediça, material que faz os animais atolarem ao tentar beber água. No centro há um Estegossauro e ao seu lado um Alossauro que na tentativa de comer o cadáver do herbívoro também acabou preso. Logo surge outro predador da mesma espécie, uma fêmea, disposta a comer o grande dinossauro de placas preso no lodo. Al observa tudo do alto de uma colina, inclusive presenciando uma nova vítima do lodo, a fêmea de sua espécie que está se aventurando em busca da presa fácil.
© BBC
Depois o episódio mostra Al em sua aprendizagem pela sobrevivência, aprendendo a caçar, mesmo que com pouco sucesso. No início acaba falhando e precisa contentar-se em comer um lagarto pequeno, mas logo começa a pegar o jeito de emboscar as presas, já que não é muito veloz para pegar presas como Dryosaurus, extremamente rápido.
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Depois Al entra junto com vários de sua espécie em uma caçada a um gigantesco Diplodocus doente, que viaja com o bando através de uma planície de sal, onde antes havia um mar. Após algumas horas conseguem capturar a presa e fartam-se com comida.
Cena da caça aos Diplodocus© BBCAl espera o melhor momento pra atacar
© BBC

Big Al está crescendo e entrando na maturidade sexual, seu instinto indica que ele precisa achar uma parceira, sua crista sobre os olhos fica com cores vivas. Encontra uma fêmea, maior que ele e tenta investir em um cortejo, mas ela não está disposta a acasalar com Al e diante de sua insistência inicia uma violenta luta, machucando o jovem e inexperiente macho.
© BBC

Mesmo ferido, Al ainda pode sobreviver, agora com mais experiência, ele nunca mais enfrentará outra fêmea maior. Sua busca eterna por comida o leva a atacar os Driossauros, mas numa passada errada bate em uma árvore seca e acaba machucando o pé gravemente. Sem poder caminhar direito, muito menos correr, acaba ficando fraco demais e sem comida ou água por perto cai no leito seco de um rio, a esperar o momento da morte, que logo chega.
© BBC
Durante este episódio mostram como é que ele sofreu os ferimentos que deixaram vestígios nos ossos. Claro que não há como ter certeza como tudo ocorreu, mas as teorias apresentadas são muito boas.
© BBC
Neste episódio aparecem vários dinossauros, sendo eles:
© BBC
Making of: Big Al Descoberto (Big Al Uncovered)Neste episódio vemos como tudo foi feito, de onde vem as evidências, como filmaram a vida de Big Al. Mostram sua descoberta, onde foi encontrado, como estava o fóssil e focam nas características dos ferimentos encontrados nos ossos, e quais destes tinham maiores marcas de doenças entre outras curiosidades, que levaram os produtores a escolher este espécime para ser o astro do documentário.

Na versão em DVD, temos ainda como extras a galeria de fotos entre outras opções, como seleção de cenas pelo menu.
Foi lançado um livro infantil chamado Allosaurus: The Life and Death of Big Al, que tem algumas diferenças, como por exemplo, o fato de no documentário um Alossauro macho jovem ter devorado os irmãos de Al, enquanto que no livro é um Ornitholestes. No livro o Estegossauro aparece vivo e tentando afastar o par de Alossauros que seguem para devorá-lo. No filme ele já está morto. Ele caça alguns Driossauros no programa, que foram substituídos pelos Othnielias no livro, além de que ele tropeça em um monte de terra e machuca o pé, em vez de bater em um galho de árvore como no show.

A BBC elaborou um game muito legal, que chega a ser viciante. É muito simples, mas demorado para terminar e temos de jogar online no site. Você que vai jogar será o Big Al, ainda filhote e precisa seguir por uma espécie de tabuleiro que representa o local onde ele viveu e ali encontra perigos, comida entre outras aventuras. O objetivo é fazer ele crescer, caçar, reproduzir-se antes de morrer. Se desejar jogar, acesso o site "BBC - Big Al Game" e jogue à vontade, de graça!


Fontes